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domingo, 14 de fevereiro de 2021

Rússia e França enterram seus soldados 200 anos após derrota de Napoleão

 Os corpos foram encontrados em uma fossa comum entre Smolensk e Moscou



Os restos dos soldados russos e franceses que morreram durante a retirada da Rússia em 1812 foram enterrados neste sábado perto do campo de batalha de Viazma, em um momento incomum de unidade entre ambos os países no ano do bicentenário da morte de Napoleão.

Sob a neve e a uma temperatura de -15 graus, os 126 restos distribuídos em oito caixões, cobertos com as bandeiras dos dois países, foram enterrados ao som de uma saudação de canhão na presença de cerca de cem figurantes em trajes de época, e dos descendentes de grandes chefes militares russos e franceses da época. Os corpos foram encontrados em uma fossa comum entre Smolensk e Moscou.

Esses 120 soldados, três prováveis mulheres que acompanhavam seus maridos nas campanhas militares e três adolescentes - provavelmente tamborileiros - morreram durante ou por causa da batalha de Viazma em 3 de novembro de 1812, duas semanas após o começo da retirada que foi concluída pouco depois de forma trágica, com múltiplas perdas durante a travessia do rio Berezina.

A cerimônia deste sábado em Viazma, cerca de 200 km ao oeste de Moscou, reflete um momento de unidade em meio às relações tensas entre a Rússia e o Ocidente em diversas questões.

"A morte coloca todos em pé de igualdade: todos estão no mesmo túmulo", afirmou Yulia Khitrovo, de 74 anos, tataraneta do general-chefe do czar, Mikhail Kutuzov.

"Me emociona muito estar presente nesta cerimônia, símbolo do respeito mútuo das partes", declarou à AFP o príncipe Joachim Murat, tataraneto do famoso marechal de Napoleão, presente no enterro.

Pierre Malinowski, presidente da Fundação para o Desenvolvimento de Iniciativas Históricas franco-russas, promotor do evento, agradeceu a presença desses "descendentes diretos dos principais atores do conflito" que juntos homenageiam esses soldados, "dirigidos por seus antepassados".

Os restos foram desenterrados em 2019 por uma equipe de arqueólogos russos e franceses, ao sudoeste de Viazma, uma cidade de 52.000 habitantes. Cerca de dez anos antes, uma escavadeira os encontrou durante algumas obras.

Os admiradores da história acreditaram que era uma das muitas fossas comuns da Segunda Guerra Mundial, mas uma análise de especialistas da Academia de Ciências russa concluiu que se tratava de vítimas da campanha de Napoleão, muitas entre 30 e 39 anos, explicou à AFP a antropóloga Tatiana Chvedchikova.

A campanha da Rússia deixou centenas de milhares de mortos.

AFP e Correio do Povo


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domingo, 24 de janeiro de 2021

ONG denuncia mais de 2 mil detenções em protestos da oposição na Rússia

 Manifestantes foram convocados pelo dissidente Alexei Navalny




Mais de 2.000 manifestantes foram detidos neste sábado durante os protestos contra o governo em várias cidades russas, convocados pelo dissidente Alexei Navalny, informou uma ONG local. A polícia teria detido pelo menos 2.131 manifestantes, dos quais 795 em Moscou. Alguns dos opositores foram detidos quando se concentravam perto da prisão de Matroskaya Tishina, onde Navalny está preso desde que voltou ao país, procedente de Berlim.

Neste sábado, o Ministério russo das Relações Exteriore disse que a embaixada americana em Moscou terá de dar explicações sobre a publicação, em sua página na Internet, do itinerário das manifestações. "Ontem (sexta), a embaixada dos Estados Unidos em Moscou publicou as 'rotas dos protestos' em diversas cidades russas e lançou informações sobre uma 'manifestação para o Kremlin'", disse a porta-voz do Ministério russo, Maria Zakharova, na rede social Facebook.

Nossos "colegas americanos terão de vir dar explicações", acrescentou. Ela se referia à publicação, no site da embaixada, de uma advertência pedindo aos cidadãos americanos que não comparecessem às manifestações de sábado na Rússia. No texto, a representação norte-americana especifica em quais cidades e em quais ruas os atos estavam previstos para acontecer.

Para a diplomata russa, tratava-se de estimular os manifestantes. Segundo ela, se a embaixada russa em Washington tivesse agido da mesma maneira, isso teria levado a "ameaças de sanções e expulsões de diplomatas russos". 

Os diplomatas americanos não reagiram ao comentário, mas a porta-voz da embaixada dos EUA denunciou as detenções de manifestantes neste sábado.


AFP e Correio do Povo


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