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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Novo vazamento de dados expõe 100 milhões de celulares, incluindo o de Bolsonaro

 Lista estava sendo vendida na deep web e poderia ser usada para fraudes



Um novo vazamento de dados na internet pode ter exposto mais de 100 milhões de contas de celular neste mês de fevereiro, segundo o dfndr lab, da empresa de cibersegurança PSafe. Entre as informações vazadas estão o número de celular do presidente Jair Bolsonaro e da apresentadora Fátima Bernardes. A informação foi divulgada inicialmente pelo site NeoFeed e confirmada pelo Estadão.

Segundo a PSafe, os dados estavam disponíveis para a compra na dark web desde o dia 3 de fevereiro deste ano, e incluíam informações como CPF, número de celular, tipo de conta telefônica, minutos gastos em ligação e outros dados pessoais.

Ao todo, 102.828.814 contas foram vazadas e, a princípio, acredita-se que pertencem a usuários das operadoras Claro e Vivo. As duas empresas afirmaram, em nota ao NeoFeed, que desconhecem falhas no sistema e vazamento de informações de clientes das operadoras.

A Vivo diz em nota que "reitera a transparência na relação com os seus clientes e ressalta que não teve incidente de vazamento de dados. A companhia destaca que possui os mais rígidos controles nos acessos aos dados dos seus consumidores e no combate à práticas que possam ameaçar a sua privacidade."

A Psafe confirmou que dados do presidente Jair Bolsonaro estavam inclusos no vazamento, com informações como número de celular, valor da conta telefônica, minutos gastos por dia, CPF e data de nascimento. Os mesmos dados da apresentadora Fátima Bernardes também estariam disponíveis, além do jornalista William Bonner. A PSafe não confirmou se existem dados de outras autoridades no pacote.

Fora do Brasil, o criminoso estaria vendendo as informações individualmente ou por pacotes, inicialmente ao valor de US$ 1 cada, mas com preços ainda menores se os dados fossem adquiridos em grande quantidade. O hacker ainda afirmou à empresa de cibersegurança que possui informações de 57,2 milhões de contas telefônicas da Vivo e de 45,6 milhões de contas da Claro.

A PSafe também informou que vai entrar em contato com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) para que uma investigação sobre o caso seja conduzida.


Agência Estado e Correio do Povo


Verão já registra mais salvamentos e mortes por afogamento do que na temporada passada

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Vazamento de dados em compras online: veja as causas mais comuns e saiba como evitá-las

 


Com situações como exposição dos e-mails, registros de redes sociais, informações bancárias, entre outros dados sensíveis, é essencial que os consumidores digitais tomem alguns cuidados para não cair em golpes

Casos de vazamento de dados são sempre sinais de alerta para pessoas físicas e empresas. Com a pandemia do coronavírus que obrigou muita gente a trabalhar e fazer compras online, os cuidados precisaram ficar redobrados, pois se tornaram mais graves e com maior ocorrência na frequência. 

Com situações como exposição dos e-mails, registros de redes sociais, informações bancárias, entre outros dados sensíveis, é essencial que os consumidores digitais tomem alguns cuidados para não cair em golpes.

  

Apesar de não haver regras para que as pessoas tenham seus dados expostos, existem algumas causas mais comuns e propensas a essas ocorrências. Umas delas é a questão de senha fraca. O ideal é fazer uso de senhas fortes e complexas, que alterne entre letras minúsculas e maiúsculas, além de números e caracteres especiais.

"Outra forma de se proteger com senhas é não utilizar a mesma sequência em contas diferentes e evitar deixá-las salvas no navegador", explica VIPy, aplicativo do setor de e-commerce.

Outra dica fundamental é evitar deixar o cartão de crédito registrado, para que outros sistemas tenham acesso à essas informações. Pode ser mais trabalhoso precisar digitar os números a cada compra, porém, traz mais segurança ao consumidor digital.

Mais uma dica é optar por por serviços de e-mail de empresas que sejam certificadas pela segurança e reconhecidas no mercado, como o próprio Google, já que para realizar compras é necessário que você vincule seu endereço de e-mail às lojas e aos pedidos realizados.   

Fonte: O Dia Online - 25/01/2021 e SOS Consumidor