O
Rio Grande do Sul está passando por uma forte crise financeira, mas
antes de qualquer coisa, preciso fazer alguns relatos.
Nesta terça-feira, dia 2 de
setembro, uma mulher segurou a mochila de um brigadiano que cuida do
canil da Brigada Militar. Ela é esposa de um ex-brigadiano que foi
expulso da Brigada Militar. Ela pretende concorrer no próximo ano a
vereadora.
Quando o governador estava na
Expointer no último domingo, dia 30 de agosto, na frente de sua
casa, na zona sul de Porto Alegre, tinha um casal de brigadianos da
reserva que protestavam na frente da casa de José Ivo Sartori. Estes
dois militares são da reserva e trabalhavam na Casa Militar durante
o governo Tarso Genro.
Aonde eu estou querendo chegar? O que
eu quero dizer que o país está enfrentando um forte recessão
técnica e que o Rio Grande do Sul está passando pela pior crise
econômica de sua história, mas é importante salientar que há
algumas pessoas querendo que a coisa pareça muito pior do que é por
motivos eleitorais.
Ninguém comenta, mas o grande
responsável por esta crise que o Estado do Rio Grande do Sul
enfrenta são os mesmo, na maioria das vezes que estão protestando
contra o governo Sartori. A CUT, a Fessergs, O Cpers/Sindicato, o PT
e os demais partidos de esquerda e dos movimentos sociais. Eles
sempre foram contra as mudanças estruturais que o estado tinha que
ter feito no passado, como a reforma da previdência estadual,
privatização de empresas ultrapassadas e obsoletas, como a Corag, O
Instituto Gaúcho de Silos e Armazéns e assim por diante. Ninguém
fala, mas esta gente é contra porque nestas instituições e em
muitas fundações estaduais que são verdadeiros cabides de empregos
no governo estadual, tem várias pessoas que são militantes destes
partidos e destes movimentos sociais.
Em nenhum momento eu vi eles
responsabilizarem o ex-governador Olívio Dutra, que mandou a Ford
para a Bahia, nem o senhor Tarso Genro, que com a sua incompetência,
terminou de matar o Rio Grande do Sul, já que ele tirou da
iniciativa privada as estradas que estavam privatizadas, limpou os
cofres do Estado, e gastou todos os valores dos depósitos judiciais.
Os
ex-governadores Antônio Britto, Germano Rigotto e Yeda Crusius
tentaram fazer reformas no Estado, mas estas entidades sempre foram
contra. Britto promoveu algumas privatizações e só não fez mais
porque não conseguiu se reeleger. Britto, foi um dos poucos
governadores, assim como Yeda Crusius que conseguiram ter superávit
em seus governos. Yeda Crusius conseguiu devolver aos cofres gaúchos
boa parte dos valores sacados dos depósitos judiciais, mesmo com a
forte oposição dos movimentos sociais e dos partidos de esquerda,
em especial, o PT. Como o Estado é um verdadeiro elefante branco e
tem várias pessoas que se aposentam muito cedo, era certo que um dia
isso iria acabar com a quebra do Estado. Este dia chegou, mas os
movimentos de esquerda até agora não fizeram a sua mea
culpa
e assumiram a sua responsabilidade.
*Editor
do site RS Notícias
Artigo escrito no dia 3 de setembro de
2015.