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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Proposta de emenda constitucional acaba com a estabilidade dos funcionários públicos

 


Deputado federal Tiago Mitraud (Novo-MG) preside a Frente Parlamentar da Reforma Administrativa. (Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)


Com a expectativa de a Câmara dos Deputados votar neste semestre a PEC 32, que reformula as regras do serviço público brasileiro, parlamentares que apoiam a proposta vão trabalhar para conseguir incluir emendas que estendem o alcance do texto. A Frente Parlamentar da Reforma Administrativa buscará as 171 assinaturas necessárias para avançar com essas sugestões de aditivos ao projeto.

Presidida pelo deputado federal Tiago Mitraud (Novo-MG), a frente chegou a apresentar uma agenda legislativa com as emendas. Uma delas inclui os atuais servidores públicos e também os membros dos outros Poderes e órgãos independentes (ou seja, magistrados, promotores e procuradores) na proposta.

O texto foi entregue ao Congresso Nacional pelo governo em setembro de 2020 e tem como um de seus principais pontos o fim da estabilidade de futuros funcionários públicos na União, estados e municípios.

Para o presidente do grupo, o momento é propício para a votação e também para investir em mudanças que trarão mais eficiência para o setor público. Sobre os riscos que existem com a extinção da estabilidade, como a falta de autonomia do profissional e possíveis brechas para perseguição política no ambiente público, Mitraud diz que essa garantia é importante para algumas carreiras, mas que “não pode ser um cheque em branco”.

“Não sei se o termo ‘fim da estabilidade’ é o mais adequado, pois o que se propõe é que existam critérios mais claros para as condições de perda da estabilidade. Concordo que para parte das carreiras é importante ter essa proteção, mas ela não pode ser um cheque em branco”, defende.

O parlamentar afirma ainda que a questão em torno da estabilidade não é o ponto principal quando se fala na reforma: “Não é uma bala de prata, que mexendo nisso você vai resolver todos os problemas da administração pública. É um dos pontos”. Mas, ainda assim, o deputado sustenta que devem ser criados mecanismos de avaliação de desempenho dos profissionais do setor.

“Hoje você não tem situações onde o servidor com mau desempenho seja desligado. Esse instrumento precisa ser aprimorado. Alguns (contra o fim da estabilidade) estão exagerando na argumentação para evitar que as coisas mudem”, opina Mitraud. “Não é um manto sagrado que não pode ser mudado”, conclui.

Como todo projeto, a PEC passará, primeiro, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A partir daí e quando o texto estiver prestes a ser analisado pelo colegiado, a frente intensificará o trabalho para as assinaturas mínimas em prol das emendas. A expectativa na Casa Legislativa é de que o texto seja votado até o fim de junho.

O presidente do grupo ressalta que, entre as sugestões de mudanças na PEC, não há uma prioridade. “A gente não fez essa hierarquização. A gente tem um conjunto de emendas, muitas delas voltadas pela inclusão dos atuais servidores e membros dos Poderes. Mas o capítulo relacionado ao fim de distorções e privilégios é um ponto importante para a gente”, destaca.

Parlamentares contrários à PEC 32 formam a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público. O grupo também tentará emplacar um conjunto de emendas que modificam as medidas previstas no texto da reforma.

A estabilidade é sugerida como regra para todo o funcionalismo. E, ao invés de cinco vínculos no serviço público, como vem sendo proposto, uma emenda prevê que sejam mantidos apenas três vínculos: por prazo determinado, cargo efetivo e cargo de liderança e assessoramento.

O Sul


Entenda como é e como fica a regra de estabilidade dos servidores públicos

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Proposta de Guedes para extinguir municípios pode acabar com 30 mil cargos públicos

 Já se passaram 15 meses desde que Paulo Guedes apresentou proposta para extinguir um quarto das cidades brasileiras e liberar recursos que hoje vão para prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e assessores políticos.

Das 5.570 cidades do país, 1.217 cidades com menos de 5 mil habitantes e ostensivamente dependentes de repasses da União - com arrecadação própria inferior a 10% dos gastos do município - seriam incorporadas a outros municípios até 2025.
Essas 1.217 cidades abrigam menos de 2% da população brasileira.
Com isso, seriam eliminados 2.434 cargos de prefeito e vice-prefeito, 11 mil cargos de vereadores, mais de 12 mil cargos de secretários municipais e mais de 30 mil cargos de assessores políticos e os recursos poderiam, de fato, beneficiar a população, sendo redirecionado para hospitais, escolas e delegacias.
O que os congressistas estão esperando para a aprovar a Reforma do Pacto Federativo??

sábado, 2 de janeiro de 2021

Proposta de Guedes pode extinguir um quarto das cidades brasileiras

 #destaquesdoano Proposta de Paulo Guedes pode extinguir um quarto das cidades brasileiras e liberar recursos para hospitais, escolas e delegacias. Das 5.570 cidades do país, 1.217 cidades com menos de 5 mil habitantes e ostensivamente dependentes de repasses da União - com arrecadação própria inferior a 10% dos gastos do município - seriam incorporadas a outros municípios até 2025. Com isso, seriam eliminados 2.434 cargos de prefeito e vice-prefeito, 11 mil cargos de vereadores e mais de 30 mil cargos de assessores. Essas 1.217 cidades abrigam menos de 2% da população brasileira. #reformas https://veja.abril.com.br/.../proposta-de-guedes-pode.../