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segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

É urgente a aprovação do décimo quarto salário para os aposentados!, por Lúcio Machado Borges*

 


Já está mais do que na hora de ser aprovado no Congresso Nacional o pagamento do décimo quarto salário para os aposentados. Isso não é nada se for comparado com os diversos benefícios e privilégios que tanto o legislativo e o judiciário têm direito em nosso país. Só para citar alguns: Auxílio Moradia, Auxílio Educação, Auxílio Banda Larga, Auxílio Paletó, Auxílio Saúde, sem falar no Cartão Corporativo e no décimo quarto salário.

            Há pessoas que se aposentaram com dez salários mínimos e hoje só ganham três. Outros se aposentaram com quatro salários mínimos e hoje estão recebendo apenas um e meio.

            Também é preciso levar em consideração que a inflação oficial de 2021 foi de 10,06%. Os benefícios dos aposentados estão diminuindo ano após ano, sem a reposição correta anual da inflação. Muitos aposentados arcam com caríssimos tratamentos de saúde e medicamentos.

            Devido a defasagem de seus benefícios nos últimos anos, muitos aposentados já não conseguem mais pagar o aluguel e/ou condomínio. Aqui em Porto Alegre é muito comum esses aposentados freqüentarem o Prato Popular da Prefeitura de Porto Alegre, que é mais conhecido popularmente como “Bandejão”.Outra coisa que não é novidade para ninguém é que muitos aposentados ajudam financeiramente os filhos, netos e sobrinhos.

            Acredito que os aposentados deveriam fazer um movimento para pressionar os deputados e senadores com o intuito de aprovar o mais rápido possível a concessão do décimo quarto salário. Eles poderiam faze um abaixo assinado virtual, ou através de email ou WhatsApp, pressionar os deputados e senadores pela aprovação deste projeto. Deveriam ameaçar não votar e nem reeleger os detentores de cargos que estão atualmente em Brasília.

            Esse tipo de pressão funciona porque muitos deles têm medo de perder os benefícios e privilégios citados anteriormente e também porque muitos estão “enrolados” coma justiça e temem perder o foro privilegiado.

            Assim sendo, acredito que os aposentados deveriam se mobilizar o mais depressa possível e exigir a aprovação do décimo quarto salário.

            É mais do que justo!

 

*Vendedor Autônomo


sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Conta salário poderá ser movimentada por Pix, diz diretor do BC

 Saque em lojas também poderá ser feito por ferramenta em 2021



Nos próximos meses, o trabalhador poderá movimentar a conta salário por meio do Pix, sistema do Banco Central (BC) de pagamentos instantâneos. A declaração foi dada nesta quinta-feira pelo diretor de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello. O diretor também anunciou três novidades para 2021: o uso do Pix para saques em estabelecimentos comerciais, o pagamento por aproximação pelo Pix e o iniciador de pagamentos no sistema.

Por meio do saque em lojas, o usuário faz uma transferência Pix para um estabelecimento comercial e saca o valor em dinheiro. O usuário também pode fazer uma compra e repassar um valor maior, retirando a diferença no caixa. No pagamento por aproximação, o cliente pode aproximar o celular de uma maquininha de cartão, que debita o valor por meio do Pix. Na iniciação de pagamentos, será criado um tipo de instituição financeira, com capital mínimo de R$ 1 milhão, que executará as transferências, mas não participará do fluxo financeiro.

Mello também anunciou um sistema de devolução de recursos em caso de falha operacional das instituições ou de suspeita fundada de fraude. O diretor do BC também prometeu, para este ano, a integração dos aplicativos dos bancos e das demais instituições participantes do Pix com a agenda dos smartphones. Dessa forma, o usuário pode usar o aplicativo da instituição financeira para abrir a lista de contatos e ver quais números de telefone estão associados a uma chave Pix.

O diretor do BC também fez um balanço do Pix. Segundo ele, desde o lançamento do sistema, em novembro, a quantidade de operações por meio da ferramenta ultrapassou o volume somado de transferências eletrônicas diretas (TED) e de documentos de ordem de crédito (DOC). Segundo ele, isso atesta o sucesso da ferramenta.

Agência Brasil e Correio do Povo

sábado, 2 de janeiro de 2021

Salário mínimo de R$ 1.100 entra em vigor a partir desta sexta-feira

 Com o reajuste de 5,26% sobre os R$ 1.045, o valor aumentou em R$ 55 e vai afetar aposentadorias, abono salarial e benefícios sociais



salário mínimo de R$ 1.100 começa a valer a partir desta sexta-feira. O novo piso, anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro na quarta-feira em rede social, apesar de ter vigência imediata, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado e depois convertido em lei. Com o reajuste de 5,26% acima dos R$ 1.045, o valor aumentou em R$ 55. O aumento afeta aposentadorias, abono salarial e benefícios sociais. 

Apesar de o valor ter ficado acima do previsto há duas semanas pelo governo, que era de R$ 1.088, o reajuste repõe apenas a perda no poder de compra dos brasileiros devido a alta de preços ao longo de 2020. Na prática, assalariados e beneficiários do INSS ficarão pelo segundo ano seguido sem aumento real na remuneração.

A previsão de alta de 5,26% do mínimo foi baseada na revisão do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), inflação das famílias com renda de até cinco salários mínimos, que deverá encerrar 2020 em 5,22%, segundo projeção do Boletim Focus, do Banco Central.

Orçamento de 2021 ainda não foi aprovado pelo Congresso. Segundo o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, cada R$ 1 a mais no salário mínimo eleva as despesas em R$ 351,1 milhões. O aumento de R$ 55 no piso se traduzirá num gasto maior em R$ 19,3 bilhões. Como parte desse impacto já estava incorporado, a diferença entre a previsão de duas semanas atrás e a atual deve ser de R$ 4 bilhões.

Poder de compra

Desde o ano passado, o mínimo passou a ser corrigido apenas pelo INPC, a fim de preservação do poder de compra do mínimo. A decisão, no entanto, não traz ganho real à remuneração dos profissionais. Estimativas do governo apontam que cada R$ 1 a mais no salário mínimo eleva as despesas públicas em R$ 351,1 milhões.

Entre 2015 e 2019, o salário mínimo foi calculado, por lei, com base na expectativa para o INPC do ano e a taxa de crescimento real do PIB (Produto Interno Bruto) — a soma de todos os bens e serviços produzidos no país — de dois anos antes. A determinação buscava garantir uma reposição real da renda dos profissionais remunerados com o mínimo.

A equipe econômica avalia que a mudança no cálculo do reajuste leva em conta o aumento das despesas da Previdência e dos benefícios sociais, entre eles a renda mensal vitalícia, paga a idosos carentes, e o Bolsa Família.

Nos últimos 10 anos, o salário mínimo do trabalhador brasileiro registrou ganho real de 16,48%, com reajustes menores do que a inflação somente em 2017 e 2018. No período, o salário mínimo acumulou variação de 104%, passando de R$ 510, em 2010, para R$ 1.045, em 2020.

De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo dos trabalhadores brasileiros deveria figurar na casa dos R$ 5.005,91 em outubro. O valor é 4,79 vezes (380%) superior ao mínimo de R$ 1.045 e 360% maior do que a estimativa para este ano.


R7 e Correio do Povo