Mostrando postagens com marcador #Mostra. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #Mostra. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Estudo de Israel mostra que uso da ivermectina no tratamento da covid-19 pode ter impacto significativo na saúde pública e encurtar tempo de isolamento

 


Um estudo de Israel mostrou que uso da ivermectina no tratamento de covid-19 pode ter um impacto significativo na saúde pública e encurtar o tempo de isolamento de infectados com o vírus SARS-CoV-2.

Segundo o estudo, a ivermectina, que é um agente antiparasitário de amplo espectro aprovado pela FDA, também possui atividade antiviral. Estudos in vitro demonstraram sua atividade contra a SARS-CoV-2, porém seu efeito clínico em pacientes com covid-19 nunca havia sido testado.

O estudo randomizado controlado e duplo-cego com placebo do uso da ivermectina foi realizado com 94 pacientes de covid-19 leves a moderados e não-hospitalizados. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da ivermectina na redução da eliminação viral entre pacientes com covid-19 leve a moderado e na redução do tempo de resolução dos sintomas.

Segundo uma apresentação do autor do estudo, o Prof. Eli Schwartz, do Sheba Medical Center, em Israel, os resultados da pesquisa apontaram que a ivermectina demonstrou uma atividade antiviral (anti-Sars-Cov-2), reduziu o período de eliminação viral e reduziu o tempo de infectividade. Portanto, Schwartz conclui que o estudo pode ter um impacto significativo na saúde pública e pode encurtar o tempo de isolamento.

Prof. Eli Schwartz é Diretor do Centro de Medicina Geográfica do Centro Médico Sheba em Tel-Hashomer, Israel. Sua prática se tornou o centro reconhecido pelo Ministério da Saúde de Israel para doenças tropicais e de viagem. O Dr. Schwartz está atualmente servindo como presidente da Sociedade Israelense de Parasitologia e Doenças Tropicais. Ele é professor titular (clínico) na faculdade de medicina Sacker, na Universidade de Tel-Aviv.

Entre maio e outubro de 2020, metade dos pacientes do estudo (49) receberam ivermectina em cápsulas de 3 mg, 12-15 mg / dia por 3 dias e a outra metade (45) recebeu o placebo com as mesmas quantidades. Pacientes de 40 a 69 kg receberam 4 comprimidos (= 12 mg) e pacientes de 70 a 100 kg, 5 comprimidos (= 15 mg) por dia.


Foi realizado um acompanhamento clínico diário por 14 dias através de entrevistas por telefone para monitorar sintomas, piora clínica e eventos adversos. Também foram realizados testes de PCR 6 vezes no dia 6 de randomização, no dia 8, no dia 10, no dia 12 e no dia 14.

No dia 6, os resultados mostraram uma diminuição de testes positivos para covid-19 (da carga viral) de 90% para 67,5%; uma redução de 25%, que se tornaram negativos dos pacientes que recebiam a ivermectina.


O recrutamento final registrou um total de 116 pacientes participantes do estudo. 22 pacientes saíram do estudo (placebo -14 e ivermectina – 8), devido a resultados negativos (com amostras de Ct> 35) na admissão. Resultando em um número final de 49 pacientes tomando a ivermectina e 45 recebendo o placebo.

Quando o nível de CT chega em torno de 30, o paciente é considerado não-infeccioso.



Apesar da pequena amostra, o estudo não apresentou hospitalizações em pacientes de todas as idades do grupo que recebeu a ivermectina (0/49), e do grupo do placebo, houve apenas 2 hospitalizações (2/45).

Segurança

Segundo o Prof. Eli Schwartz, nenhum problema de segurança foi relatado com os pacientes participantes do estudo, recebendo uma dose total de ivermectina por paciente de ~ 0,6 mg/kg, administrada em 3 dias.

Conclusões

De acordo com as explicações do Prof. Eli Schwartz, com base neste estudo pode-se concluir que a ivermectina demonstrou uma atividade anti-Sars-Cov-2, reduziu o período de eliminação viral, reduziu o tempo de infectividade e portanto, pode ter um impacto significativo na saúde pública e pode encurtar o tempo de isolamento do infectado com o vírus da covid-19.

Prof. Eli Schwartz aponta a importância da realização de estudos em pacientes leves de covid-19 com menos dias de infecção, pois, segundo ele, 90 a 95% dos pacientes infectados com o vírus Sars-Cov-2 se encontram nesta categoria. O que significa que em vez do paciente ficar isolado por 10 dias, talvez, no início do diagnóstico, ele possa receber 3 dias de tratamento com ivermectina, e depois poderá ficar fora do isolamento.

“Então, é uma grande mudança na economia dessa pandemia. Portanto, temos que lembrar que sob esse aspecto isso é muito importante, principalmente para os países –  que são a maior parte do mundo – que ainda não têm a vacina. A vacina não está disponível, só em israel estamos correndo com a vacina. Na verdade, ainda não vemos a redução no número de pacientes [em Israel]. Então, a ideia de que a vacina vai resolver todo o problema é uma espécie de sonho. Vai demorar muito tempo até que a grande maioria da população seja vacinada. Sabemos que as crianças não serão vacinadas por muitos anos, e sabemos que muitas pessoas não querem a vacina, ou por ela não estar disponível. Por isso a necessidade de um medicamento, o que pode realmente reduzir a carga viral, diminuir o tempo de infectividade, é altamente necessário”, disse Schwartz.

Tratamento precoce e profilaxia

“Se sabemos agora que ela [ivermectina] tem um impacto real na carga viral, podemos usá-la para duas outras finalidades: uma é prevenir a deterioração clínica”, aponta Schwartz.

Segundo Schwartz, se no início, visar o uso da ivermectina principalmente em pessoas de alto risco, aquelas que estão com mais de 50 ou 60 anos de idade, com outro fator de risco, isso pode evitar a necessidade de internação, ventilação e outras complicações da covid-19.

E a outra maneira de usar a ivermectina, de acordo com Schwartz, é como profilaxia.

“Se alguém estiver infectado com o vírus, dê o medicamento a todos os outros membros da casa e então poderemos prevenir a infecção do resto. Ou você pode fazer isso para os profissionais de risco, que se expõem com bastante frequência [ao vírus]. Então todos esses tipos de opções agora são, eu diria, possíveis, deveriam ser feitas”, disse ele.

Mais estudos

Schwartz acredita que deva-se continuar a fazer mais estudos relativos a esses aspectos da profilaxia e do tratamento precoce da covid-19 com o uso da ivermectina.

“Na verdade, pensamos em fazer um estudo em Israel sobre a ‘prevenção da deterioração clínica’. Porém, devido ao investimento, junto às pessoas que já foram vacinadas, pensamos que não conseguiríamos pessoas suficientes para este estudo”, conclui Schwartz.

Assista abaixo à apresentação do estudo, realizada pelo Prof. Eli Schwartz (em inglês).


Conexão Política

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Trabalho formal mostra acréscimo de 2% no RS

 Boletim divulgado pelo DEE também revela elevação da taxa nas formas de contratação mais flexíveis, possíveis a partir da reforma



Após quatro anos de resultados que apontaram perdas ou estagnação, o mercado formal de trabalho do Rio Grande do Sul voltou a registrar expansão em 2019, alta de 2% ante os 12 meses anteriores, o que representou saldo positivo de 57.194 vínculos. O resultado é o primeiro aumento na série desde 2014. Mesmo com a recuperação, o número de empregados registrados no RS em 2019, 2,96 milhões, ainda estava abaixo dos patamares de 2015 com 3 milhões e de 2014 com 3,1 milhões, número máximo. Os dados do Boletim de Trabalho do RS divulgados nesta quarta-feira pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE) mostram que a alta veio acompanhada de mudanças no tipo de vínculo de trabalho.

As formas de contratação mais flexíveis, possíveis a partir da reforma na legislação trabalhista, representavam 2,9% do emprego em 2017, participação que subiu a 15,3% dos vínculos formais em 2019, patamar também superior ao nacional, de 13,19%. Entre estas formas de emprego há mais vínculos de CLT com empregador pessoa jurídica, no meio urbano e por tempo determinado. Entre os ramos em  destaque neste caso específico estão alimentos e bebidas com 22%, comércio atacadista com 21,8%, varejista com 19,5% e construção  com 20,6%.

A nova edição do Boletim de Trabalho contempla também dados até o terceiro trimestre de 2020. Em relação ao desemprego no RS neste período, a taxa chegou a 10,3%,  maior nível de toda a série da pesquisa, o que representou 574 mil pessoas contra 535 mil do trimestre anterior e 540 mil no terceiro trimestre de 2019. Quanto ao nível de ocupação, que é o percentual de ocupados em relação às pessoas em idade de trabalhar, o indicador atingiu 51,5% no período contra 53,1% no segundo trimestre de 2020 e 58,3% no terceiro trimestre do ano anterior.

As informações baseadas nos indicadores da PNAD do IBGE mostram que tanto a Taxa de Participação na Força de Trabalho (TPFT) quanto o nível de ocupação  atingiram os menores patamares da série iniciada em 2012. A TPFT, que indica o índice de pessoas em idade de trabalhar, 14 anos ou mais e empregadas ou na busca ativa de trabalho, chegou a 57,5%. O resultado está abaixo dos 58,6% apurados no segundo trimestre do ano passado e dos 64% vistos no terceiro trimestre de 2019.


Correio do Povo


Como funciona a Sputnik-V, vacina que busca integrar o Plano Nacional de Imunização


quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Declaração de Macron sobre soja mostra completo desconhecimento, diz Ministério da Agricultura

 Vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, também já havia rebatido a fala do mandatário francês sobre o desmatamento da Amazônia e a produção do grão



O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento se pronunciou nesta quarta-feira, em relação às declarações do presidente da França, Emmanuel Macron, sobre o desmatamento na Amazônia e a produção de soja no Brasil. Em nota oficial, a pasta relatou que a soja brasileira "não exporta desmatamento". Para o ministério, a fala de Macron demonstra desconhecimento sobre os métodos de produção brasileiros.

"A declaração do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a soja brasileira mostra completo desconhecimento sobre o processo de cultivo do produto importado pelos franceses e leva desinformação a seus compatriotas", destacou a pasta.

Mais cedo, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, também havia avaliado que a fala do mandatário francês indicava desconhecimento sobre a produção brasileira do grão.

Na terça-feira, em suas redes sociais, o presidente francês afirmou que "continuar a depender da soja brasileira seria ser conveniente com o desmatamento da Amazônia". No vídeo publicado em sua conta oficial no Twitter, o presidente francês fala em "não depender mais" da soja brasileira e produzir o grão na Europa. "Nós somos coerentes com nossas ambições ecológicas, estamos lutando para produzir soja na Europa", disse.

O comunicado do Ministério ressaltou que a legislação ambiental brasileira é uma das mais "rigorosas" do mundo. O uso de "tecnologias reconhecidas que ampliaram a sustentabilidade de sua produção agropecuária" também foi destacado.

"Toda a produção nacional tem controle de origem. A soja brasileira, portanto, não exporta desmatamento", afirmou a pasta.

De acordo com o ministério, o Brasil "detém domínio tecnológico para dobrar a atual produção com sustentabilidade, seja em áreas já utilizadas, seja recuperando pastagens degradadas, não necessitando de novas áreas".

A nota oficial citou, ainda, a condição do País de maior produtor e exportador de soja do mundo, responsável por abastecer mais de 50 países com grãos, farelo e óleo.

A fala de Macron repercutiu negativamente no setor produtivo. Em nota, o líder da bancada ruralista, deputado Alceu Moreira (MDB-SP), disse que a produção da oleaginosa está dissociada de qualquer processo de desmatamento desde 2008.

"Alertamos que a política interna da França não pode colocar em xeque outra nação e a legalidade de nossas políticas públicas para a agricultura como um todo", afirmou o deputado.


Agência Estado e Correio do Povo


Santos atropela o Boca e faz final brasileira na Libertadores com o Palmeiras