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sexta-feira, 26 de março de 2021

Vereadora Mônica Leal propõe doar 10% dos salários para compra de cesta básica

 Proposta busca ajudar famílias carentes e impactadas pela pandemia



A vereadora Mônica Leal (PP) protocolou projeto prevendo que cada vereador de Porto Alegre doe 10% do salário, no período de três meses, para a aquisição de cestas básicas para famílias carentes, em função da pandemia. O projeto foi protocolado na Câmara de Vereadores nessa semana. 

Atualmente, o salário de cada vereador é de R$ 14,5 mil. "Muitos autônomos ou prestadores de serviços ficaram parados e sem ganho e muitos com emprego formal, foram demitidos, já há fome e desespero nas famílias, então urge que sejam feitas ações pensando nesses cidadãos, para todos se reerguerem, assim como a economia", detalhou a vereadora. 

Pelo projeto de lei, o valor seria repassado ao Executivo para providenciar a aquisição das cestas básicas. 

Correio do Povo


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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Em vez de auxílio, Guedes sugere congelar salários do funcionalismo

 Ministro declarou nesta terça (26) que 'se ocorrer a segunda onda da covid-19', governo vai focar na redução de gastos


O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (26) que o governo federal pode adotar o "protocolo da crise" caso aumente o número de mortes de covid-19 no país. A medida, esclareceu, representaria a proibição temporária de aumento de salários aos servidores públicos.

"Temos o protocolo da crise aperfeiçoado agora. Se você disser que a pandemia está realmente assolando o Brasil de novo, você vai declarar o estado de guerra, e isso é o seguinte: não tem aumento de salário durante dois anos do funcionalismo, os pisos estão todos bloqueados e acabou esse negócio do piso subir automaticamente." 

"É a cláusula de calamidade fiscal, um caso agudo de emergência fiscal", explicou. "Mas tem que pensar dez vezes, é igual apertar o botão nuclear, apertou paga o preço. Não tem só que pegar o dinheiro e sair correndo."

O titular da Economia observou, no entanto, que não vê motivos para alarde em relação ao avanço das mortes. "Se houver uma segunda onda, o que é preciso ser bastante analisado, é necessária muita responsabilidade da classe política para não apertar o botão vermelho."

Além da redução nos gastos com o funcionalismo, Guedes disse que não seriam possíveis gastos extras também com outras áreas, como educação e segurança.

Guedes explicou em uma videoconferência do Credid Suisse, da qual participou ao lado do presidente Jair Bolsonaro, que se for necessário o governo pode acelerar as regras defendidas no pacto federativo, que previam o que ele chama sempre de 3D: desindexar, desvincular e desobrigar as despesas, "Nós íamos fazer uma transferencia gradual ao longo de oito anos recuperando o controle dos gastos públicos", acrescentou.

O ministro usou seu discurso também para afirmar que as críticas a Bolsonaro e os pedidos de impeachmento contra o chefe do Executivo partem de pessoas que não aceitaram a derrota eleitoral em 2018.

Pouco antes ele citou que Rodrigo Maia (DEM-RJ), atual presidente da Câmara, travou as pautas reformistas do governo federal por uma questão ideológica, por ser um representando da centro-esquerda. 


R7