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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Anistia critica omissão do Estado na morte de líder rural no Maranhão

A Anistia Internacional classificou como “falha sistêmica do Estado brasileiro” a morte do líder rural Antônio Izídio Pereira”, no Maranhão. Desaparecido desde o dia 20 deste mês, ele foi encontrado morto no dia 24 de dezembro.
A organização diz, em nota divulgada hoje (29), que, um dia antes do seu desaparecimento, Antônio Izídio havia dito que denunciaria o desmatamento, em Vergel, região a 50 quilômetros da cidade de Codó, no interior do Maranhão, onde residia. A localidade, segundo a Anistia, é habitada por pequenos agricultores que sofrem pressão de grileiros. “Antônio Izídio era uma das lideranças comunitárias que vinham denunciando a ação de madeireiros e grileiros nos últimos anos na região, sofrendo ameaças de morte e intimidações por conta disso”.
A Anistia informa ainda que não houve instauração de inquérito policial sobre o caso e que a morte não está sendo investigada. “O registro de óbito não foi feito e não foi realizada qualquer perícia sobre o corpo, que foi enterrado em uma “cova rasa” envolto em uma rede e um saco plástico”, diz a nota.
A organização destaca que acompanha o caso há cerca de três anos, em parceria com a Comissão Pastoral da Terra no Maranhão. Em 2013, a Anistia Internacional já havia denunciado as ameaças sistemáticas que Antônio Izídio e outras famílias da comunidade de Vergel vinham sofrendo. “O assassinato de Antônio Isídio revela uma falha sistêmica das autoridades no enfrentamento dos conflitos no campo e na garantia de proteção às comunidades rurais e quilombolas no país”.
Para a Anistia, houve omissão do Estado em proteger a vida de Antônio Izídio., pois entende que a liderança rural deveria ter sido incluída no Programa Nacional de Proteção a Defensores de Direitos Humanos. Segundo a organização, a equipe técnica do programa chegou a visitar a comunidade de Vergel, em 2013, e entrevistou com Antônio Isídio. “No entanto, nenhuma medida foi adotada para garantir a sua segurança”.
A Secretaria de Direitos Humanos (SDH) negou que tenha havido qualquer tipo de omissão no atendimento a Antônio Izídio. O órgão informou, por meio de nota, que o caso do agricultor não se encaixava nos critérios do programa. “As ameaças que ele sofria diziam respeito a uma disputa familiar por uma propriedade particular e não a um litígio provocado por uma liderança comunitária que ele pudesse exercer em prol da coletividade”, diz a SDH
A nota afirma ainda que a questão também foi analisada pelo promotor de Justiça Haroldo Paula de Brito, que esteve na região para ouvir Izídio e o suposto ameaçador, em 6 de novembro de 2014. “O promotor relatou não ter encontrado indícios de conflito na região, mas colocou à disposição do senhor Antônio o Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas, considerado mais adequado ao caso do que o Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos”.


Combate o roubo de cargas


O prejuízo causado pelo roubo de cargas em 2014 chegou a R$ 1 bilhão, de acordo com dados divulgados pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística). Tal tipo de ocorrência inflaciona os preços de mercado porque exige grandes investimentos das empresas transportadoras e mesmo elevação de custos no fluxo da indústria ao comércio, com reflexos no bolso do consumidor. Além disso, existe o risco de vida inerente à atividade, resultando, não raras vezes, em mortes de trabalhadores e de profissionais envolvidos nos deslocamentos, seja para conduzir, seja para proteger a carga.
Na última quarta-feira, a Polícia Civil gaúcha deflagrou a Operação TNT, com o intuito de desarticular uma quadrilha especializada nesse tipo de delito. O grupo faturou R$ 2 milhões em apenas quatro ataques feitos em Novo Hamburgo e em São Leopoldo. Cerca de 150 policiais cumpriram 28 mandados de busca e apreensão e outros seis mandados de prisão temporária, além de mandados de condução coercitiva para receptadores de aparelhos eletrônicos.
Esse tipo de ação é fundamental para inibir os criminosos e mesmo os que adquirem essa carga roubada, seja no varejo, seja no atacado. Esses produtos são introduzidos de forma criminosa no mercado, competindo com o comércio regular e crime organizado. A reação firma das autoridades mostra o poder público atento para o que precisa ser feito, investigando, indiciando e punindo os autores das condutas delituosas. A sociedade precisa colaborar e não consumir itens dessa atividade ilegal.


Fonte: Correio do Povo, editorial da edição de 18 de outubro de 2015, página 2. 

Compulsória aos 75 anos é aprovada


A Câmara dos Deputados aprovou ontem o projeto do Senado que regulamenta a aposentadoria compulsória aos 75 anos de idade. Atualmente, a aposentadoria compulsória ocorre aos 70 anos. Pela proposta, a idade passa para 75 anos para os servidores públicos da União, dos estados e dos municípios. O texto voltará para nova apreciação dos senadores, já que foi modificado na Câmara.




Fonte: Correio do Povo, página 4 de 24 de setembro de 2015. 


Construção da Avenida Farrapos em Porto alegre


Os primeiros estudos de planejamento de Porto Alegre, elaborado em 1914 pelo urbanista José Moreira Maciel, já previam a implantação da Avenida Farrapos. A construção dessa via começou em fevereiro de 1939, no mandato do prefeito Loureiro da Silva (1937-1943). Avenida, de 4.070 metros, foi entregue à população em 14 de novembro de 1940, durante as festividades do bicentenário da Capital.
A prefeitura destinou Cr$ 13,75 milhões (em valores da época) à sua construção, compreendendo desapropriações, demolições, movimento de terra, pavimentação, arborização, canalização de água e esgotos. Foram feitas 326 desapropriações, pagando-se Cr$ 5,512 milhões por imóveis.
O principal objetivo da obra era ligar o Quarto Distrito ao centro de Porto Alegre. Até então, a única ligação era o Caminho Novo, antigo nome da Avenida Voluntários da Pátria.

A Farrapos é a via radial que liga Porto Alegre aos principais municípios industriais vizinhos. 


Consumo de energia recua 5,9% no mês


Boletim InfoMercado da CCEE revela que entre 1º e 13 deste mês o consumo no país recuou 5,9% enquanto a geração de energia elétrica caiu 4,2% em relação a 2014. Foram entregues 61.402 MW médios ao sistema Interligado Nacional (SIN).


Fonte:Correio do Povo, página 6 de 16 de outubro de 2015.



Consumo de energia no país diminui 2,9%


O consumo de energia elétrica no país em julho caiu 2,9% ante igual mês do ano passado, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia. A maior diminuição no mês foi constatada no consumo residencial (-5%), amais elevada nos últimos dez anos. A região Sudeste foi a que mais economizou, com destaque para o Rio de Janeiro (-11%). Também houve queda significativa nas regiões Norte (-8,2%) e Sul (-5%), Entre janeiro e julho deste ano, a redução chegou a 1,4%.




Fonte:Correio do Povo, página 6 de 8 de setembro de 2015.