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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Bolsa de Xangai fecha em baixa de 0,26%

Da Agência Lusa
A bolsa de Xangai, principal praça financeira da China, fechou hoje (5) em queda de 0,26%, para 3.287,71 pontos, o que representa estabilidade após quedas de 6,85% nessa segunda-feira.
Shenzhen, a segunda praça financeira do país, recuou 1,36%, para 11.468,06 pontos, uma queda mais suave quando comparada aos 8,16% de ontem.

A Comissão Reguladora do Mercado de Valores da China (CRMV) disse que considera pouco provável a venda em massa de ações nos próximos dias, apesar de 1 bilhão de títulos serem desbloqueados no próximo dia 11.
O porta-voz da CRMV confirmou que existe cerca de 1 bilhão de títulos nas mãos de grandes acionistas a quem o regulador proibiu a venda em 8 de julho do ano passado, como medida para conter as fortes quedas nas bolsas chinesas, durante um prazo de seis meses.
A medida aplica-se apenas a “grandes acionistas” (titulares de 5% ou mais das ações de uma empresa), que não podiam desfazer-se delas até o fim do prazo e a reabertura do mercado, na próxima segunda-feira (11).
A situação explica, em parte, as fortes quedas registradas nessa segunda-feira (de 6,85% na praça de Xangai e 8,16% em Shenzhen), devido à antecipação de perdas por parte de alguns investidores que queriam evitar quedas maiores nos próximos dias.
Mesmo assim, o porta-voz da CRMV informou que não são esperadas vendas massivas no dia 11, uma vez que, por amostragem, quando os grandes acionistas se desfazem de elevados volumes de ações, em 60% dos casos fazem em bloco e mediante transferências de títulos previamente negociadas.
Nos últimos anos, acrescentou, apenas se libertaram dos títulos, vendendo-os de forma direta no mercado, cerca de 0,7% dos investidores.



Governo estuda subir imposto dos mais ricos


Em Paris, ministro da Fazenda falou sobre esforços para equilibrar as contas


Paris – O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse ontem, na França, que um aumento no Imposto de Renda da Pessoa Física - “sobre rendas mais altas”, em suas palavras – é uma possibilidade em estudo dentro do governo para ajudar no equilíbrio das contas públicas e viabilizar “uma ponte fiscal sustentável”. Levy observou que, atualmente, o Brasil tem menos impostos sobre a pessoa física do que a maioria dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), onde participou de reunião.
Ele lembrou, entretanto, que propostas de aumento dos impostos dos ricos já foram recusadas no ano passado. “Nem sempre é fácil tributar a renda mais alta”, afirmou. O ministro havia declarado no último sábado que o governo estuda a criação de um possível imposto temporário para aumentar a arrecadação, após o governo ter enviado ao Congresso projeto de orçamento de 2016 com a precisão de déficit de R$ 30,5 bilhões, o que representa 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Atualmente, as alíquotas de IR variam de 7,5% a 27,5% no país e existem apenas quatro faixas.A alíquota mais alta atinge todas as rendas acima de R$ 4.664,68. Entidades e associações como o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário defendem que a tributação sobre o lucro, a renda e o patrimônio são opções mais justas do que as que incidem sobre o consumo. Essas entidades também vêm cobrando há anos maior desoneração das faixas dos contribuintes com menor renda.
De 2012 a 2013, o número de brasileiros com renda mensal superior a 160 salários mínimos (maior faixa da pirâmide) caiu de 73.743 para 71.440. Esta pequena elite que corresponde a 0,3% dos declarantes de IR concentrou, em 2013, 14% da renda total e 21,7% da riqueza, totalizando rendimentos de R$ 298 bilhões e patrimônio de R$ 1,2 trilhão.


Fonte: Correio do Povo, 9 de setembro de 2015, página 9.

Governador fará apelo pessoal a Ana Amélia

Um convite feito pessoalmente pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) à senadora Ana Amélia Lemos (PP) será um dos últimos recursos do chefe do Executivo para tentar convencer a bancada do Partido Progressista a votar favorável à proposta de aumento do ICMS. Sartori propôs almoçar com a senadora nesta sexta-feira, na Capital.
O problema é que manter a política tributária estadual foi condição no acordo que colocou o PP na base do governo Sartori. Nem a bancada do PP, liderada pelo deputado Frederico Antunes, nem a Executiva do partido, presidida por Celso Bernardi, admitem mudar de posição.
Ontem, a senadora disse que atenderá sempre ao convite do Piratini, mas jamais defenderá aumento de impostos. “É a pior saída num momento de crise. Quem pagará pelo aumento do ICMS será a população. Elevação tributária afugentará investimentos do Estado”, argumentou.

Fonte: Correio do Povo, página 3 de 20 de agosto de 2015.

Governo pode recuar e ajuizar ação, por Taline Oppitz

Os próximos dias serão de intensas articulações entre governo e base aliada visando não apenas à aprovação do aumento de alíquotas do ICMS, mas também dos demais projetos que integram os quatro pacotes de ajuste fiscal em tramitação no Legislativo. Paralelamente, outras posições também passaram a ser revistas internamente no Executivo para minimizar danos relativos à crise financeira. A principal delas envolve a possibilidade de ingresso na Justiça na tentativa de evitar o bloqueio das contas do estado pela União. A definição deve ocorrer na próxima semana. Inicialmente, a ordem pessoal do governador José Ivo Sartori era a de priorizar o diálogo e buscar entendimento, evitando movimentos que pudessem ser interpretados como confronto com o governo federal. O cenário de agravamento nas finanças para este mês, em que o pagamento do funcionalismo ainda é uma incógnita, e a pressão de representantes de poderes e órgãos, como dos ministérios públicos Estadual e de Contas, que defenderam publicamente a necessidade de ação para evitar novo bloqueio do caixa do Estado – já que o pagamento da parcela da dívida com a União será atrasada outra vez – parece terem levado Sartori a reavaliar sua posição. “O governador defendeu o diálogo até o fim. Mas parece que chegaremos ao fim este mês”, disse integrante do núcleo do Piratini.

Aptos à votação

No dia 8 de setembro, 17 projetos encaminhados pelo Executivo nos pacotes de ajuste fiscal estarão aptos à votação pelo plenário da Assembleia. Entre eles, alguns que têm gerado muita polêmica, como os de extinção de fundações Zoobotânica, de Esporte e Lazer, e de Produção e Pesquisa em Saúde. A proposta de aumento de alíquotas de ICMS, que tramita em regime de urgência, poderá ser votada a aprtir de 22 de setembro.

No PSB

Depois de 26 anos no PT, o ex-deputado Fabiano Pereira filiou-se ao PSB. A gota d'água para decidir pelo desembarque foi a possibilidade de não ver cumprido o acordo interno no PT. A combinação estabelecia que Fabiano seria o candidato à Prefeitura de Santa Maria em 2016, primeiro ano em que a releição terá dois turnos, abrindo mão de concorrer à Câmara ou à Assembleia em 2018 caos não fosse eleito para o Executivo. Nos últimos dias, no entanto, o PT definiu pela pré-candidatura de Valdeci Oliveira. Fabiano, então, foi convidado e chegou a ser anunciado como vice na chapa de Valdeci, mas começaram a circular rumores de negociações do PT com outros partidos para a vice. Fabiano, que assumiu o comando do PSB em Santa Maria, já é considerado pré-candidato à prefeitura e deve levar com ele para o partido 15 integrantes da lista proporcional do PT para 2016.

Convencimento

Declarações de lideranças e parlamentares – públicas e nos bastidores – evidenciam que, aos poucos, o governo está conseguindo convencer seus aliados da necessidade de aprovação do projeto de aumento de alíquotas de ICMS.

Racha

No PP, partido que chegou a vincular seu apoio a Sartori no segundo turno da eleição ao Piratini à promessa de que não haveria aumento de impostos, há possibilidades de que a bancada se divida e vote rachada em plenário.

Apartes

O presidente estadual do PSB, Beto Albuquerque, está articulando, para setembro, ato de filiação de outras lideranças em Santa Maria. O ato deve contar com as presenças do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, do senador Romário e de João Campos, filho mais velho de Eduardo Campos.


Fonte: Correio do Povo, página 4 de 22 de agosto de 2015.



segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Banco Central: atividade econômica de outubro indica queda de 0,26%

produção industrial

Com o resultado, a atividade econômica do país no ano apresenta expectativa de retração de 0,09%Arquivo/Agência Brasil

Saiba Mais

O Banco Central (BC) divulgou hoje (15) o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de outubro, que indica um resultado negativo de 0,26% em 12 meses no Produto Interno Bruto (PIB) em 2014. O percentual é dessazonalizado (ajustado para o período) e o índice é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira.

O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária. Com o resultado, a atividade econômica do país no ano apresenta expectativa de retração de 0,09%.

Os números do IBC-Br são uma análise do BC  sobre o crescimento, mas no Brasil quem divulga o PIB (soma de todos os bens e riquezas de um país) é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Hoje, o BC divulgou também que os investidores e analistas do mercado financeiro reduziram mais uma vez a expectativa de crescimento da economia em 2014. A nova projeção indica alta de 0,16% do PIB. Na avaliação anterior, a estimativa era 0,18%. Para 2015, os economistas esperam aumento de 0,69%. A projeção era, até então, 0,73%.

 

 

Agência Brasil

 

Brasileira seria uma das reféns em Austrália - Crédito: Facebook / Divulgação / CP INTERNACIONAL

Brasileira estaria entre reféns na Austrália

 

Sartori ainda não definiu nomes para Saúde, Administração e Segurança - Crédito: Paulo Nunes / CP Memória

Sartori deve anunciar hoje parte do secretariado

Peemedebista deve confirmar nomes para quatro pastas do primeiro escalão

 

Receita paga último lote do IRPF 2014 nesta segunda-feira

 

Daniel Lima – Repórter da Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo

Banner Imposto de Renda
A Receita Federal deposita nesta segunda-feira (15) o último lote da restituição do Imposto de Renda de 2014. O contribuinte que ficou de fora dos sete lotes regulares de restituições deve acessar o Centro de Atendimento Virtual (e-CAC), da Receita Federal para saber os motivos da retenção em malha. O serviço é acessível com a utilização de certificado digital válido ou código de acesso, que pode ser gerado seguindo instruções na própria página. A consulta ao último lote está disponível na nova página da Receita Federal desde o último dia 8.

Detectado o problema, o contribuinte deve corrigi-lo enviando, na maioria dos casos, uma declaração retificadora. O primeiro lote residual, dependendo das disponibilidades do Tesouro Nacional, deve ser liberado em janeiro de 2015. Se não houver erro na declaração apresentada, o contribuinte deve reunir os documentos que comprovem os valores declarados e agendar um atendimento presencial em uma unidade da Receita.

Nos sistemas informatizados da Receita Federal constam 937.939 declarações retidas em malha fiscal, com 740.760 declarações com imposto a restituir; 174.301 declarações com imposto a pagar e 22.878 sem imposto a pagar ou a restituir.

O maior motivo de retenção em malha, informou a Receita, foi omissão de rendimentos, presente em 52% das retenções. Em segundo lugar, aperecem despesas médicas, respondendo por 20% das retenções. Depois, com 10% das retenções, está a ausência de Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf), que ocorre quando a pessoa física declara um valor, mas o patrão não apresenta essa declaração, ou falta informações no documento.

Pelas normas da Receita, a restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

 

Agência Brasil