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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Lucro do Santander Brasil cresce 13,2% em 2015, para R$ 6,6 bilhões

por GIULIANA VALLONE



O Santander Brasil, maior banco estrangeiro no país, registrou aumento de 13,2% em seu lucro líquido em 2015 na comparação com o ano anterior, a R$ 6,624 bilhões, informou o banco nesta quarta-feira (27).

O lucro líquido recorrente exclui despesas com ágio na aquisição de outras sociedades controladas pelo banco.

A alta foi resultado da expansão do crédito e das receitas com tarifas sendo contrabalançadas por maiores despesas com provisões para perdas com inadimplência, mesmo com estabilidade dos calotes.

No quarto trimestre, o banco teve lucro líquido recorrente de R$ 1,6 bilhão, queda de 5,9% em relação aos três meses anteriores, mas alta de 5,7% ante o mesmo período de 2014.

No final de 2015, a carteira de crédito do banco somava R$ 260,988 bilhões, aumento de 6,3% em 12 meses e queda de 0,4% ante setembro. Um destaque foi o segmento grandes empresas, com alta de 12,1% em um ano.

Já os empréstimos imobiliários tiveram salto de 21,6%. O consignado disparou 29,2% em 12 meses, impactado pela parceria com o Banco Bonsucesso, em fevereiro de 2015.

O índice de inadimplência acima de 90 dias foi de 3,2%, estável sobre o trimestre anterior e queda de 0,1 ponto percentual em relação ao final de 2014.

De acordo com Sérgio Rial, presidente do banco desde o início do mês, a estabilidade do índice é resultado do foco na qualidade dos ativos na carteira de crédito do Santander,

"O banco se preparou já em 2014 para as condições mais adversas no mercado de crédito", afirmou, em sua primeira conferência no cargo.

Ainda assim, Rial acredita que o sistema financeiro brasileiro pode enfrentar um aumento na inadimplência neste ano.

"O quadro em 2016 após 18, 20 meses de recessão, o espaço começa a se tornar mais difícil. Então não é improvável que o sistema como um todo tenha que lidar com níveis [de inadimplência] maior do que nós vimos", disse.

A expansão do crédito também será prejudicada pelo cenário macroeconômico, segundo o executivo. Para ele, o crescimento dos empréstimos no país deve ficar abaixo da inflação em 2016.

De forma geral, as projeções do Santander para a economia neste ano são de contração do PIB, inflação mais baixa e taxa básica de juros estável (atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano), segundo o executivo.

A despesa do Santander Brasil com provisão para perdas com calotes entre outubro e dezembro somou R$ 3,497 bilhões, um salto de 17,6% em relação ao trimestre anterior.

MATRIZ

Em conferência para anunciar o resultado da matriz espanhola, a presidente do Conselho de Administração do banco, Ana Botín, disse que a instituição financeira espera melhora do lucro da instituição financeira no Brasil em 2016.

No ano passado, o resultado do banco no país foi responsável por 19% do lucro líquido do grupo no mundo.

Botín disse que o banco seguirá centrado no crescimento orgânico, e que se compromete a cumprir as metas de seu plano estratégico de 2018, concentrando-se no crescimento de clientes.

A matriz teve queda de 98% do lucro no quarto trimestre na comparação anual, de € 1,46 bilhão para € 25 milhões, afetada por encargos no Reino Unido e pela desaceleração da receita no Brasil, dois de seus mercados mais importantes.

O maior banco da zona do euro em valor de mercado teve lucro recorrente para o grupo estável contra o quarto trimestre do ano anterior, a € 1,46 bilhão, um pouco abaixo do esperado pelo mercado. Incluindo encargos extraordinários, o lucro líquido ficou em apenas € 25 milhões.

O banco, que tem estado há tempos sob escrutínio por conta de seus índices de capital, mostrou progresso nesse sentido no quarto trimestre. Os índices sob o critério mais estrito subiram para mais de 10%, cumprindo as metas do Santander.

Compensações para clientes britânicos pela comercialização problemática de seguros de proteção de pagamentos corresponderam a quase metade do € 1,44 bilhão em encargos extraordinários, enquanto o lucro excluindo esses itens sentiu o impacto do declínio de seu negócio brasileiro, afetado pela recessão que assola o país.

Botín está liderando esforços na área de crédito do banco, com o crédito líquido a clientes subindo 7,6% durante o acumulado de 2015.
Fonte: Folha Online - 27/01/2016 e Endividado

Fiat é condenada a indenizar funcionário constrangido em revistas íntimas


TST mudou decisões anteriores e fixou indenização de R$ 20 mil por danos morais; caso ocorria na fábrica de Betim (MG)

A Fiat foi condenada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) a indenizar um metalúrgico submetido a revista íntima de forma vexatória. A Terceira Turma reformou as decisões das instâncias anteriores e fixou, por unanimidade, o montante indenizatório em R$ 20 mil pelos danos morais causados ao trabalhador.

O empregado trabalhava na fábrica da  em Betim (MG) e, na reclamação trabalhista, ele conta que constantemente era submetido a revista pessoal – onde tinha todas as partes do corpo apalpadas por seguranças armados, inclusive nas nádegas, para vistoriar o bolso traseiro da calça. Além disso, ele ressalta que outros empregados conseguiam ver o local do procedimento, o que causava ainda maior constrangimento.

Na defesa, a Fiat alegou que a revista era realizada de forma aleatória e individual, podendo recair sobre qualquer empregado. Ainda foi garantido que a prática ocorria com total respeito e sem toques em partes íntimas.

O TST mudou as decisões da  3ª Vara do Trabalho de Betim (MG) e do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG), que negaram o pedido de indenização por entenderem que não ficou demonstrada a prática de ato ilícito decorrente de conduta dolosa ou culposa do empregador, e que causasse dano à esfera moral do empregado.

"Se a empresa desconfiava de seus empregados, que adotasse outros meios de fiscalização, capazes de impedir delitos, preservando, no entanto, a intimidade de cada um", diz a decisão assinada pelo ministro Alexandre Agra Belmonte.

Procurada pelo iG, a Fiat não se posicionou até o momento desta publicação.
Fonte: IG Notícias - 27/01/2016 e Endividado


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Publicado por Paradoxos em Domingo, 17 de janeiro de 2016

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Governo aumenta impostos para arrecadar R$ 20,6 bilhões


Entrevista do Ministro da Fazenda Joaquim Levy.(Wilson Dias/Agência Brasil)
               Maior arrecadação virá da elevação do PIS/Cofins sobre combustíveis e do retorno da Cide, disse
               o  ministro  da  Fazenda,  Joaquim  Levy.  em  entrevista  à  imprensa Wilson Dias/Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou, há pouco, medidas de aumento de tributos para reforçar a arrecadação do governo. De acordo com o ministro, o objetivo é obter este ano R$ 20,6 bilhões em receitas extras. A maior arrecadação virá da elevação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis e do retorno da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

O aumento conjunto dos dois tributos corresponderá a R$ 0,22 por litro da gasolina e R$ 0,15 por litro do diesel. O governo espera obter R$ 12,2 bilhões com a alta, que entrará em vigor em 1º de fevereiro.

Por causa da regra da noventena, que estabelece que a elevação de tributos das contribuições só pode entrar em vigor 90 dias depois do anúncio, o governo temporariamente elevará apenas o PIS e a Cofins em R$ 0,22 por litro da gasolina e R$ 0,15 por litro do diesel. Depois desse prazo, o reajuste do PIS/Cofins cai para R$ 0,12 para a gasolina e para R$ 0,10 para o diesel. A Cide subirá R$ 0,10 por litro da gasolina e R$ 0,05 por litro do diesel.
Alegando não ser responsável pelo preço dos combustíveis, Levy evitou comentar se a medida se refletirá em preços mais altos para os consumidores. “O preço vai depender da evolução do mercado e da política de preços da Petrobras. Essa decisão não é do Ministério da Fazenda, mas da empresa”, declarou. Teoricamente, a estatal tem condições de reduzir os preços nas refinarias para absorver o aumento dos tributos. Isso porque a gasolina e o diesel atualmente estão acima do preço internacional do petróleo.
Além dessa, o ministro anunciou mais três medidas, entre as quais o aumento do IPI sobre os atacadistas de cosméticos. Um decreto vai equiparar o atacadista ao industrial. Até agora, apenas as indústrias pagavam o tributo. Segundo Levy, o objetivo é tornar mais homogênea a incidência do imposto na cadeia produtiva do setor. Com essa medida, o governo pretende reforçar a arrecadação em R$ 381 milhões em 2015.
Outra medida é o aumento do PIS e da Cofins sobre os produtos importados. A alíquota subirá de 9,25% para 11,75%. Levy explicou que a alta foi necessária para corrigir a distorção provocada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que eliminou o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da base de cálculo do PIS/Cofins das mercadorias importadas.
“Com a decisão do Supremo, o produto importado pagava menos PIS/Cofins que o produto nacional”, disse o ministro. O governo espera obter R$ 700 milhões neste ano com os tributos sobre as mercadorias importadas.
Outra decisão diz respeito ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no crédito para pessoas físicas, cuja alíquota dobrará de 1,5% para 3% ao ano. A alíquota de 0,38% cobrada na abertura da operação de crédito está mantida. Dessa forma, o tomador de crédito, que pagava 1,88% ao ano, passará a pagar 3,38%. De acordo com a Receita Federal, o aumento renderá R$ 7,4 bilhões aos cofres federais este ano.