“A Instituição
será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos
aqueles que não pensam, não questionam, não se importam, não se manifestam”
Gen
Marco Antonio Felicio da Silva
Exemplos, no dia a dia, não faltam para
que se compreenda a mente daqueles que agem como erva daninha, crescidos
politicamente à sombra escura e ideologicamente viscosa do PT, na qual vicejam
escândalos como o mensalão e o Petrolão, prenhes de mentiras e de
desonestidades de toda ordem, que possibilitam manobras escusas para
permanência no poder e para enriquecimentos ilícitos, embora os inúmeros e
maléficos prejuízos que causam à Nação.
Entretanto, jamais tinha visto algo tão
mesquinho e desonesto para com a Pátria e a segurança da Nação, tendo em vista
a concretização de objetivos ideológicos e esdrúxulos, oriundos da organização
comunista Foro de São Paulo, do que a proposta feita pelo ex-vereador e
ex-deputado estadual pelo PT, Pedro Dallari, atual coordenador da “Comissão da
Infâmia”, em pleno Congresso Nacional. Propôs ele, aos deputados e senadores, a
diminuição dos orçamentos militares, que contemplam projetos estratégicos, na
área de Defesa do País, tendo como objetivo forçar os chefes militares a
reconhecer violações de direitos humanos, arroladas por tal comissão e, segundo
ele, ocorridas durante os governos militares.
“Acho que o Parlamento tem importante papel
porque vota o Orçamento desse país e as Forças Armadas têm recebido enorme
apoio. Os maiores investimentos ou gastos públicos individuais são com as
Forças Armadas. O maior investimento é o submarino de propulsão nuclear, da
Marinha. O Parlamento aprovou orçamento substancioso para compra da frota de
jatos da FAB, os aviões Grippen. Há investimento também substancioso de
recursos para a Embraer desenvolver o cargueiro que irá substituir o avião
Hércules. O Congresso vota o Orçamento, mas não há reciprocidade no entanto. O
gesto de apoio não está sendo retribuído com o reconhecimento do que houve no
passado. Não há contribuição no sentido da reconciliação, que só virá com esse
reconhecimento - disse Dallari, que participou de audiência pública sobre o
relatório da CNV no Senado, nesta quinta-feira.”
Tais
projetos, o que demonstra o baixo nível de conhecimento e visão estratégica de
País do Sr. Pedro Dallari, não são de interesse exclusivo das Forças Armadas,
mas, de toda a Nação brasileira, não só quanto à sua defesa e aos seus
interesses estratégicos de natureza militar, mas, também, como fator
preponderante na geração de tecnologias de ponta, responsáveis pela melhoria da
qualidade de vida do nosso povo bem como pela agregação de valor tecnológico a
produtos diversificados e com maior sofisticação, incrementando a nossa pauta
de exportação pela maior competitividade adquirida em face do mercado
internacional. Ainda, há que lembrar, ao Sr. Pedro Dallari, que é também do
interesse da Presidente da República que se cumpra os orçamentos em tela, pois,
possibilitam eles a consecução de políticas do próprio governo a que serve.
No delírio ideológico que permeia as ações
da famigerada comissão, visando a desmoralização da Instituição Armada, o Sr.
Pedro Dallari, como ocorre claramente nas hostes petistas e revanchistas, não
se preocupa em prejudicar o povo brasileiro desde que atinja os objetivos
bolivarianos do PT e do Foro de São Paulo. Não quer a conciliação. Quer a
segregação e desmoralização das Forças Armadas.
O Sr. Pedro Dallari demonstra que os
valores que professa, juntamente com os seus companheiros de comissão, são
diferentes dos que cultuamos na caserna, na qual a verdade, a honestidade, a
probidade, a coragem moral e o sentimento patriótico estão muito acima de
valores materiais ou da cultura do ódio, da desagregação, da desmoralização e
do revanchismo. A relação de culpados, apresentada no relatório da “Comissão da
Infâmia”, sem qualquer critério, a não ser o objetivo maior de imputar a homens
íntegros, reconhecidamente excelentes servidores da Nação, lideranças da cadeia
de comando de então, crimes que não cometeram, é prova inconteste do acima
citado.
O Sr. Pedro Dallari, ao fazer tal proposta,
demonstra que não tem a mínima noção de que para um verdadeiro chefe militar o
mais importante é o espírito do soldado que ele comanda e não o armamento que
ele porta. Um chefe militar ameaçado pela redução de orçamentos, ao contrario
do que pensa e, consequentemente age o Sr. Pedro Dallari, jamais aceitaria tal tipo
de imposição, ferindo o pundonor militar e aviltando a Instituição da qual é
integrante, atingindo a imagem e as tradições
de bem servir à Nação, incorporadas ao longo da verdadeira História Pátria que se confunde com
a história e formação das Forças Armadas, muitas das vezes com o sacrifício da
própria vida dos militares.
As Forças Armadas jamais se vergarão ao
revanchismo vindo da sombra escura e ideologicamente
viscosa do PT.