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quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Pazuello diz que Brasil tem 354 milhões de doses asseguradas de vacina contra Covid-19

 Ministro da Saúde defendeu que pasta está estruturada em termos financeiros e logísticos para começar a imunização em janeiro



O Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, realizou um pronunciamento em rede nacional nesta quarta-feira e afirmou que o Brasil soma 354 milhões de doses asseguradas de vacina para a Covid-19. O chefe da pasta reiterou que a imunização será gratuita e não obrigatória. Segundo ele, é possível começar ainda em janeiro. 

"O Ministério da Saúde está estruturado financeiramente e logisticamente para organizar o plano de imunização", defendeu o ministro, alegando que o país tem 60 milhões de seringas em estados e municípios, um número suficiente para começar a vacinação ainda neste mês, na avaliação de Pazuello.

"Iremos receber também da Organização Panamericana de Saúde mais oito milhões de seringas e solicitamos mais para a Abimo, Associação dos Produtores de Seringa", reiterou. 

O ministro também garantiu que o país já tem 354 milhões de doses asseguradas. "São 254 milhões pela FioCruz, com a AstraZeneca e BioTech, e mais 100 milhões pelo Butantan com a Sinovac". "Seguimos negociando com a Gamaleya, Jannsen, Pfizer, a Barat Biotech e a Moderna para garantirmos mais doses". 

No caso específico da Pfizer, que já disponibilizou suas vacinas em vários países, Pazuello defendeu que a pasta segue em negociações com representantes do laboratório para resolver questões que "não encontram" amparo na legislação brasileira. 

No começo da manifestação, Pazuello, em nome do presidente Jair Bolsonaro, se solidarizou com as vítimas da doença, que já somam quase 200 mil. "Quero me solidarizar com todas famílias que perderam um ente querido com essa pandemia e com os profissionais da saúde. Graças ao nosso SUS milhões de pacientes estão recuperados. 


R7 e Correio do Povo

domingo, 3 de janeiro de 2021

Covid-19: Anvisa autoriza Fiocruz a importar 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca

 





Covid-19: Anvisa autoriza Fiocruz a importar 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca
Fiocruz pedirá ainda autorização emergencial para uso do imunizante no Brasil e espera iniciar a vacinação já no mês de janeiro.

Misturar vacinas contra a Covid-19 não é recomendável, diz Reino Unido

 Primeira opção deve ser sempre a de ministrar doses da mesmo imunizante para um mesmo paciente



A chefe de imunizações da Public Health England (PHE), Mary Ramsay, afirmou neste sábado (2) que misturar diferentes vacinas contra a Covid-19 não é recomendável, e que a primeira opção deve ser sempre a de ministrar doses da mesma vacina para um mesmo paciente. O pronunciamento vem após um documento do órgão afirmar que em determinados casos, a aplicação de doses de vacinas diferentes em um mesmo paciente é melhor do que não dar uma segunda dose por falta da mesma vacina.

O texto, publicado na quinta-feira (31), admite que não há evidências sobre a intercambiabilidade das imunizações. Nele, o órgão afirma que em casos de vacinação incompleta, em que uma pessoa vacinada deixar, por algum motivo, de receber a segunda dose no período correto, a vacinação deve ser retomada utilizando a mesma imunização, mas sem a repetição da primeira dose.

No entanto, em casos em que não houver a mesma vacina no local em que a pessoa tentar se vacinar ou em que não for possível determinar qual vacina ela tomou, é "razoável" que ela receba o produto que estiver disponível, de acordo com o documento.

"Esta opção é preferível se o indivíduo está propenso a se expor a um alto risco de forma imediata ou diante da conclusão de que ele provavelmente não voltará a buscar um serviço de saúde", afirma o documento. "Nestas circunstâncias, como ambas as vacinas têm como base a proteína S (spike) do vírus, é provável que a segunda dose ajude a aumentar a resposta à primeira."

No comunicado divulgado hoje, a chefe do PHE afirmou que "podem haver ocasiões extremamente raras" em que a mesma vacina dada na primeira dose não esteja disponível para uma segunda dose. "Todos os esforços devem ser feitos para que os pacientes recebam a mesma vacina, mas onde isso não for possível, é melhor dar a segunda dose de outra vacina do que nenhuma dose."

Atualmente, duas vacinas estão autorizadas para uso emergencial no Reino Unido, a da Pfizer em parceria com a BioNTech e a da AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. As duas utilizam proteínas do vírus como base, mas a primeira emprega a tecnologia do chamado RNA mensageiro (mRNA), e a segunda, a do adenovírus de chimpanzés.

Agência Estado e Correio do Povo

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Covid-19: Fiocruz pedirá registro da vacina de Oxford no Brasil até 15 de janeiro

 



Covid-19: Fiocruz pedirá registro da vacina de Oxford no Brasil até 15 de janeiro
Imunizante teve uso aprovado no Reino Unido nesta quarta-feira. Vacina tem eficácia de mais de 60% e evita cerca de 100% de casos graves de Covid-19.



















segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

AstraZeneca afirma que tem a "fórmula vencedora" da vacina contra Covid-19

 Diretor da empresa disse que o imunizante garante uma "proteção de 100%" contra as formas graves da doença



O grupo farmacêutico britânico AstraZeneca afirmou que encontrou, após pesquisas adicionais, "a fórmula vencedora" para a vacina contra a Covid-19 desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, sobre a qual a agência reguladora britânica deve se pronunciar nos próximos dias.

"Acreditamos que encontramos a fórmula vencedora e como obter uma eficácia que, com duas doses, está à altura das demais", afirmou o diretor executivo da empresa, Pascal Soriot, ao jornal Sunday Times. Ele disse ainda que a vacina garante uma "proteção de 100%" contra as formas graves de Covid-19.

Nos resultados provisórios de testes clínicos em larga escala no Reino Unido e Brasil, o laboratório britânico anunciou em novembro que sua vacina tinha eficácia média de 70%, contra mais de 90% dos fármacos da Pfizer/BioNTech e Moderna. Por trás do resultado médio estão grandes diferenças entre dois protocolos: a eficácia alcança 90% para os voluntários que receberam primeiro metade da dose e uma dose completa um mês depois, mas de apenas 62% para outro grupo vacinado com duas doses completas.

Os resultados foram criticados porque aconteceu um erro na injeção de meia dose, embora um grupo relativamente pequeno tenha seguido este protocolo. A empresa anunciou mais tarde que sua vacina exigia "estudos adicionais".

A vacina Oxford/AstraZeneca é aguardada com impaciência porque é relativamente barata e não precisa ser armazenada a uma temperatura tão fria como a da Pfizer/BioNTech, por exemplo, que deve ser mantida a -70 graus. O fármaco da AstraZeneca pode ser armazenado em condições de refrigeração (2 a 8 graus), o que facilita a vacinação em larga escala e em casas de repouso.

O Reino Unido foi o primeiro país ocidental a iniciar a imunização com a vacina da Pfizer/BioNTech, no início de dezembro. Agora conta com a segunda vacina Oxford/AstraZeneca para ganhar impulso e cortar a curva de aumento de casos atribuídos à nova cepa do coronavírus detectada em seu território.

Diante da mutação, "pensamos no momento que a vacina deve continuar sendo eficaz", afirmou Pascal Soriot. "Mas não podemos ter certeza e faremos alguns testes". Ele garantiu que novas versões foram preparadas, mas espera que não sejam necessárias: "Você tem que estar preparado".

O governo do Reino Unido informou na quarta-feira que apresentou os dados completos da vacina Oxford/AstraZeneca à agência reguladora do Reino Unido, a MHRA (Medicines and Healthcare products Regulatory Agency). De acordo com a imprensa britânica, a MHRA deve se pronunciar sobre a vacina nos próximos dias, com o objetivo de iniciar a aplicação em 4 de janeiro.


AFP e Correio do Povo