31 de Março, 12 de Abril e o memorial a João Goulart
Caros amigos
Contrariando
até o comunista Oscar Niemayer, o governo do Distrito Federal pretende
dar continuidade a um insano projeto do irresponsável
e desonesto governador Agnelo Queiroz, do PT, e construir, com dinheiro
de "não se sabe d'aonde", em plena crise financeira nacional, um
memorial para um presidente que, antes de ser deposto pela vontade
popular, abandonou o cargo e fugiu para o Uruguai!
João Goulart sequer foi eleito presidente! Era candidato a vice na chapa de oposição a Jânio Quadros, ou seja, era um vice que
devia gozar de muito menos prestígio junto ao titular do que o atual, Sr Michel Temer.
Não
era evidentemente comunista, era, isto sim, um oportunista, discípulo e
conterrâneo de Getúlio Vargas e, como ele, pecuarista
de sucesso, dono de extensas propriedades rurais no Brasil e no
exterior.
Sua
fuga para o Uruguai não o afastou da atividade rural, pelo contrário,
permitiu-lhe intensificar a dedicação ao mister produtivo,
do qual, imagino, só se desviou para seguir os passos do líder Getúlio,
de cuja consagração, como ditador por mais de 17 anos, julgava-se
herdeiro.
Na
busca de repetir a conquista, aproveitando-se da oportunidade que o
acaso lhe oferecia, misturou-se à eterna esquerda radical
- dissimulada, incompetente e traiçoeira - que, sempre atenta às brechas
da circunstância, como um câncer, infiltrou-se no organismo do estado
ao ponto de, em dado momento, declarar-se "no governo, à espreita do
poder”!
Populista por formação, o pecuarista João Goulart julgava ser mais esperto do que seus aliados vermelhos e, desprezando a inteligência de todos os brasileiros, praticava uma política pendular entre a direita produtiva e a esquerda totalitária, obtendo como resultado o caos político, econômico e social que acabou por contaminar o tecido militar na forma de indisciplina e quebra da hierarquia.
Em
uma visão míope da situação, agravada pela fragilidade de sua
personalidade face à delirante influência de seu cunhado, o incendiário
Leonel Brizola, Jango, a despeito do aconselhamento de seus mais
honestos amigos, imaginando ter seus “aliados” sob controle, deixou-se
levar pela ilusão da radicalização, apesar de todos os indícios e
evidências de que seria vítima da índole traidora que,
historicamente, caracteriza a obra da ideologia que dele se valia para
conquistar o poder.
Jango estava no limbo de sofrer um golpe que, além de tirá-lo do governo, com certeza, o levaria à morte no paredão, como reza
a cartilha e a tradição comunistas!
Salvou-o do triste e violento fim o contragolpe que, em 31 de março de 1964, representando a vontade nacional, mudou, para
sempre, o rumo e o destino do Brasil.
Vivemos,
hoje, situação semelhante à daquela época, todavia, a vontade nacional,
outra vez, dá-se conta de que tem estado às margens
da armadilha de que livrou-se há 51 anos e volta às ruas para manifestar
seu repúdio
à "nova traição dos mesmos traidores" que,
desesperados,
evocam um “exército do stédile” e até o nome e a triste memória de João
Goulart (sua quase vítima de outrora, ou,
o presidente que foi sem nunca ter sido) para criar no imaginário
popular obstáculos à reação e à revolta que lhes está a frustrar mais
uma tentativa de golpe!
A resposta à proposta inócua, intempestiva e inoportuna de um memorial à João Goulart será dada no próximo dia 12
de abril e
estará embutida no conjunto do repúdio à todas as propostas -
retrógradas, castradoras e desonestas - dos traidores que novamente
ocupam o governo em busca
do poder total.
O
bom senso recomenda que retrocedam ou que aproveitem as promoções e
comprem, com antecedência, suas passagens, só de ida, desta
vez, para o “Reino Encantado de Maduro”, ao norte do Brasil.
Gen Bda Paulo Chagas