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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Alexandre Garcia faz grave denúncia e coloca Chico Buarque contra a parede; veja vídeo


Orçamento: rombo pode somar R$ 117,9 bi

Relator fixa um teto de R$ 55 bilhões para pagamento de 'pedaladas fiscais' do governo em 2015


Brasília – O relator da proposta que altera a meta fiscal de 2015, deputado Hugo Leal (PROS-RJ), apresentou ontem seu parecer limitando em R$ 55 bilhões o pagamento neste ano pelo governo federal aos bancos públicos referentes às chamadas “pedaladas fiscais”. Com essa decisão, ele deixa a possibilidade de a União ter um rombo de R$ 117,9 bilhões este ano, o maior da história.
As “pedaladas fiscais”, o atraso do repasse de recursos aos bancos federais para cobrir os gastos com programas sociais e subsídios, são práticas condenada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Leal fixou o déficit da União (governo central) em R$ 51,8 bilhões (0,9%). Mas ele prevê que o déficit aumente para R$ 117,9 bilhões caso sejam frustradas receitas de leilões do setor de energia, estimadas em R$ 11,1 bilhões, e caso o governo faça o pagamento de passivos ainda em discussão, de R$ 55 bilhões. A meta do governo central é de R$ 117,9 bilhões e do setor público consolidado, de R$ 114,96 bilhões, porque estados e municípios terão esforço positivo.
A União está autorizada, nessas circunstâncias, a ter déficit de até R$ 117,9 bilhões (2,05% do Produto Interno Bruto), ou desempenho ainda pior, se estados e municípios superarem sua cota. O resultado do setor público a ser alcançado cai para algo entre déficit de R$ 48,9 bilhões (0,85% do PIB) e de R$ 114,96 bilhões (2% do PIB)”, diz o parecer. Leal limitou o pagamento das pedaladas fiscais”, após deputados da oposição terem advertido que a primeira proposta do governo infringia a Lei de Responsabilidade Fiscal ao permitir uma meta fiscal flexível para 2015.
Deixar a meta se um piso não contribuiria para o restabelecimento da confiança indispensável à superação do momento adverso”, disse o deputado no relatório. O parecer de Leal será votado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) na próxima terça-feira.


Fonte: Correio do Povo, página 8 de 30 de outubro de 2015.


Pacto Federativo: projeto volta para debate na Câmara


As votações em segundo turno da PEC 172/12, que trata do Pacto Federativo, do projeto que disciplina a compra de terra por estrangeiros no país e a apreciação dos 32 vetos presidenciais a projetos aprovados pelo Congresso são as prioridades da Câmara dos Deputados nesta semana. Votações como do Estatuto da Família e da flexibilização do Estatuto do Desarmamento também estão previstas.



Fonte: Correio do Povo, página 4 de 21 de setembro de 2015.


Pacote fiscal: Tombini pede aprovação rápida


O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que a medidas do pacote precisam se apresentadas com rapidez pelo Congresso para que o Brasil retome o crescimento. No Senado, ele admitiu que a situação piorou após a perda do grau de investimento.



Fonte: Correio do Povo, capa da edição de 16 de setembro de 2015.