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terça-feira, 2 de março de 2021

Bolsonaro anuncia decreto para zerar impostos federais do diesel e gás de cozinha

 por Ricardo Della Coletta

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De acordo com presidente, norma deve ser publicada no Diário Oficial desta terça

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que deve publicar nesta terça-feira (2) o decreto para zerar os impostos federais do gás de cozinha e o PIS e a Cofins do diesel pelo período de dois meses.

 

"[Um] decreto deve ser publicado amanhã cedo para zerar impostos federais de gás de cozinha e PIS/Cofins do diesel por dois meses. Eu vou ter que tirar de algum lugar, se eu for tirar o imposto de renda de policial, vamos supor, vou ter que tirar da Polícia Civil e das forças armadas. Tem que aumentar imposto de outro lugar, isso diz a Lei de Responsabilidade Fiscal, que duvido que alguém consiga alterar, a não ser numa reforma tributária que está para acontecer", declarou o presidente, em conversa com apoiadores ao chegar no Palácio da Alvorada nesta segunda (1).

As declarações de Bolsonaro foram transmitidas por um site bolsonarista.

O presidente já havia prometido reduzir esses tributos, com validade a partir do início de março.

Fonte: Folha Online - 01/03/2021 e SOS Consumidor

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Bolívia cria imposto para os 152 mais ricos

 Luis Arce promulgou a Lei 1357, aprovada nos últimos dias pelo Contresso, nesta segunda-feira



O presidente da Bolívia, Luis Arce, esquerdista, promulgou nesta segunda-feira um imposto sobre as fortunas superiores a 30 milhões de bolivianos, ou 4,3 milhões de dólares, que irá atingir 152 pessoas.

Arce, no poder desde novembro, anunciou no Twitter que, "para a redistribuição da riqueza na Bolívia, promulgamos a Lei 1357 de Imposto sobre as Grandes Fortunas, que será aplicado àqueles que possuem um patrimônio superior a 30 milhões de bolivianos", assinalando que "o benefício chegará a milhares de famílias bolivianas".




O presidente assinou a norma, aprovada nos últimos dias pelo Congresso, controlado pelo governante Movimento ao Socialismo (MAS) por ampla maioria. A lei estabelece porcentagens graduais para o pagamento da alíquota: 1,4% para pessoas com riqueza de 30 milhões a 40 milhões de bolivianos; 1,9%, de 40 milhões a 50 milhões; e 2,4% para fortunas maiores.

O imposto será anual e permanente para todos que viverem na Bolívia, incluindo estrangeiros. A medida se aplica a pessoas naturais residentes no país que tiveram uma permanência na Bolívia por mais de 183 dias nos últimos 12 meses.

O ministro da Economia, Marcelo Montenegro, explicou que "as taxas efetivas estão dentro da média dos parâmetros de outras economias da região que aplicam um imposto semelhante, e a confidencialidade sobre as pessoas afetadas é mantida".

A autoridade da área econômica estimou previamente que seriam arrecadados cerca de 100 milhões de bolivianos com a nova norma. Partidos opositores e empresários fizeram observações sobre o imposto, que consideram um desestímulo aos investimentos.

AFP e Correio do Povo