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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

PRF prende prefeito que transportava em veículo seis galos de rinha na BR-386, em Sarandi (RS)

 Conforme a polícia, ele é chefe do executivo de uma cidade do interior do Paraná e dirigia veículo oficial do município



O prefeito de uma cidade do interior do Paraná foi preso em flagrante na BR-386, em Sarandi, no Norte do Estado, na tarde desta segunda-feira. Na ocasião, o homem estava transportando seis galos de rinha em um veículo de propriedade do município no qual é chefe do executivo, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Ainda conforme a PRF, ele estava dirigindo um Jetta, quando foi abordado durante a Operação Carnaval após fazer uma ultrapassagem em local proibido. A partir daí, os policiais encontraram os animais em situação de maus tratos no porta-malas do veículo, além de verificar que o carro estava com o licenciamento atrasado.

O prefeito, que não teve a identidade nem a cidade na qual é chefe do executivo revelada, foi conduzido à Polícia Civil e o veículo apreendido. Já os galos foram encaminhados para o Hospital Veterinário da Universidade de Passo Fundo.


Rádio Guaíba e Correio do Povo


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quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Polícia Federal prende Júlio Garcia, presidente da Assembleia Legislativa de SC

 Operação investiga grupo suspeito de desviar recursos públicos por meio de licitações fraudulentas nas áreas de Saúde e Administração



O presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Júlio Garcia (PSD), foi preso na manhã desta terça-feira na segunda fase da Operação Alcatraz, batizada de “Hemorragia”. Advogado do deputado, Cesar Abreu informou que o político vai cumprir prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. A operação cumpre 34 mandados de busca e apreensão, 11 mandados de prisão preventiva e nove de prisão temporária em Florianópolis, Joinville e Xanxerê. Além de Garcia, o empresário Jefferson Colombo, dono da Apporti Soluções e genro da ex-mulher de Garcia, também foi preso preventivamente. O ex-governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) foi um dos alvos de busca e apreensão. 

A Justiça autorizou ainda o bloqueio de patrimônio dos investigados em valores que variam entre R$ 928 mil e R$ 37 milhões. A investigação, aberta em julho de 2018, apura a suspeita de fraudes que ultrapassariam R$ 500 milhões. O ponto de partida foi uma representação fiscal produzida pela Receita Federal em Florianópolis e encaminhada à Polícia Federal (PF) pelo Ministério Público de Contas de Santa Catarina. O documento aponta indícios de desvios de recursos das Secretarias de Estado da Administração e Saúde. 

A operação deflagrada tem como alvo uma organização criminosa suspeita de corrupção, fraude em procedimentos licitatórios e lavagem de dinheiro. Estão sob suspeita contratos firmados pelas secretarias estaduais, empresários do ramo de tecnologia e saúde e servidores públicos. Segundo a PF, as contratações de serviços, feitas sem cotação prévia de preços, eram direcionadas a empresas beneficiadas no suposto esquema. Para dar aparência de legalidade ao processo, seriam apresentados diversos orçamentos, que eram produzidos por empresas relacionadas entre si, afirmou a PF. 

Conforme a PF, o suposto esquema tinha participação de integrantes de primeiro escalão do governo. “As provas colhidas indicam a atuação de organização criminosa que estaria incrustada no governo de Santa Catarina por pelo menos dez anos (2008 a 2018), a qual seria comandada por ocupantes de cargos elevados em instituições públicas e detentores de forte influência política", informou a PF. 


Correio do Povo