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sábado, 6 de dezembro de 2014

Combate à dengue e à febre chikungunya representa um desafio duplo, diz ministro

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, participou hoje (6), no Rio de Janeiro, do Dia D de mobilização contra o mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue e da febre chikungunya. Acompanhado do prefeito do Rio, Eduardo Paes, Chioro visitou uma casa da comunidade do Morro da Coroa, entre os bairros do Catumbi e de Santa Teresa, na região central da cidade, onde acompanhou o trabalho dos agentes de saúde do município na inspeção de possíveis criadouros do mosquito.

Na rodoviária de Brasília, funcionários da Secretaria de Vigilância Ambiental distribuem folhetos educativos no Dia D de Combate à Dengue e Chikungunya (Elza Fiuza/Agência Brasil)

Folhetos educativos no Dia D de Combate à Dengue e Chikungunya /Elza Fiuza/Agência Brasil

“O perigo aumentou. Agora nós temos uma preocupação dupla, não só com a dengue mas com a febre chikungunya, mas o mosquito é o mesmo. A  ação de prevenção que o ministério, os estados e as prefeituras estão fazendo é a mesma e precisa do apoio pra valer da população brasileira”, disse, em entrevista à imprensa após visitar a residência das irmãs Carminda e Maria de Lourdes Ferreira Caetano, de 86 e 87 anos, respectivamente. Nenhum foco foi encontrado na casa das duas idosas, elogiadas pelo ministro por seu cuidado para evitar criadouros do mosquito.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro e o prefeito Eduardo Paes participam, no Morro da Coroa, do Dia D de Combate à Dengue e febre Chikungunya (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o prefeito Eduardo Paes participam, no Morro da Coroa, do Dia D de Combate à Dengue e à febre Chikungunya /Tânia Rêgo/Agência Brasil

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“Se cada um fizer a sua parte, agora nos meses de verão, nós teremos capacidade de enfrentar tanto a dengue como a chikungunya e reproduzir no ano que vem o mesmo resultado positivo que tivemos em todo o Brasil”, destacou Chioro, que elogiou o desempenho do Rio de Janeiro no combate à dengue. “Foi o estado que teve a maior redução no número de casos, no número de óbitos”, lembrou.

A queda do número de casos da dengue no Rio de Janeiro foi 97% este ano, em comparação com os dados de 2013, bem acima da média nacional, de 61%, segundo o Ministério da Saúde.  Com relação à febre chikungunya, Chioro  disse que não se pode misturar o enfrentamento das duas doenças, apesar de terem em comum o fato de serem transmitidas pelo mesmo mosquito.

“A diferença é que a dengue tem uma chance muito maior de produzir casos graves e óbitos, e a febre chikungunya praticamente não produz óbitos. Entretanto, as dores articulares, nas juntas, podem durar semanas, até três meses, e em alguns casos, anos”, explicou o ministro. Segundo dados do Ministério da Saúde, foram registrados até 15 de novembro 1.364 casos de chikungunya em todo o país.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro e o prefeito Eduardo Paes participam, no Morro da Coroa, do Dia D de Combate à Dengue e febre Chikungunya (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Arthur Chioro e o prefeito Eduardo Paes participam, no Morro da Coroa, do Dia D de Combate à Dengue e à febre Chikungunya /Tânia Rêgo/Agência Brasil

Desse total, apenas 71 casos foram importados, ou seja, de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como a República Dominicana, o Haiti, a Venezuela, o Caribe e a Guiana Francesa. Os demais foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para esses países.

O ministro admitiu que a longa estiagem vivida em grande parte do país contribui para a não proliferação do Aedes aegypti. “A larva permanece de seis meses a dois anos aguardando ali. Na hora em que começa a chover, ela pode eclodir e dar origem ao mosquito. Se por um lado a estiagem ajuda a não proliferar o mosquito e a transmissão da doença em um certo período, ela não resolve o problema. O que resolve é a eliminação desses criadouros”, disse.

Na Clínica da Família Sérgio Vieira de Mello, unidade da prefeitura localizada no pé do Morro da Coroa, Arthur Chioro e Eduardo Paes acompanharam a entrega de certificados de desempenho a agentes municipais de saúde. O ministro lembrou que no primeiro sábado de fevereiro de 2015 será feito um segundo Dia D de mobilização contra o Aedes aegypti, com mutirões de limpeza urbana e atividades para alertar os profissionais de saúde para o diagnóstico correto das duas doenças.

 

 

Agência Brasil

 

“Jogamos em casa” quando viajamos pela América do Sul, diz Dilma

 

Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil Edição: Beto Coura

A presidenta Dilma Rousseff participa da Cúpula Extraordinária da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) no Equador (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

A presidenta Dilma Rousseff participa da Cúpula Extraordinária da UnasulRoberto Stuckert Filho/Presidência da República

Ao discursar na Cúpula Extraordinária da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), em Quito, no Equador, a presidenta Dilma Rousseff destacou a palavra “integração” para convidar os presidentes dos 12 países que compõem o bloco a se unirem pelo enfrentamento da crise internacional, para a criação de projetos de infraestrutura e a preservação da estabilidade democrática da região.

Repetindo a palavra “integração” por oito vezes, Dilma aproveitou sua fala para elogiar a construção da nova sede da Unasul na capital equatoriana. “Temos a maior clareza da importância da integração no nosso continente. Portanto, consideramos fundamental buscar formas tanto de integração econômica e de infraestrutura logística quanto energética”, disse a oresidenta, antes de participar da cerimônia de inauguração da nova sede.  

Dilma fez referência à metáfora futebolística do secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, que, quando esteve no Brasil, disse que se sente “jugando de local” (jogando em casa, em português) quando visita o país. “E, quando viajamos pelo continente, como é o caso de hoje, sempre 'jugamos de local'”, disse ela.

Em uma retrospectiva dos desafios e avanços da Unasul nos últimos meses, a presidenta defendeu ações conjuntas que, na sua opinião, vão contribuir para a consolidação da agenda externa do grupo. Segundo ela, este ano foi feito um importante debate sobre os modelos de exploração dos recursos naturais, que não devem apenas ser considerados como vantagem regional.

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“É preciso transformar esses recursos em ferramentas efetivas de diversificação produtiva e desenvolvimento social, sob pena de ficarmos presos ao círculo vicioso da mera exportação de matérias-primas”, afirmou. Aos presentes na reunião dos Chefes de Estado e de Governo, Dilma pediu uma Unasul “renovada, fortalecida e atuante”, que consolide a América do Sul como “exemplo de paz, de união, em um mundo cada vez mais conturbado pelas incertezas de ordem política e econômica”.

Destacando a atuação do bloco em algumas ocasiões, a presidenta relatou as manifestações da Unasul contra os atos violentos ocorridos na Venezuela em fevereiro, quando pelo menos três pessoas morreram e 61 ficaram feridas após protestos. Para a presidenta, a atuação no caso comprovou a “eficácia” da entidade para auxiliar os Estados-membros na busca de soluções “democráticas, pacíficas e negociadas em cenários de crise”.

Dilma elogiou as eleições ocorridas recentemente na Colômbia, no Chile, na Bolívia, no Uruguai e também no Brasil. Segundo ela, saiu vitoriosa a agenda da inclusão social, do desenvolvimento com distribuição de renda, do combate à desigualdade e da garantia de oportunidades.

Ao chegar à nova sede da Unasul, a presidenta foi recebida com honras militares e recebeu os cumprimentos do presidente do Equador, Rafael Correa, e de duas crianças que seguravam bandeiras do Brasil.

“Nós, países da Unasul, provamos que somos capazes de enfrentar muitos dos desafios. Nos últimos anos, nossos países aumentaram a renda per capita, diminuíram o desemprego e reduziram os níveis de pobreza de suas populações”, disse. De acordo com a presidenta, a cooperação dos países do bloco será importante para a recuperação da crise econômica mundial.

O papel da Unasul como interlocutor global da região em espaços de diálogo e de cooperação foi citado por Dilma. Como exemplo, a presidenta lembrou a cúpula promovida em julho com o  Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. “Por isso, tenho certeza de que, ao longo dos próximos anos, vamos também diversificar e buscar novas interlocuções”.

“Somos 12 países com 12 visões de mundo que representam as experiências e aspirações de cada uma de nossas sociedades”, observou Dilma, complementando que esses países precisam a partir de agora “construir sistematicamente o caminho do consenso que dá vida a seu lema de convívio democrático fundamental: unidade na diversidade e no respeito às características de cada país”.

A Unasul é formada por Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Chile, Guiana e Suriname. Entre os temas discutidos na cúpula está a criação da cidadania sul-americana, que vai facilitar a circulação dos cidadãos dos 12 países-membros. Estima-se que 400 milhões de pessoas sejam beneficiadas com a medida.

 

Agência Brasil

 

 

Operação Brasil Integrado mobiliza forças de segurança em todo o país

 

Marcelo Brandão Edição: Jorge Wamburg

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo reuniu-se com secretários de segurança pública de todos os estados. O tema do encontro foi o novo modelo de integração da segurança (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Experiência da Copa do Mundo é base para o projeto de inegração, diz  o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo  Fabio  Rodrigues  Pozzebom/Agência Brasil

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou hoje (5) a realização da Operação Brasil Integrado, que, pela primeira vez, terá a participação das forças de segurança de todos os estados do país.
A intenção de Cardozo é iniciar um processo de integração permanente das polícias – Militar, Civil, Rodoviária e Federal –, tendo como ponto central a utilização dos centros de Comando e Controle criados para a Copa do Mundo e montados em cada uma das 12 cidades-sede da competição.

“Na Copa do Mundo deu certo, porque todos trabalharam em absoluta sintonia. Com base nessa experiência do torneio, com os centros de Comando e Controle, iniciamos o projeto de consolidar o processo de integração”, explicou Cardozo. Segundo ele, o trabalho da segurança pública no país inaugura um novo capítulo.

“Independentemente de quem esteja nos governos no próximo período, essa é uma cultura que veio para ficar. Sabemos que o estado brasileiro começa a mudar o patamar de segurança pública. Tenho absoluta certeza de que começamos a fazer história na segurança pública do Brasil”. Cardozo disse ainda que o trabalho integrado de segurança em todo o país provocará “profundos abalos” na estrutura do crime organizado, que terá mais dificuldades para arrecadar recursos e transportar drogas e armas.

A Operação Brasil Integrado envolve 20 mil agentes de diversas forças de segurança. Ela começou no início da madrugada de hoje (5) e durará 24 horas. A meta da operação, que é tratada como uma primeira experiência de integração de forças de segurança de todo o país, é combater o crime organizado, fiscalizando fronteiras, estradas, portos e aeroportos. Os números finais da operação serão divulgados na próxima segunda-feira (8).

Atualmente, existem 12 centros de Comando e Controle em nível regional – cada um em uma cidade-sede da Copa do Mundo – e dois em nível nacional, em Brasília e no Rio de Janeiro. O ministro da Justiça explicou, no entanto, que a meta é que todos os estados tenham um centro para realizar o trabalho integrado. A expectativa de Cardozo é que os novos centros comecem a ser entregues no final de 2015.

Está prevista para o início do ano que vem uma reunião entre os atuais secretários de Segurança Pública dos estados com os próximos ocupantes do cargo nos governos que se iniciam em 1º de janeiro, para dar continuidade à estratégia de integração. Cardozo ressaltou que o ministro da Justiça, a partir do próximo ano, “independente de quem seja”, deverá promover essa reunião.

 

Agência Brasil

 

LDO: “Natalão” dos governistas estraga Natal de Joaquim Levy

 

Publicado em 4 de dez de 2014

O Congresso aprovou as mudanças na LDO, retirou a meta de superávit e tudo o que governo Dilma queria. A base aliada garantiu um natal mais feliz. Já o novo ministro da Fazenda herdou um presente de grego.

 

 

Coaf fez mais de 3 mil relatórios sobre indícios de movimentações ilícitas

 

Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) já produziu mais de 3 mil relatórios sobre movimentações com indícios de lavagem de dinheiro em 2014. De acordo com o presidente do conselho, Antonio Gustavo Rodrigues, o número é o maior registrado desde a criação do órgão, em 1998.

Antônio Gustavo Rodrigues participou hoje (5) do 1º Seminário Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro, no Rio de Janeiro, e contou que, nos 12 anos em que está à frente do órgão, aumentou a comunicação com outras instituições: "a única pessoa que recebia [os relatórios] era o procurador-geral da República. Comecei a mandar para os procuradores federais regionais, para a Polícia Federal e para o Ministério Público", disse ele, ao afirmar que a troca de informações criou "uma cultura para tratar do tema".

No ano passado, o Coaf produziu 2.450 relatórios. Esses documentos são elaborados a partir de comunicações suspeitas ou automáticas enviadas por bancos, instituições financeiras e outros órgãos.  As comunicações, explica Rodrigues, são feitas automaticamente por envolverem valores elevados, ou por suspeita das instituições, quando a quantia ultrapassar a capacidade econômica dos envolvidos, por exemplo.

Muitas comunicações podem ser reunidas em um único relatório, e muitos relatórios podem dar origem a uma única investigação, afirmou o presidente do Coaf, que usou como exemplo a Operação Lava Jato, para a qual foram produzidos 108 relatórios. O papel do Coaf, no entanto, não é o de investigar, mas de fornecer informações aos órgãos, que investigam para saber se de fato há suspeitas e crimes: "Nosso papel é alertar, levantar a bola e chamar a atenção", enfatizou Rodrigues.

Em 2014, o Coaf recebeu cerca de 777 mil comunicações, e cerca de 16% fez parte de algum relatório. O número de comunicações caiu nos últimos anos: foram 1,28 milhão em 2013 e 1,587 milhão em 2012. A diminuição, segundo Rodrigues, ocorre porque o sistema tem sido aprimorado para não fazer comunicações inúteis.

 

Agência Brasil

 

 

Ônibus tomba próximo ao litoral paulista e deixa 15 estudantes feridos

 

Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso

Um ônibus transportando estudantes em uma excursão escolar tombou na Via Anchieta, na cidade de Cubatão, próximo a Santos, na região da Baixada Santista. A Polícia Rodoviária Estadual informou que o veículo conduzia 36 passageiros, a maioria adolescentes. Um deles ficou ferido gravemente e 14 sofreram ferimentos leves.

Segundo a polícia, os alunos tinham como destino o litoral paulista. A concessionária Ecovias, que administra a rodovia, informou que o acidente ocorreu às 10h15, na altura do km 47.

De acordo com a Ecovias, informações iniciais revelam que o ônibus perdeu o freio, antes de ser jogado para o canteiro lateral da pista. No momento do acidente, as condições de visibilidade eram boas, pois não chovia e não havia neblina.

As vítimas foram encaminhados para o Hospital Irmã Dulce na Praia Grande, o Pronto-Socorro em Cubatão e o Centro de Referência, Emergência e Internação, em São Vicente. A rodovia ficou interditada em uma faixa, mas já foi liberada. Segundo a Ecovias, ainda há lentidão do km 38 ao km 47.

 

Agência Brasil

 

Mesmo com chuva, Cantareira continua em queda e registra 8,2%

 

Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger

As chuvas sobre São Paulo não interromperam a sequência de quedas do Sistema Cantareira. Hoje (5), o nível dos reservatórios registrou 8,2%, uma redução de 0,1 ponto percentual em relação a ontem (4), segundo medição da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Ontem, uma leve precipitação de 1,9 milímetro atingiu as cabeceiras do sistema. A pluviometria esperada para o mês é alta, 220,9 milímetros. No mês passado, a média histórica indicava precipitações acumuladas no patamar de 161,2 milímetros, mas as chuvas acumularam 135 milímetros.

Outros sistemas de abastecimento de São Paulo também sofreram perdas. O Alto Tietê baixou de 5,2% ontem para 5,1% hoje, mesmo diante da precipitação de 9,1 milímetros que atingiu o reservatório.

Guarapiranga, localizado na zona sul da capital, apresentou leve melhora. O sistema passou de 32,2% ontem para 33,3% hoje. A chuva que ajudou a elevar o sistema e atingiu a cidade de São Paulo acumulou 10,8 milímetros.

Hoje, o tempo nublado e chuvas isolados predominam na capital paulista. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), a nebulosidade ocorre pela passagem de um sistema frontal, que se afasta rapidamente para o oceano. Chuvas mais consistentes estão previstas para o norte paulista e o sul de Minas Gerais, na área do Sistema Cantareira.

No fim de semana, o tempo abre, as temperaturas sobem e a probabilidade de chuva diminui. O sábado (6) terá sol entre nuvens e temperatura média de 18ºC. A umidade relativa do ar fica entre 45% e 85%. 

 

Agência Brasil