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domingo, 7 de fevereiro de 2021

Galo bota ovos e surpreende moradores de Santa Catarina

 


Em um caso raro, um galo que bota ovos chamou a atenção dos moradores do município de Caçador, em Santa Catarina. O caso inusitado foi flagrado pelo dono do animal, que estava pronto para abater o galo até encontrar os ovos.

“Eu tenho 64 anos e nunca tinha visto isso na vida”, disse Pedro Martins, dono do animal. Ele afirmou ter comprado o galo há cerca de oito meses, quando ainda era filhote. De acordo com ele, nas últimas semanas, a ave, identificada como Chico, colocou pelo menos nove ovos.

“Eu ia abater ele junto dos outros três galos, são quatro que estão juntos em um galinheiro. A primeira vez que vi o ovo lá achei que era brincadeira, não tinha nenhuma galinha lá. Coloquei primeiro uma lâmpada, depois uma câmera, agora o galo é monitorado 24 horas por dia”, contou.

Após a descoberta, Pedro desistiu de matar Chico e também os outros três galos que estão no galinheiro com ele.

De acordo com o portal NSC Total, que noticiou o caso raro, é pouco provável que um galo coloque ovos, mas pode acontecer caso ele seja hermafrodita, ou seja, tenha ao mesmo tempo um testículo e um ovário.


IstoÉ

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Polícia Federal prende Júlio Garcia, presidente da Assembleia Legislativa de SC

 Operação investiga grupo suspeito de desviar recursos públicos por meio de licitações fraudulentas nas áreas de Saúde e Administração



O presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Júlio Garcia (PSD), foi preso na manhã desta terça-feira na segunda fase da Operação Alcatraz, batizada de “Hemorragia”. Advogado do deputado, Cesar Abreu informou que o político vai cumprir prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. A operação cumpre 34 mandados de busca e apreensão, 11 mandados de prisão preventiva e nove de prisão temporária em Florianópolis, Joinville e Xanxerê. Além de Garcia, o empresário Jefferson Colombo, dono da Apporti Soluções e genro da ex-mulher de Garcia, também foi preso preventivamente. O ex-governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) foi um dos alvos de busca e apreensão. 

A Justiça autorizou ainda o bloqueio de patrimônio dos investigados em valores que variam entre R$ 928 mil e R$ 37 milhões. A investigação, aberta em julho de 2018, apura a suspeita de fraudes que ultrapassariam R$ 500 milhões. O ponto de partida foi uma representação fiscal produzida pela Receita Federal em Florianópolis e encaminhada à Polícia Federal (PF) pelo Ministério Público de Contas de Santa Catarina. O documento aponta indícios de desvios de recursos das Secretarias de Estado da Administração e Saúde. 

A operação deflagrada tem como alvo uma organização criminosa suspeita de corrupção, fraude em procedimentos licitatórios e lavagem de dinheiro. Estão sob suspeita contratos firmados pelas secretarias estaduais, empresários do ramo de tecnologia e saúde e servidores públicos. Segundo a PF, as contratações de serviços, feitas sem cotação prévia de preços, eram direcionadas a empresas beneficiadas no suposto esquema. Para dar aparência de legalidade ao processo, seriam apresentados diversos orçamentos, que eram produzidos por empresas relacionadas entre si, afirmou a PF. 

Conforme a PF, o suposto esquema tinha participação de integrantes de primeiro escalão do governo. “As provas colhidas indicam a atuação de organização criminosa que estaria incrustada no governo de Santa Catarina por pelo menos dez anos (2008 a 2018), a qual seria comandada por ocupantes de cargos elevados em instituições públicas e detentores de forte influência política", informou a PF. 


Correio do Povo