sexta-feira, 11 de outubro de 2024
sábado, 6 de março de 2021
Sindisaúde-RS aciona MPE por lockdown no Estado
Recente pico na pandemia motivou ação, conforme presidente do sindicato
O Sindisaúde-RS encaminhou, na tarde desta sexta-feira, um pedido de lockdown para o Procurador-Geral de Justiça do Rio Grande do Sul, Fabiano Dallazen. A solicitação, segundo o Sindisaúde-RS, foi feita em conjunto com outras entidades da saúde e, por isso, abrange Porto Alegre e municípios também informados pelas demais entidades, localizados predominantemente na Região Metropolitana e no Vale dos Sinos.
Conforme o presidente do sindicato, Júlio Jesien, a entidade defende o lockdown desde março de 2020: “Não prosperou muito a fala que fazíamos, mas recentemente quando começamos a ver o aumento das internações nas UTIs e as festas de fim de ano, assim como as férias de verão e o carnaval, era de se esperar que acontecesse o que estamos vendo em Porto Alegre”, afirmou.
Conforme Jesien, os indicadores já demonstram que não são mais as pessoas de mais idade que estão sendo afetadas e por conta disso o Sindisaúde-RS retomou a questão do lockdown. “Tratamos disso e acompanhado da vacinação e da testagem, lançamos isso no dia 26 de fevereiro e vínhamos estudando a possibilidade de como tomar uma decisão mais contundente em relação ao lockdown”, explicou.
Por fim, segundo Jesien, se não for possível avançar desta forma, ou seja, encaminhando a solicitação diretamente ao Ministério Público Estadual, o sindicato já está estudando outras possibilidades de como viabilizar o lockdown.
Dallazen informou que até o momento não recebeu o pedido. Ele reitera que o Ministério Público não faz a política pública e sim, fiscaliza para que a leis sejam cumpridas. “As restrições são as da bandeira preta”, informou o MP-RS, em nota.
Correio do Poco
sábado, 27 de fevereiro de 2021
Bolsonaro diz que governador que “fechar seu Estado” bancará auxílio emergencial
“Não pode continuar fazendo política e jogar para o colo do presidente da República essa responsabilidade”, afirmou presidente
Em meio ao aumento dos números da pandemia da Covid-19 no País, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta que o governador que adotar medidas de restrição por conta da crise sanitária deverá bancar novas rodadas do auxílio emergencial. A fala ocorre no momento em que governantes locais estudam e adotam medidas de fechamento para combater a disseminação do vírus, que matou mais de 251 mil brasileiros desde o início da pandemia.
"O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e daqui para frente o governador que fechar seu Estado, o governador que destrói emprego, ele é que deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar fazendo política e jogar para o colo do presidente da República essa responsabilidade", declarou Bolsonaro durante visita às obras de duplicação da BR 222, em Caucaia, no Ceará.
Durante live semanal na véspera, Bolsonaro disse que a proposta estudada pelo governo é pagar o auxílio a partir de março, por quatro meses e no valor de R$ 250. O pagamento da nova rodada do benefício, segundo ele, é "para ver se a economia pega de vez, pega para valer". Contrário a medidas de restrição e incomodado com a pressão em cima do governo federal, Bolsonaro tem sugerido que a população cobre de prefeitos e governadores o pagamento do auxílio.
"A pandemia nos atrapalhou bastante, mas nós venceremos este mal, pode ter certeza", disse no evento. "O que o povo mais pede e eu tenho visto, em especial no Ceará, é (para) trabalhar. Essa politicalha do 'fica em casa a economia a gente vê depois' não deu certo e não vai dar certo", acrescentou.
Nesta tarde, o presidente visitou obras da duplicação de trecho da BR 222 e o anel viário de Fortaleza. O trecho em duplicação liga o município de Caucaia ao Porto de Pecém. De acordo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, até março o governo deve entregar seis quilômetros da duplicação. Outros seis quilômetros devem ser entregues até junho.
No evento, Bolsonaro agradeceu o apoio da população para sua eleição em 2018 e enalteceu as entregas do governo. "Nós sabíamos que não seria fácil, mas os inimigos podem ter certeza de uma coisa: nós não nos entregaremos. Estamos aqui hoje apresentando uma parte do serviço feito pelo nosso ministro Tarcísio, da Infraestrutura. Como vocês podem notar, é um serviço de qualidade, coisa que nunca teve aqui no Ceará", disse.
Bolsonaro também realizou nesta tarde, junto do presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, a entrega de três unidades habitacionais. Mais cedo, o chefe do Executivo acompanhado de ministros esteve no município de Tianguá (CE), onde assinou ordem de serviço para a retomada de três obras rodoviárias.
Agência Estado e Correio do Povo
terça-feira, 16 de fevereiro de 2021
Itaqui (RS) decreta estado de emergência financeira
Prefeito assinou medida por conta da crise no município
O prefeito de Itaqui, Leonardo Betin, assinou nesta segunda-feira o decreto nº 8.131, que declara estado de “emergência financeira” pelo prazo de 180 dias, ou até a estabilização do desequilíbrio financeiro que afeta o município.
O procedimento leva em consideração a insuficiência financeira que a atual administração municipal assumiu, com folhas salariais atrasadas e dificuldade para honrar os compromissos firmados nos exercícios anteriores, o que ainda causa uma inadimplência com créditos de terceiros.
O comprometimento financeiro em decorrência dos pagamentos a título de precatórios, contribuições e aportes ao RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) e restos a pagar, com possível majoração desses valores no exercício 2021. Além de considerar o impacto das obrigações financeiras municipais na prestação de serviços à população, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social, sendo que os valores repassados pelos governos estadual e federal são insuficientes para a manutenção dos programas por eles criados.
A partir de agora ficam estabelecidas medidas como a reprogramação das despesas já contraídas, suspensão de diversos gastos, a exemplo de diárias e cursos para agentes políticos, compra de férias e licenças-prêmio, entre outras providências.
Com o decreto, a gestão visa reduzir ainda mais os custos da máquina pública, buscando assim equilibrar as finanças e melhorar a capacidade de investimento e retorno para o cidadão.
Correio do Povo
Piratini nega recursos e mantém 16 regiões em bandeira vermelha
Bolsonaro critica bloqueio e diz que o "certo seria tirar jornais de circulação"
PRF prende homem com 47,4 quilos de maconha durante abordagem em Pelotas
Ocupação nas UTIs de Porto Alegre se aproxima de 92%
terça-feira, 12 de janeiro de 2021
Mike Pompeo confirma designação de Cuba como Estado patrocinador do terrorismo
País havia sido retirado dessa lista em 2015, pelo então presidente Barack Obama
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, anunciou nesta segunda-feira, a designação de Cuba como patrocinadora do terrorismo. O país havia sido tirado da lista de apoiadores do terror em 2015, em meio aos esforços do ex-presidente Barack Obama de reaproximação com a ilha socialista.
Em comunicado, Pompeo acusou Havana de alimentar, abrigar e fornecer cuidados médicos a assassinos, fabricantes de bombas e sequestradores. "A designação de hoje sujeita Cuba a sanções que penalizam pessoas e países que se engajem em certos comércios com Cuba, restringe assistência estrangeira dos EUA, bane vendas e exportações de defesas, e impõe certo controle da exportações de itens de duplo uso", destaca o chefe da diplomacia americana.
Na nota, o secretário acrescenta que, em 2017, integrantes do Exército de Libertação Nacional (ELN) da Colômbia viajaram ao país para supostamente ajudar nas negociações de paz com o governo colombiano. "Cuba rejeitou os pedidos da Colômbia de extradição de 10 líderes da ELN", lembra.
Pompeo cita ainda a suposta assistência cubana ao governo de Nicolás Maduro, da Venezuela. "O apoio cubano às Farc e ao ELN continua para além das fronteiras do país, e o apoio ao regime de Maduro criou um ambiente permissivo para que terroristas internacionais vivam na Venezuela", pontuou.
Agência Estado e Correio do Povo
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
Oposição quer manter auxílio emergencial por mais 4 meses
Governadores também insistirão na prorrogação do Estado de Calamidade
No primeiro dia útil de 2021, a oposição confirma a disposição de pressionar pela manutenção de gastos públicos emergenciais para socorrer a parcela mais pobre da população e trabalhadores informais que perderam sua renda por causa da pandemia de coronavírus. O líder da minoria na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT/CE), protocolou hoje projeto de lei que prevê a continuidade do pagamento do auxílio emergencial em seu valor cheio, de R$ 600, pelo menos até abril. Pelo texto, a primeira parcela já seria paga já em janeiro.
Para o deputado, "o auxílio ganha ainda mais importância com o aumento desenfreado do desemprego, que já atinge 14,1 milhões de brasileiros". A despesa extra não está nos planos da equipe econômica, apesar de declarações desencontradas do ministro Paulo Guedes, no correr dos últimos meses do ano passado. O próprio presidente Bolsonaro sinalizou com o fim do auxílio, considerado um dos responsáveis pelo aprofundamento do desequilíbrio fiscal. A meta para o ano de 2021 é de déficit de R$ 247,1 bilhões.
Governadores também insistirão em mecanismos que permitam a manutenção de gastos para o socorro às vítimas da pandemia. O grupo ligado ao Forum Nacional de governadores deve redobrar a pressão junto às suas bancadas parlamentares pela manutenção do Estado de Calamidade decretado em março deste 2020 e aprovado por unanimidade pelo Congresso.
R7 e Correio do Povo