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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Senadores protocolam pedido de CPI da Covid-19

 Proposta visa investigar ações e omissões do governo federal no combate a pandemia



Senadores protocolaram nesta quinta-feira um pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação do governo federal no enfrentamento da pandemia do coronavírus. O documento reúne a assinatura de 30 parlamentares - o mínimo necessário para o pedido ser apresentado à Mesa são 27 apoios.

O novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que vai avaliar a demanda. "É importante haver toda e qualquer discussão que seja em torno da pandemia. Vamos avaliar só os requisitos da CPI para saber se é o caso de instalá-la ou não" afirmou.

O autor do pedido é o líder da Rede no Senado, Randolfe Rodrigues (AP), que aponta uma ação "sistemática" do governo, violando os direitos fundamentais básicos à vida e à saúde da população, além de responsabilização de autoridades pelo colapso do sistema de saúde no Amazonas. "Os responsáveis devem responder por isso", escreveu o senador nas redes sociais após o documento ser protocolado na Casa.

"Precisamos investigar as responsabilidades por trás do morticínio causado pela pandemia", afirmou depois Randolfe, por meio de sua assessoria.

Após ter o pedido protocolado, o senador deve encaminhar à Secretaria-Geral da Mesa um novo requerimento, que deverá ser lido no plenário. Publicado o requerimento, Pacheco tem de solicitar aos líderes que indiquem os integrantes da CPI.

Quando mais de 50% dos indicados estiverem definidos, é convocada uma reunião de instalação da comissão. Ao final dos trabalhos, a comissão envia à Mesa, para conhecimento do plenário, o relatório e conclusões dos trabalhos.

Assinam o pedido de instalação da CPI parlamentares do Podemos, Cidadania, PT, Rede, PSDB, PSB, PDT, PSD, PSL, MDB e PROS.


Agência Estado e Correio do Povo


Flexibilizações do governo Sebastião Melo resultam em movimento intenso no Centro Histórico

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Maia fala em “papelão” de Pazuello com vacinas e em futura CPI

 Presidente da Câmara critica tentativa do ministro de capitalizar com imunização, que não foi priorizada na sua gestão



O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) fez duras críticas ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e à gestão do governo federal no combate à pandemia da Covid-19. Ele chamou de "papelão" a atuação do ministro em relação à vacinação da população.

"O presidente da República disse várias vezes que não compraria a vacina chinesa, mas na hora da verdade a coragem não é a mesma.  Pelo menos apesar do papelão do ministro Pazuello, agora querendo capturar o tema das vacinas, agora conseguiram comprar e pelo menos 6 milhões de brasileiros estarão imunizados nas próximas semanas". 

Maia criticou a falta de planejamento do governo e cita caso de farmacêutica que tentou vender vacina para o Brasil no ano passado, mas não teve nem o e-mail respondido. Para ele, o problema é que o governo não acreditava na importância da vacinação.

"Não tem planejamento no governo federal. O presidente coloca uma narrativa que o Supremo tirou o poder do governo federal, não foi nada disso. O Supremo deixou claro que a coordenação do SUS é do governo federal. Sei de farmacêutica que mandou e-mail para o governo federal querendo vender vacina por semanas e não foi nem respondido. Não há planejamento e não se acreditava nesse tema, da importância da vacina".

A atuação do governo federal no combate à pandemia deve ser tema de CPI no Congresso, avalia Maia, dizendo ainda que Pazuello foi escolhido para comandar o Ministério da Saúde pela capacidade de logística, mas que até o momento foi um fracasso nessa área.

"O motivo que o levou ao ministério era ser bom de logística se mostrou um fracasso, pelo menos até o momento. Se ele fosse bom teria acompanhado problema em Manaus para não faltar insumos. Mas isso vai acabar em uma grande investigação. É inevitável que a gente tenha uma CPI da Câmara ou do Congresso mais na frente para encontrar os responsáveis que não responderam e-mail de farmacêutica querendo vender vacina para o Brasil, que agora não tem mais essa vacina. Toda a desorganização e falta de capacidade de logística vai ficar claro mais na frente, mas a gestão da saúde me parece que ao que veio, logístico, não parece que tenha atendido os objetivos da sua nomeação".


R7 e Correio do Povo