Mostrando postagens com marcador #Pazuello. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #Pazuello. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Maia fala em “papelão” de Pazuello com vacinas e em futura CPI

 Presidente da Câmara critica tentativa do ministro de capitalizar com imunização, que não foi priorizada na sua gestão



O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) fez duras críticas ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e à gestão do governo federal no combate à pandemia da Covid-19. Ele chamou de "papelão" a atuação do ministro em relação à vacinação da população.

"O presidente da República disse várias vezes que não compraria a vacina chinesa, mas na hora da verdade a coragem não é a mesma.  Pelo menos apesar do papelão do ministro Pazuello, agora querendo capturar o tema das vacinas, agora conseguiram comprar e pelo menos 6 milhões de brasileiros estarão imunizados nas próximas semanas". 

Maia criticou a falta de planejamento do governo e cita caso de farmacêutica que tentou vender vacina para o Brasil no ano passado, mas não teve nem o e-mail respondido. Para ele, o problema é que o governo não acreditava na importância da vacinação.

"Não tem planejamento no governo federal. O presidente coloca uma narrativa que o Supremo tirou o poder do governo federal, não foi nada disso. O Supremo deixou claro que a coordenação do SUS é do governo federal. Sei de farmacêutica que mandou e-mail para o governo federal querendo vender vacina por semanas e não foi nem respondido. Não há planejamento e não se acreditava nesse tema, da importância da vacina".

A atuação do governo federal no combate à pandemia deve ser tema de CPI no Congresso, avalia Maia, dizendo ainda que Pazuello foi escolhido para comandar o Ministério da Saúde pela capacidade de logística, mas que até o momento foi um fracasso nessa área.

"O motivo que o levou ao ministério era ser bom de logística se mostrou um fracasso, pelo menos até o momento. Se ele fosse bom teria acompanhado problema em Manaus para não faltar insumos. Mas isso vai acabar em uma grande investigação. É inevitável que a gente tenha uma CPI da Câmara ou do Congresso mais na frente para encontrar os responsáveis que não responderam e-mail de farmacêutica querendo vender vacina para o Brasil, que agora não tem mais essa vacina. Toda a desorganização e falta de capacidade de logística vai ficar claro mais na frente, mas a gestão da saúde me parece que ao que veio, logístico, não parece que tenha atendido os objetivos da sua nomeação".


R7 e Correio do Povo

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Pazuello sugere vacinação com apenas uma dose de imunizante

 Ministro da Saúde afirmou que vacina desenvolvida em Oxford garante eficácia de 71% mesmo se não for tomada duas vezes



O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, defendeu nesta segunda-feira a aplicação de uma única dose da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford como estratégia para aumentar o número de imunizados contra a Covid-19 no país.

Segundo o ministro, a eficácia da aplicação de uma dose já garante a taxa necessária para reduzir sensivelmente as infecções pelo novo coronavírus no Brasil. "Com duas doses, você vai a mais de 90% (de eficácia), com uma você vai a 71%", disse.

"Talvez o foco agora seja não na imunidade completa, e sim na redução da contaminação, e aí a pandemia diminui muito", esclareceu. Ele complementou citando que a segunda dose pode ser aplicada futuramente, caso se ache necessário.

"Dia D e na hora H"

Pazuello evitou cravar uma data de início para a vacinação contra a Covid-19 no País. Segundo o ministro, que tem sido cobrado por governadores e prefeitos do País para a definição de um calendário, a imunização no País irá começar "no dia D e hora H".

No evento em Manaus, marcado para apresentar a estratégia de enfrentamento da Covid-19 no Amazonas, Pazuello fez questão de falar usando a máscara, "para dar o exemplo". "Apesar de dificultar um pouco a dicção, peço desculpas por isso", declarou.

Ele também elogiou a imprensa. Disse que ela tem papel fundamental na divulgação das informações sobre a doença e afirmou que não se pode ter indiferença em relação às vítimas da pandemia.

O titular da Saúde voltou a declarar que o Brasil já tem contratos para receber 354 milhões de doses de vacinas. "Não é sinalizado, não é memorando de entendimento, é contratado. É empenho, liquidação e pagamento", assegurou. 

Pazuello contou que as 210 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca começam a ser produzidas no Brasil pela Fiocruz no final de janeiro.

"Sempre foi esse o plano, mas estamos fechando a importação de 2 milhões de doses, igual ao Butantan fez. Estão vindo da fábrica da AstraZeneca na Índia, onde já tem autorização de uso emergencial. Pode facilitar, mas não resolve. E a Índia tem que deixar sair as doses", detalhou.  Ele espera uma solução para o impasse com a Índia nos próximos dez dias.

Além de falar do imunizante de Oxford, o ministro comentou que há uma boa relação da pasta com o Instituto Butantan, responsável por fabricar no país a vacina CoronaVac. O órgão paulista, assim como fez a Fiocruz, entrou com um pedido na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial de sua vacina na sexta-feira (8). 

"O Butantan, autarquia de Estado, já produz 75% das vacinas que o Ministério da Saúde distribui. Somos o único cliente deles nessa quantidade e nunca deixamos de ter relação", observou Pazuello. 

E complementou afirmando que a fase 3 da vacina chinesa e brasileira foi financiada "por intermédio do Ministério da Saúde". "Nunca deixamos de trabalhar tecnicamente com o Butantan", garantiu.


R7 e Correio do Povo

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Pazuello diz que Brasil tem 354 milhões de doses asseguradas de vacina contra Covid-19

 Ministro da Saúde defendeu que pasta está estruturada em termos financeiros e logísticos para começar a imunização em janeiro



O Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, realizou um pronunciamento em rede nacional nesta quarta-feira e afirmou que o Brasil soma 354 milhões de doses asseguradas de vacina para a Covid-19. O chefe da pasta reiterou que a imunização será gratuita e não obrigatória. Segundo ele, é possível começar ainda em janeiro. 

"O Ministério da Saúde está estruturado financeiramente e logisticamente para organizar o plano de imunização", defendeu o ministro, alegando que o país tem 60 milhões de seringas em estados e municípios, um número suficiente para começar a vacinação ainda neste mês, na avaliação de Pazuello.

"Iremos receber também da Organização Panamericana de Saúde mais oito milhões de seringas e solicitamos mais para a Abimo, Associação dos Produtores de Seringa", reiterou. 

O ministro também garantiu que o país já tem 354 milhões de doses asseguradas. "São 254 milhões pela FioCruz, com a AstraZeneca e BioTech, e mais 100 milhões pelo Butantan com a Sinovac". "Seguimos negociando com a Gamaleya, Jannsen, Pfizer, a Barat Biotech e a Moderna para garantirmos mais doses". 

No caso específico da Pfizer, que já disponibilizou suas vacinas em vários países, Pazuello defendeu que a pasta segue em negociações com representantes do laboratório para resolver questões que "não encontram" amparo na legislação brasileira. 

No começo da manifestação, Pazuello, em nome do presidente Jair Bolsonaro, se solidarizou com as vítimas da doença, que já somam quase 200 mil. "Quero me solidarizar com todas famílias que perderam um ente querido com essa pandemia e com os profissionais da saúde. Graças ao nosso SUS milhões de pacientes estão recuperados. 


R7 e Correio do Povo