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Conforme a polícia, ele é chefe do executivo de uma cidade do interior do Paraná e dirigia veículo oficial do município
O prefeito de uma cidade do interior do Paraná foi preso em flagrante na BR-386, em Sarandi, no Norte do Estado, na tarde desta segunda-feira. Na ocasião, o homem estava transportando seis galos de rinha em um veículo de propriedade do município no qual é chefe do executivo, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Ainda conforme a PRF, ele estava dirigindo um Jetta, quando foi abordado durante a Operação Carnaval após fazer uma ultrapassagem em local proibido. A partir daí, os policiais encontraram os animais em situação de maus tratos no porta-malas do veículo, além de verificar que o carro estava com o licenciamento atrasado.
O prefeito, que não teve a identidade nem a cidade na qual é chefe do executivo revelada, foi conduzido à Polícia Civil e o veículo apreendido. Já os galos foram encaminhados para o Hospital Veterinário da Universidade de Passo Fundo.
Rádio Guaíba e Correio do Povo
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Pandemia contribuiu para maior tombo no setor em cinco anos
O mercado automotivo encerrou 2020 amargando o maior tombo em cinco anos. Porém, com o pico em 12 meses apresentado em dezembro, as vendas de veículos novos no País acabaram sendo melhores do que o volume previsto pelas montadoras.
Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, o total emplacado no ano passado foi de 2,06 milhões de unidades, 26,2% abaixo das vendas de 2019. Trata-se de um recuo não observado desde 2015, quando a queda do setor, em meio à recessão brasileira, chegou a 26,6%.
A Anfavea, entidade que representa os fabricantes, tinha, contudo, uma previsão pior, com o mercado fechando o ano em 1,92 milhão de unidades, o que seria uma queda de 31%.
O resultado final de 2020 teve a contribuição positiva de dezembro, mês em que as concessionárias entregaram 244 mil veículos, o melhor resultado nos 12 meses do ano passado. Na comparação com novembro, que era o recorde do ano, as vendas subiram 8,4%. Apesar disso, o consumo continuou abaixo dos números do ano anterior: queda de 7,1% em relação aos emplacamentos de dezembro de 2019.
Na reta final do ano, a falta de peças limitou a produção, que já tinha como entrave os protocolos de prevenção à covid-19, que obrigam as fábricas a operar com menos operários simultaneamente. Com isso, a indústria não consegue acelerar o ritmo para atender plenamente a fila de espera que se formou, sobretudo, entre clientes de frotas, como as locadoras.
Na sexta-feira, 8, a Anfavea vai divulgar suas previsões para 2021. Prognósticos divulgados individualmente por montadoras apontam um mercado de não mais do que 2,5 milhões de veículos. A expectativa no setor é de que os volumes de 2019 - antes, portanto, da pandemia - só sejam repetidos em 2023.
Agência Estado e Correio do Povo