por THAIS FASCINA
O IPCA (índice oficial de
inflação) começou o ano pressionado, com alta de 1,24% em janeiro,
atingindo a maior taxa desde fevereiro de 2003 (1,57%), segundo os
dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (6). As principais
pressões vieram dos grupos alimentação e bebidas (1,48%), habitação
(2,42%) e transportes (1,83%).
Em dezembro, o índice já havia sido elevado (0,78%), resultado que levou o IPCA a fechar o ano de 2014 muito perto do limiar da meta do governo –ficou em 6,41% para um teto de 6,5%. Em janeiro de 2014, havia sido de 0,55%. O índice acumulado nos últimos 12 meses fechou em 7,14%, atingindo a maior alta desde setembro de 2011 (7,31%).
O resultado ficou exatamente igual à previsão do mercado para os dois casos, segundo o centro das apostas (mediana) de economistas ouvidos pela agência Bloomberg. Já era esperada uma forte pressão, vinda especialmente de preços controlados pelo governo, como energia elétrica e ônibus urbano –esses com reajustes em várias capitais.
inflação
ENERGIA
Em habitação, o principal impacto veio da energia elétrica, com aumento de 8,27%. A alta na conta de luz foi significativa em capitais como São Paulo (11,46%), Porto Alegre (11,66%), Goiânia (9,37%), Belo Horizonte (8,25%) e Rio de Janeiro (5,98%).
O item deve seguir subindo com o regime de bandeiras tarifárias, que "joga" para o consumidor o custo extra do uso das termelétricas.
Nesta sexta-feira (6), a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou preliminarmente o aumento de 83% para a bandeira tarifária vermelha, que passa de R$ 3 a cada 100 kilowatt-hora (kWh) consumidos para R$ 5,50 pela mesma quantidade utilizada. A proposta da agência é de que a nova fórmula comece a valer a partir de março, o que deve elevar ainda mais a inflação do país.
Na lista dos produtos que tiveram aumento no grupo alimentação e bebidas, puxando o índice de inflação, estão batata-inglesa (38,09%), feijão carioca (17,95%) e tomate (12,35%).
As hortaliças tiveram alta de 4,94%, taxa diretamente afetada pela seca, principalmente no Sudeste. Já o preço das carnes apresentou uma alta menor (1,55%) em janeiro do que havia registrado em dezembro (3,73%).
No grupo transportes, os destaques foram as elevações registradas em ônibus urbano (8,02%), ônibus intermunicipal (6,59%), metrô (9,23%) e trem (8,95%).
Fonte: Folha Online - 06/02/2015 e Endividado
Em dezembro, o índice já havia sido elevado (0,78%), resultado que levou o IPCA a fechar o ano de 2014 muito perto do limiar da meta do governo –ficou em 6,41% para um teto de 6,5%. Em janeiro de 2014, havia sido de 0,55%. O índice acumulado nos últimos 12 meses fechou em 7,14%, atingindo a maior alta desde setembro de 2011 (7,31%).
O resultado ficou exatamente igual à previsão do mercado para os dois casos, segundo o centro das apostas (mediana) de economistas ouvidos pela agência Bloomberg. Já era esperada uma forte pressão, vinda especialmente de preços controlados pelo governo, como energia elétrica e ônibus urbano –esses com reajustes em várias capitais.
inflação
ENERGIA
Em habitação, o principal impacto veio da energia elétrica, com aumento de 8,27%. A alta na conta de luz foi significativa em capitais como São Paulo (11,46%), Porto Alegre (11,66%), Goiânia (9,37%), Belo Horizonte (8,25%) e Rio de Janeiro (5,98%).
O item deve seguir subindo com o regime de bandeiras tarifárias, que "joga" para o consumidor o custo extra do uso das termelétricas.
Nesta sexta-feira (6), a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou preliminarmente o aumento de 83% para a bandeira tarifária vermelha, que passa de R$ 3 a cada 100 kilowatt-hora (kWh) consumidos para R$ 5,50 pela mesma quantidade utilizada. A proposta da agência é de que a nova fórmula comece a valer a partir de março, o que deve elevar ainda mais a inflação do país.
Na lista dos produtos que tiveram aumento no grupo alimentação e bebidas, puxando o índice de inflação, estão batata-inglesa (38,09%), feijão carioca (17,95%) e tomate (12,35%).
As hortaliças tiveram alta de 4,94%, taxa diretamente afetada pela seca, principalmente no Sudeste. Já o preço das carnes apresentou uma alta menor (1,55%) em janeiro do que havia registrado em dezembro (3,73%).
No grupo transportes, os destaques foram as elevações registradas em ônibus urbano (8,02%), ônibus intermunicipal (6,59%), metrô (9,23%) e trem (8,95%).
Fonte: Folha Online - 06/02/2015 e Endividado
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