A
cerimônia de casamento nasceu na Roma antiga. Todo o ritual da noiva
se vestir especialmente para a ocasião veio de lá e virou uma
tradição. Foi em Roma ainda que aconteceram as primeiras uniões de
direito e a mulher passou a ter liberdade de casar por sua livre
vontade. Uma antiga tradição romana, que consistia em partir um
pedaço de pão sobre a cabeça da noiva, a fim de lhe desejar
fertilidade, deu origem ao bolo de noiva. Na Idade Média surgiu o
bolo de noiva com mais de um “andar”. Os convidados traziam
pequenos bolos que eram colocados um em cima dos outros e os noivos
tentavam então beijar-se sobre os bolos sem os derrubar para dar
sorte e prosperidade.
Também
na Idade Média vieram os costumes como o vestido de noiva. Ao
contrário da atual tradição, o vestido de noiva não era branco.
Azul era o símbolo tradicional da pureza, embora o vestido pudesse
ser de qualquer outra cor. Já os Cruzados que regressavam da Terra
Santa trouxeram consigo uma tradição Islâmica: a flor de
laranjeira. Estas flores eram, no entanto, muito caras e apenas os
nobres podiam comprar.
Lua
de mel
A
origem da lua de mel tem pelo menos duas versões. Na primeira, teria
surgido do costume de celtas, teutões e vikings, entre outros povos,
em que os recém-casados passavam um mês bebendo hidromel, uma
espécie de vinho feito com mel. A outra, seria consequência dos
chamados casamentos por captura. Era assim: um homem apaixonava-se
por uma mulher, capturava a amada (muitas vezes contra a sua vontade)
e a escondia por um mês (de uma lua cheia até a outra) em algum
lugar afastado. Durante esse período, eles bebam uma mistura
afrodisíaca, adocicada com muito mel, até que ela se rendesse,
ficasse grávida ou sua família desistisse de procurar por ela.
Então os noivos reapareceriam e formalizavam o casamento.
Fonte:
Zero Hora, página 2 de 19 de novembro de 2004.