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Dilma
projeta conter gastos com mudanças
Presidente tenta agenda positiva com
redução de dez ministérios do governo
A presidente Dilma Rousseff deve
anunciar ainda esta semana, o redesenho do primeiro escalão do
governo, com uma possível redução de dez ministérios de um total
de 38 existentes. O assunto foi tema de reunião da presidente
durante o último sábado, em Brasília, antes de a presidente se
dirigir a Porto Alegre. Participaram do encontro no Palácio da
Alvorada os ministros Nelson Barbosa (Planejamento), Aloizio
Mercadante (Casa Civil) e Valdir Simão (CGU).
A presidente espera, com a reforma
administrativa, reduzir gostos de custeio da máquina federal e, ao
mesmo tempo, sinalizar uma mudança de postura do governo. O Planalto
já tem um ponto de partida para as mudanças, que tem sido alterado
a cada reunião em razão da discussões políticas. A avaliação é
de que a reforma não pode ser mais uma elemento desestabilizador da
base, em um momento político sensível com constantes debates sobre
impeachment. A presidente espera definir o corte de dez ministérios
até hoje para não iniciar rodadas de conversas com toda a base
aliada – não apenas com os partidos diretamente afetados pela
redução.
O assunto tem ocupado a agenda da
presidente ao longo da última semana. Na última sexta-feira, o
mesmo grupo se reuniu até o período da noite para realizar o
levantamento da estrutura de todos os ministérios. Ao todo são 38
pastas. O Planalto determinou um estudo sobre a estrutura física,
funcionários e o papel de cada secretário, além dos programas
prioritários de cada pasta que podem ser realocados para outras no
caso de fusão de ministérios.
A redução de ministérios é
ensaiada pelo governo há quase um mês. O ministro do Planejamento
anunciou o corte no dia 24 de agosto, em coletiva. Na ocasião, a
ideia surgiu como agenda positiva para minimizar o impacto da saída
do vice-presidente Michel Temer da articulação política.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de
21 de setembro de 2015.
Diminuem mortes em setembro no
trânsito de Porto Alegre
O mês de setembro terminou com uma
redução de 58,82% em acidentes com vítimas fatais no trânsito de
Porto Alegre, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Foram sete mortes em 2015 ante 17 em 2014. Houve redução de 21,88%
em acidentes (1.508 em 2014 ante 1.178 em 2015) e de 47,26% em
feridos (639 em 2014 ante 337 em 2015).
Os dados apresentam também queda de
44,44% em atropelamentos (117 em 2014 a 65em 2015), de 66,67% em
acidentes com bicicletas (21 em 2014 a 7 em 2015) e de 40,75% em
acidentes com motos (346 em 2014 a 205 em 2015).
Por outro lado, os números
divulgados ontem pela Coordenação de Informações e Estudos da
Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) apontam o
crescimento de 9,73% nos acidentes nos nove primeiros meses do ano.
De janeiro a setembro, foram
contabilizadas 15.512 ocorrências. Em igual período de 2014, foram
14.137. O diretor-presidente da EPTC, Vandelei Cappellari, disse que
os esforços serão intensificados para a redução principalmente da
gravidade dos acidentes. “Nesses três meses finais de 2015
redobramentos nossas ações em educação, fiscalização e
engenharia de tráfego para uma expressiva redução na violência do
trânsito.”
Fonte: Correio do Povo, página 15 de
3 de outubro de 2015.
Dólar comercial e dólar paralelo
Dólar
comercial é a modalidade de câmbio utilizada nas transações de
comércio Exterior.
É usado nas conversões para reais
tanto dos dólares obtidos nas exportações quanto para o pagamento
d dívidas contraídas no Exterior com as importações.
Essas operações são coordenadas
pelo Banco Central (BC) e atualmente há livre flutuação dos
preços. O BC só intervém para evitar desequilíbrios, quando as
cotações têm bruscas quedas ou elevações.
O dólar paralelo é o negociado no
mercado livre, ou seja, no câmbio negro. São várias as expressões
usadas nesse segmento, que, na verdade, é uma atividade ilegal. Quem
viaja para o exterior ou quem pretende trocar dólares adquiridos de
turistas estrangeiros no país precisa fazer a conversão no câmbio
turismo (dólar turismo) no Banco do Brasil ou em outros bancos
credenciados.
Fonte: Zero Hora, página 2 de 14 de
janeiro de 2002.
Dólar registra maior valor desde
2002
São
Paulo – O
dólar fechou ontem em R$ 3,95, com alta de 2,28%. É a segunda maior
cotação desde a implementação do Plano Real, em 1994. Só perde
para 10 de outubro de 2002, quando a moeda americana fechou em R$
3,99.
Nem mesmo o fato de o Federal Reserve
(Fed, o Banco Central norte-americano) ter adiado mais uma vez o
aumento dos juros básicos ajudou a conter a elevação do dólar.
Juros mais altos atraem capital para os títulos públicos
americanos, retirando recursos de países emergentes, como o Brasil.
Pesou mais o conturbado cenário
interno de deterioração das contas públicas, instabilidade
política e preocupações dos investidores com um novo rebaixamento
na nota de crédito do Brasil. Na semana passada, a agência Standard
and Poor's (S&P) já havia colocado o país no terreno
especulativo. O temor é que um novo rebaixamento provoque fuga de
capitais.
Pesou também o adiamento do anúncio
dos dados de arrecadação de tributos pela Receita Federal, de
10h30min para 15h30min, o que criou ruídos no mercado e contribuiu
para a tensão. As casas de câmbio vendiam ontem o dólar turismo
por até R$ 4,40.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de
19 de setembro de 2015.