- Do grego “polymathés”, aquele que aprendeu muito.
- Pessoa cujo conhecimento não está restrito a uma única área.
- Um dos polímatas mais conhecidos do mundo foi Leonardo Da Vinci. Entre os brasileiros costumam ser citados Ruy Barbosa e Gilberto Freyre.
“Quando você vai construir uma casa, confia todo o trabalho a um
encanador? Obviamente não. E se quisesse curar um câncer? Usaria o
mesmo critério para cobrir todos os aspectos envolvidos? Não até
agora. Nos últimos 50 anos, a luta contra o câncer tem sido
encarada como oramo de uma única ciência – a biologia e outras
áreas da saúde. Isso em parte porque havia muito a se aprender a
respeito do câncer e de como ele funciona. Mas as coisas estão
mudando. Para construir o ambiente mais favorável à cura do câncer,
é preciso assumir uma abordagem que inclua um espectro mais amplo de
especialistas – uma perspectiva multidisciplinar. Em outras
palavras, pesquisas do câncer precisam incluir não apenas
profissionais da área médica, mas físicos, matemáticos, químicos,
engenheiros. “Encontrar pessoas que genuinamente consigam trabalhar
em várias áreas ao mesmo tempo é complicado: é difícil ser
polímata”, afirma Sir Paul Nurse, vencedor do Nobel com pesquisas
sobre câncer.”
Cancer Reasearch UK, 27/3/2015
Fonte: ZH Poa, página 3 de 3 de maio de 2015.