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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

85% dos brasileiros são contra soltura de presos por pandemia

 Seguindo recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que orienta a soltura de detentos para evitar a contaminação em massa da covid-19 no sistema prisional brasileiro, dezenas de milhares de presos ganharam a liberdade. Só no estado de Minas Gerais, dos 12 mil bandidos soltos, UM TERÇO deles voltou a cometer crimes, segundo o Ministério Público de MG.

É inadmissível que a sociedade sofra ainda mais insegurança nas mãos desses criminosos. Estamos entre os 85% dos que são contra essa medida descabida. E vocês?


https://noticias.r7.com/prisma/r7-planalto/85-dos-brasileiros-sao-contra-soltura-de-presos-por-pandemia-15022021



Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=3865873223503155&id=198620036895177

sábado, 9 de janeiro de 2021

Kim Jong-un diz que os EUA são o "maior inimigo" da Coreia do Norte

 Declaração ocorre a menos de duas semanas da posse como presidente de Joe Biden, que sucederá Trump, com quem Kim teve conturbada relação



O líder norte-coreano Kim Jong-un disse que os Estados Unidos são o "maior inimigo" de sua nação - que possui armas nucleares -, noticiou a mídia estatal nesta sexta-feira.

A declaração ocorre a menos de duas semanas da posse de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos e depois de uma relação turbulenta entre Kim e Donald Trump, que está prestes a deixar o cargo.

Kim e Trump primeiro se envolveram em uma guerra de palavras e ameaças mútuas, até que surgiu um extraordinário "bromance" diplomático que incluiu cúpulas que ganharam as manchetes e declarações de amor do presidente americano.

Porém, nenhum progresso substancial aconteceu, com o processo paralisado depois que uma reunião em Hanói resultou em um impasse sobre o alívio de sanções e o que a Coreia do Norte estaria disposta a abrir mão em contrapartida.

Pyongyang "deve se concentrar e ser desenvolvido em subverter os EUA, o maior obstáculo para nossa revolução e nosso maior inimigo", disse Kim no congresso quinquenal do partido no poder, segundo a agência oficial de notícias KCNA.

"Não importa quem está no poder, a verdadeira natureza de sua política contra a Coreia do Norte nunca mudará", afirmou ele em alusão aos Estados Unidos, sem mencionar o nome de Biden.

Pyongyang investiu grandes quantidades de recursos no desenvolvimento de suas armas nucleares e mísseis balísticos, que afirma serem necessários para a defesa contra uma possível invasão dos EUA.

Os programas nucleares avançaram rapidamente sob o comando de Kim, incluindo sua explosão nuclear mais poderosa até agora e mísseis capazes de atingir todo o território dos Estados Unidos, ao custo de sanções internacionais cada vez mais severas.

O país concluiu os planos para um submarino de propulsão nuclear, disse Kim, algo que mudaria o equilíbrio estratégico.

"Uma nova pesquisa de planejamento para um submarino com propulsão nuclear foi concluída e deve entrar no processo de exame final", explicou ele no congresso.

A Coreia do Norte deve "avançar ainda mais em tecnologia nuclear" e desenvolver ogivas nucleares leves e de pequeno porte "para serem aplicadas de maneira diferente dependendo dos alvos", acrescentou.

Os comentários estão no relatório de trabalho da reunião, que durou nove horas distribuídas por três dias e foi relatada em detalhes pela KCNA pela primeira vez.


AFP e Correio do Povo

São Paulo iniciará imunização no dia 25, mesmo sem Ministério da Saúde

 Pasta ainda não definiu cronograma de vacinação



O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que a vacinação contra a covid-19 começará no dia 25 de janeiro mesmo se o governo federal optar por outra data pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). A data pode até ser antecipada, diz. O Ministério da Saúde ainda não definiu um cronograma para iniciar a aplicação de doses - projeta 20 de janeiro como o cenário mais otimista.

"Em todas as campanhas vacinais, especialmente as de gripe, o Estado de São Paulo sempre se antecipou ao Programa Nacional de Imunização e iniciou a vacinação com as devidas doses proporcionais da sua população", disse Gorinchteyn.

Anteontem, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, assinou contrato para compra de 100 milhões de doses da Coronavac. O acordo prevê o fornecimento de 46 milhões de doses, com a opção de entrega de outras 54 milhões.

Os 10,8 milhões de doses da vacina que São Paulo já possui em estoque não são destinados unicamente para a população paulista. O Instituto Butantã confirma que os contratos com o ministério têm cláusula de exclusividade. Com isso, o Estado vai requisitar uma parte das vacinas, mas o resto será comercializado com o órgão federal.

"A partir do momento em que o Butantã fornece as doses ao órgão federal, cabe ao Programa Nacional de Imunizações distribuí-las aos Estados, conforme os quantitativos solicitados pelas Secretarias de Saúde, inclusive a de São Paulo", afirmou o instituto ao Estadão.

Em outras palavras, a quantidade de vacinas solicitada pelo governo paulista para a vacinar a população não vai sair do Estado. "Em torno de 20% dessas vacinas, pela situação demográfica do Estado, permanecem em São Paulo. Temos aí uma quantidade suficiente de vacinas para iniciar a vacinação", afirmou à GloboNews João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19, órgão ligado ao governo paulista. Na 1ª fase da campanha é previsto imunizar 9 milhões de pessoas de grupos prioritários: profissionais de saúde, idosos, moradores de casas asilares, indígenas e quilombolas.

Em nota, o ministério disse que "Estados e o Distrito Federal têm autonomia para fazer adesão diretamente com os fornecedores das vacinas". Ainda segundo a pasta, o início da vacinação " deverá ser realizado no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com o Plano de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19". Também ressaltou que é preciso ter registro ou autorização de uso emergencial para começar a aplicação de doses.

Especialistas ouvidos pelo Estadão afirmam que não há impedimento jurídico para o Estado começar antes. "O SUS é organizado num modelo federativo, de modo que os estados e municípios têm autonomia para executar as ações e serviços de saúde nos seus territórios", diz o médico e advogado sanitarista Daniel Dourado. Segundo ele, o "federalismo sanitário" foi reafirmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2020.

Rio

A Prefeitura do Rio pretende iniciar a vacinação ainda em janeiro, no mesmo dia previsto por São Paulo, ou até antes. Para iniciar a imunização o prefeito Eduardo Paes (DEM) anunciou ontem a compra de 3,2 milhões de doses da Coronavac.


Agência Estado e Correio do Povo