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domingo, 17 de janeiro de 2021

Depois de dez meses, Teatro do Sesi retoma formaturas em Porto Alegre

 Solenidade contou com a presença de 600 convidados



Depois dez meses sem ter uma formatura em função da pandemia do coronavírus, o Teatro do Sesi na avenida Assis Brasil, na zona Norte de Porto Alegre, recebeu neste sábado a colação de grau de 29 formandos do curso de Odontologia da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). A solenidade contou com a presença de 600 convidados entre familiares e amigos, com os devidos protocolos de segurança, como o distanciamento social, máscara e álcool em gel.

A segurança do evento realizou a verificação da temperatura na entrada da casa de espetáculo e não era permitido que os convidados retirassem o Equipamento de Proteção Individual (EPI) nas dependências do teatro. Dentro do local, havia distanciamento nas poltronas determinado pela organização do evento.

No estacionamento da Fiergs, vans e carros particulares com familiares e amigos começaram a chegar por volta das 15h. Os formandos da Ulbra chegaram ao Teatro por volta das 15h30min e foram direto para os camarins. Os estudantes tiveram que seguir também os protocolos de segurança.    

O gerente do Centro de Eventos da Fiergs, Kurt Ziegler, afirmou que a retomada das formaturas é de extrema importância para a cadeia do setor de eventos que estava há dez meses sem poder realizar qualquer atividade. "Realizamos uma média de 45 formaturas por ano no Teatro do Sesi. Mais de 73 mil pessoas já assistiram nossos eventos", ressaltou.

Ziegler informou que no próximo final de semana haverá outra formatura no local. O setor de formaturas está amparado no decreto 20.891, de 9 de janeiro, da prefeitura de Porto Alegre que autoriza a retomada de alguns eventos na Capital, dentre eles, os de colações de grau. 

O Teatro do Sesi é um dos locais mais tradicionais para a realização de formaturas em Porto Alegre. Em 2019, sediou mais de 45 cerimônias, com um público aproximado de 73 mil pessoas/ano. Para 2020 estavam contratadas mais 21 cerimônias, porém, todas tiveram de ser reprogramadas.

O gerente do Centro de Eventos Fiergs, Kurt Ziegler, destaca a importância deste tipo de iniciativa. “As colações de grau são alguns dos momentos mais marcantes na vida das pessoas e poder voltar a realizá-las é um grande avanço para a retomada do setor, com todos os cuidados necessários”, ressalta Ziegler. 

Na primeira formatura no Teatro do Sesi em 2021 o público foi de 600 pessoas (a capacidade do espaço é de 1.770 pessoas) e algumas adaptações serão necessárias para o cumprimento dos protocolos. “Teremos uma solenidade diferente do que estamos acostumados, mas ainda assim com todo o encanto e emoção que uma colação de grau possui”, acrescentou Ziegler. 



Correio do Povo


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sábado, 9 de janeiro de 2021

RS registra o maior número de casos autóctones de dengue em dez anos

 Mais de 3,3 mil pessoas contraíram a doença em solo gaúcho no ano passado, a maior marca desde 2010



O último ano chegou ao fim com uma marca negativa no combate à dengue no Rio Grande do Sul. Segundo o mais recente balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), nesta sexta-feira (8), 3.323 pessoas contraíram a doença em solo gaúcho de janeiro a dezembro de 2020 – o maior número de ocorrências autóctones em dez anos.

Mais de 6,5 mil pacientes tiveram suspeita de dengue no ano passado. 3.613 estavam, de fato, doentes – sendo que apenas 290 tiveram contato com o vírus, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, fora do Rio Grande do Sul. 77 pessoas ainda aguardam o resultado dos exames, e seis perderam a vida em decorrência das complicações.

“2020 foi um ano com muitos casos de dengue em todo o Brasil. Os números registrados aqui no Rio Grande do Sul, que apontam para o maior número de ocorrências autóctones desde 2010, refletem uma tendência que se apresenta a nível nacional”, afirma a técnica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Cátia Favreto.

A maioria dos infectados apresenta dor no corpo (mialgia), dor de cabeça (cefaleia), febre, irritação na pele (exantema), dor nas costas e náuseas. Pelo menos 392 cidades gaúchas estão infestadas pelo Aedes Aegypti – número que representa quase 79% dos municípios existentes no Rio Grande do Sul.

Frederico Westphalen é a líder em diagnósticos autóctones, com 722. Na sequência, aparecem Santo Ângelo (620), Palmeira das Missões (586), Santa Rosa (571), Santa Maria (231), Ijuí (185) e Santa Cruz do Sul (166). Até o dia 2 de janeiro, Porto Alegre teve 174 casos locais de dengue.

Calor preocupa as autoridades

O mosquito transmissor do vírus da dengue está no Brasil há mais de 100 anos, e chegou a ser erradicado em alguns momentos. Entretanto, o processo de urbanização e o aumento de locais propícios ao acúmulo de água aceleraram o processo de proliferação do inseto – que tende a aumentar, especialmente, durante o verão.

Para a técnica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, a estiagem que castiga o Rio Grande do Sul desde o fim de 2019 também contribuiu para o aumento do número de casos. “A população se vê obrigada a armazenar água. Quando fazemos isso de maneira incorreta, podemos facilitar a vida do Aedes”, explica Cátia Favreto.

Segundo as autoridades, a melhor forma de combate à dengue é a limpeza dos ambientes. A orientação é eliminar a água armazenada em recipientes que podem se tornar possíveis criadouros, como vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas pláticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.


Rádio Guaíba e Correio do Povo


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