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sábado, 21 de novembro de 2015

A origem da cerimônia de casamento

A cerimônia de casamento nasceu na Roma antiga. Todo o ritual da noiva se vestir especialmente para a ocasião veio de lá e virou uma tradição. Foi em Roma ainda que aconteceram as primeiras uniões de direito e a mulher passou a ter liberdade de casar por sua livre vontade. Uma antiga tradição romana, que consistia em partir um pedaço de pão sobre a cabeça da noiva, a fim de lhe desejar fertilidade, deu origem ao bolo de noiva. Na Idade Média surgiu o bolo de noiva com mais de um “andar”. Os convidados traziam pequenos bolos que eram colocados um em cima dos outros e os noivos tentavam então beijar-se sobre os bolos sem os derrubar para dar sorte e prosperidade.
Também na Idade Média vieram os costumes como o vestido de noiva. Ao contrário da atual tradição, o vestido de noiva não era branco. Azul era o símbolo tradicional da pureza, embora o vestido pudesse ser de qualquer outra cor. Já os Cruzados que regressavam da Terra Santa trouxeram consigo uma tradição Islâmica: a flor de laranjeira. Estas flores eram, no entanto, muito caras e apenas os nobres podiam comprar.

Lua de mel

A origem da lua de mel tem pelo menos duas versões. Na primeira, teria surgido do costume de celtas, teutões e vikings, entre outros povos, em que os recém-casados passavam um mês bebendo hidromel, uma espécie de vinho feito com mel. A outra, seria consequência dos chamados casamentos por captura. Era assim: um homem apaixonava-se por uma mulher, capturava a amada (muitas vezes contra a sua vontade) e a escondia por um mês (de uma lua cheia até a outra) em algum lugar afastado. Durante esse período, eles bebam uma mistura afrodisíaca, adocicada com muito mel, até que ela se rendesse, ficasse grávida ou sua família desistisse de procurar por ela. Então os noivos reapareceriam e formalizavam o casamento.


Fonte: Zero Hora, página 2 de 19 de novembro de 2004.