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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Cientistas descobrem que o tanino do vinho combate o coronavírus

 


Os taninos têm antioxidantes e eliminadores de radicais livres, que têm efeitos antiinflamatórios. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)


A TVBS, rede de televisão de Taiwan-China, acaba de noticiar que a Universidade de Medicina da China (CMU – China Medical University) divulgou um estudo sobre tratamentos anti-coronavírus, que descobriu que os taninos do vinho podem efetivamente inibir a atividade de duas enzimas-chave do vírus

O plano inicial da pesquisa era identificar compostos naturais que possam ter um efeito sobre a SARS, e os taninos se mostraram com uma capacidade inibitória forte sobre o vírus.

Os taninos têm antioxidantes e eliminadores de radicais livres, que têm efeitos antiinflamatórios. Segundo o presidente da CMU, que lidera a pesquisa, Mien-Chie Hung, os taninos podem prevenir a infecção e controlar o crescimento dos vírus. Ele explicou que os taninos podem ser desenvolvidos como uma droga para o tratamento farmacêutico no futuro.

Os taninos são facilmente encontrados em frutas como uvas e bananas, bem como em chá , vegetais e no vinho, onde aparece em alta concentração. Hung acredita que o consumo de alimentos e bebidas com taninos também é uma forma de aumentar a imunidade ao vírus. Lembrem apenas que o vinho ajuda mas não é vacina.

Brasileira

Até agora amargando falta de recursos, os projetos de vacinas brasileiras começam a ser vistos como estratégicos. Com o país sem doses suficientes de vacinas estrangeiras para proteger a população, cientistas brasileiros esperam que, finalmente, o governo invista no desenvolvimento de imunizantes 100% nacionais.

Entre 15 projetos de vacina contra Covid-19 propostos no Brasil em 2020, quatro veem agora chances reais de seguir adiante. Os projetos do Instituto do Coração, do Instituto de Ciências Biológicas da USP, da start-up paulista Farmacore e da UFMG buscam iniciar testes em humanos ainda este ano.

Lançados em iniciativas dispersas, estes projetos dividiram em 2020 um bolo de verbas modesto (R$ 9 milhões) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações — que, alinhado ao Ministério da Saúde, apostou em medicamentos sem eficiência comprovada contra o coronavírus.

O ministro Marcos Pontes já se arriscou a prever que teríamos uma vacina 100% brasileira até o final de 2021. Na quinta-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro disse: “Covid, pessoal, vai ficar a vida toda. (…) Vamos ter que aprender a conviver com isso aí. E nada melhor do que termos a nossa própria vacina para tal.” Na sexta (29), ele defendeu a vacina brasileira (“não pode ficar comprando se pode produzir aqui”) e disse que Pontes “está quase acertando aí 300 milhões” para a produção de imunizantes nacionais, também sem dizer de onde viria o dinheiro.

Jorge Kalil, diretor do laboratório de imunologia do Instituto do Coração, ligado à USP, conta que já recebeu promessa de apoio do governo federal, caso avance até a fase 3 de ensaios clínicos, após provar segurança e capacidade de resposta imune.

O Sul