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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Dilma Rousseff renova confiança na presidência da Petrobras

Presidente antecipou que fará mudanças no conselho administrativo

Dilma Rousseff renova confiança na presidência da Petrobras | Foto: Roberto Stuckert Filho / PR / CP

Dilma Rousseff renova confiança na presidência da Petrobras | Foto: Roberto Stuckert Filho / PR / CP

 

Ebola: políticas do FMI nos países africanos mais afetados são criticadas

 

Da Agência Lusa Edição: Graça Adjuto

As exigências do Fundo Monetário Internacional (FMI) em matéria de rigor financeiro enfraqueceram os sistemas de saúde dos países africanos mais afetados pelo ebola e impediram uma resposta coordenada para lutar contra a epidemia, dizem pesquisadores.

De acordo com especialistas do Departamento de Sociologia das universidades de Cambridge, de Oxford e da Escola de Higiene & Medicina Tropical de Londres, os programas de reforma exigidos pelo FMI atrasaram o desenvolvimento de serviços de saúde eficazes na Guiné-Conacri, Libéria e em Serra Leoa, os três países mais afetados pela epidemia, que deixou mais de 7.300 mortos em um ano.

“Uma das principais razões da expansão da epidemia foi a fraqueza dos sistemas de saúde da região”, disse o principal autor do estudo, o sociólogo de Cambridge, Alexander Kentikelenis.

“Os programas defendidos pelo FMI contribuíram para os problemas de falta de meios financeiros, de pessoal e de preparação dos sistemas de saúde nos países mais afetados" acrescentou.

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Os pesquisadores analisaram as políticas implementadas pelo FMI antes da epidemia, utilizando os dados fornecidos pelos programas de empréstimos financeiros acordados pela instituição entre 1990 e 2014, e os seus efeitos na Guiné-Conacri, Libéria e em Serra leoa.

Segundo os peritos, a área de saúde desses países ficou debilitada pelas exigências de reformas econômicas e a redução das despesas públicas e dos salários, além da descentralização dos sistemas do setor.

“Em 2013, pouco antes do surto de ebola, os três países foram confrontados com medidas econômicas do FMI e nenhum pôde aumentar as despesas sociais, apesar das necessidades prementes na área de saúde”, estimou o sociólogo de Cambridge e coautor do estudo, Lawrence King.

Um porta-voz do FMI disse que o mandato da organização não incluía especificamente o domínio da saúde e que era “totalmente falso” afirmar que a propagação do ebola era uma consequência da política do FMI. "As acusações são baseadas em um mal-entendido e, em certos casos, em uma deformação das políticas econômicas praticadas pelo FMI”, afirmou.

"Desde 2009, empréstimos do fundo a países com baixos rendimentos foram feitos com taxas de juro de 0%, o que liberou recursos para as nações gastarem mais em educação e saúde", acrescentou.

O porta-voz lembrou que o FMI concedeu, em setembro, ajuda financeira de US$ 130 milhões no quadro da luta contra o ebola, destacando que a instituição planejava fornecer quantia idêntica à Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa no próximo ano.

 

Agência Lusa e Agência Brasil

 

Custo da construção civil varia 0,25% em dezembro, mostra FGV

 

Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar

Emprego na construção civil

Inflação da construção civil varia 0,25% em dezembro, mostra FGV Arquivo/Agência Brasil

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O Índice Nacional de Custo da Construção registrou taxa de variação de 0,25% em dezembro, percentual menor que o de novembro, quando atingiu 0,30%, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). No acumulado do ano, o índice teve variação de 6,74%.

O custo de materiais, equipamentos e serviços passou de 0,40% em novembro para 0,27%. Dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. O destaque foi materiais para acabamento, cuja taxa passou de 0,44% para 0,68%. A parcela relativa a serviços ficou 0,89%, em novembro, e 0,19%, em dezembro.

De acordo com a FGV, o índice referente à mão de obra registrou variação de 0,24%, sendo que no mês anterior foi 0,22%. A aceleração é consequência do reajuste salarial ocorrido no Recife.

Quatro capitais brasileiras apresentaram desaceleração em suas taxas de variação: Salvador, Brasília, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, Belo Horizonte, o Recife e Rio de Janeiro registraram aceleração.

 

 

Agência Brasil

 

Incêndio atinge shopping popular no centro de São Paulo

 

Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

Lojas do Shopping 25 de Março pegaram fogo na noite de ontem (22). Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio começou às 20h e foi controlado no início da madrugada de hoje (22). Ninguém ficou ferido. 

O centro comercial está localizado na rua Barão de Ladário, número 365, na região comercial do Brás. Nesta época do ano, essa área central registra grande movimento de pessoas que buscam as lojas para fazer as compras de Natal. Os Bombeiros chegaram a enviar 30 viaturas para combater as chamas. A corporação faz, neste momento, o trabalho de rescaldo.

 

Agência Brasil

 

Metrô de Lisboa entra em greve por 24 horas

 

Giselle Garcia - Correspondente da Agência Brasil/EBC Edição: Graça Adjuto

As estações de metrô da capital portuguesa amanheceram fechadas nesta segunda-feira (22), na oitava paralisação dos trabalhadores este ano. A greve, que conta com 100% de adesão, de acordo com a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), continuará até as 6h30 de amanhã (23).

Os trabalhadores protestam contra a possibilidade de privatização dos serviços e a falta de diálogo sobre condições de trabalho.

Por causa da greve, os usuários tiveram dificuldade de chegar ao trabalho esta manhã. É o caso de Dalila Moura, que desta vez teve que optar pelo ônibus. “À tarde, vai ser ainda pior”, disse ela. Quem deixou as compras de Natal para a última hora, também terá que buscar outros meios de transporte.

A companhia de ônibus Carris, na tentativa de minimizar os efeitos da greve para os cidadãos, aumentou o número de veículos que atendem a algumas linhas.

Com muitas pessoas de férias ou fora da cidade por causa do feriado, o trânsito, até agora, não foi afetado.

 

Agência Brasil