Publicado em 6 de dez de 2015
Em homenagem ao dia do Marinheiro, são realizadas formaturas em cidades que sediam Organizações Militares da Marinha do Brasil.
Em 4 de setembro de 1925, o Ministro da Marinha, Almirante Faria de Alencar instituiu 13 de dezembro como o Dia do Marinheiro, homenageando o Almirante Joaquim Marques Lisboa – Marquês de Tamandaré – em sua data natalícia.
Mas, por que escolher este homem, entre tantos outros marinheiros que serviram a Marinha e defenderam a Nação com desprendimento e bravura? O Almirante Tamandaré foi, indiscutivelmente, figura destacada no Brasil, durante o Império. Ingressou na Marinha no alvorecer da Pátria, que ajudou a firmar e consolidar. Comandou um navio com 18 anos de idade. Foi diversas vezes herói e sua carreira foi exemplar.
Tamandaré está entre o seleto grupo de brasileiros que resguardou o Império da desagregação, manteve a disciplina na Marinha e contribuiu para a concórdia e paz no País.
Além da Guerra de Independência, onde esteve embarcado na Fragata "Nictheroy", participando da épica perseguição à frota portuguesa que deixava a Bahia, comandou navios da Marinha Imperial no Rio da Prata durante a Guerra Cisplatina, destacando-se na captura do navio argentino "Ocho de Febrero". No período Regencial, cumpriu várias comissões no mar, tomando parte ativa na pacificação de duas insurreições, a “Setembrada” em 1831, e a “Abrilada” em 1832, em Pernambuco. Participou do esforço da Marinha no restabelecimento da ordem na Província do Pará, em 1835. Destacou-se, também, por sua intensa participação no combate à Balaiada, movimento que sublevou as Províncias do Maranhão e Piauí entre 1838 e 1841, quando, no posto de Capitão-Tenente, foi nomeado Comandante da Força Naval em operação contra os insurretos.
Como Capitão-de-Mar-e-Guerra, foi o primeiro Comandante da Fragata a vapor "D. Afonso", primeiro navio de guerra de porte com propulsão a vapor incorporado pela Marinha brasileira. Em uma das provas de mar ao largo da cidade inglesa de Liverpool, salvou, com grande risco, a tripulação e passageiros do navio "Ocean Monarch", que se incendiara. Já no Rio de Janeiro, ainda Comandante da D. Afonso, conseguiu rebocar e trazer para dentro da Baía de Guanabara a Nau da Marinha de Portugal "Vasco da Gama", que se achava desarvorada fora da barra, em meio a uma tempestade.
Como Almirante, comandou a Força Naval brasileira no Rio da Prata entre os anos de 1864 a 1866. Atuou no conflito em solo uruguaio. Em seguida, no início da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, exerceu o comando das forças navais.
Faleceu no Rio de Janeiro, então capital federal da República, em 20 de março de 1897.
As muitas qualidades e, sobretudo, o caráter do Almirante Tamandaré, são exemplos, não somente para os bons marinheiros, mas para os brasileiros de todos os tempos; relembrá-las é um exercício de patriotismo e inspiração.
Crédito: Marinha Do Brasil
#MarinhaDoBrasil #W1TV #10MINUTES
Em 4 de setembro de 1925, o Ministro da Marinha, Almirante Faria de Alencar instituiu 13 de dezembro como o Dia do Marinheiro, homenageando o Almirante Joaquim Marques Lisboa – Marquês de Tamandaré – em sua data natalícia.
Mas, por que escolher este homem, entre tantos outros marinheiros que serviram a Marinha e defenderam a Nação com desprendimento e bravura? O Almirante Tamandaré foi, indiscutivelmente, figura destacada no Brasil, durante o Império. Ingressou na Marinha no alvorecer da Pátria, que ajudou a firmar e consolidar. Comandou um navio com 18 anos de idade. Foi diversas vezes herói e sua carreira foi exemplar.
Tamandaré está entre o seleto grupo de brasileiros que resguardou o Império da desagregação, manteve a disciplina na Marinha e contribuiu para a concórdia e paz no País.
Além da Guerra de Independência, onde esteve embarcado na Fragata "Nictheroy", participando da épica perseguição à frota portuguesa que deixava a Bahia, comandou navios da Marinha Imperial no Rio da Prata durante a Guerra Cisplatina, destacando-se na captura do navio argentino "Ocho de Febrero". No período Regencial, cumpriu várias comissões no mar, tomando parte ativa na pacificação de duas insurreições, a “Setembrada” em 1831, e a “Abrilada” em 1832, em Pernambuco. Participou do esforço da Marinha no restabelecimento da ordem na Província do Pará, em 1835. Destacou-se, também, por sua intensa participação no combate à Balaiada, movimento que sublevou as Províncias do Maranhão e Piauí entre 1838 e 1841, quando, no posto de Capitão-Tenente, foi nomeado Comandante da Força Naval em operação contra os insurretos.
Como Capitão-de-Mar-e-Guerra, foi o primeiro Comandante da Fragata a vapor "D. Afonso", primeiro navio de guerra de porte com propulsão a vapor incorporado pela Marinha brasileira. Em uma das provas de mar ao largo da cidade inglesa de Liverpool, salvou, com grande risco, a tripulação e passageiros do navio "Ocean Monarch", que se incendiara. Já no Rio de Janeiro, ainda Comandante da D. Afonso, conseguiu rebocar e trazer para dentro da Baía de Guanabara a Nau da Marinha de Portugal "Vasco da Gama", que se achava desarvorada fora da barra, em meio a uma tempestade.
Como Almirante, comandou a Força Naval brasileira no Rio da Prata entre os anos de 1864 a 1866. Atuou no conflito em solo uruguaio. Em seguida, no início da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, exerceu o comando das forças navais.
Faleceu no Rio de Janeiro, então capital federal da República, em 20 de março de 1897.
As muitas qualidades e, sobretudo, o caráter do Almirante Tamandaré, são exemplos, não somente para os bons marinheiros, mas para os brasileiros de todos os tempos; relembrá-las é um exercício de patriotismo e inspiração.
Crédito: Marinha Do Brasil
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