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quarta-feira, 3 de março de 2021

Mandetta faz as pazes com o DEM e partido apoiará ex-ministro para 2022

 Ex-ministro da Saúde permanecerá no partido enquanto tenta tornar viável seu nome para disputa presidencial de 2022



O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta fez as pazes com a cúpula do DEM, na semana passada. Mandetta permanecerá no partido, que se comprometeu a dar apoio logístico e de comunicação para que ele viaje pelo País, nos próximos meses, e tente tornar viável seu nome para a disputa presidencial de 2022.

Em meados de fevereiro, o ex-ministro se irritou com o presidente do DEM, ACM Neto, que mencionou o presidente Jair Bolsonaro, entre as opções da legenda para 2022. "A base do partido virou uma geleia. 'Posso estar com Doria, Bolsonaro, Mandetta, Huck ou Ciro'. Daqui a pouco até Lula vai aparecer como cotado para receber o apoio", disse Mandetta, na ocasião.

A reconciliação ocorreu numa reunião na casa do ex-deputado e secretário-geral do DEM, Pauderney Avelino, em Brasília, na noite da última quarta-feira. Segundo um dos participantes, uma eventual saída de Mandetta do partido sequer foi cogitada e a conversa foi em tom amistoso. Depois que o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (RJ) rompeu com ACM Neto no rastro da eleição para o comando da Casa, avisando que deixará o DEM, surgiram rumores de que Mandetta seguiria o mesmo caminho.

A partir daí, porém, houve um acordo com o ex-ministro. Embora ainda não seja pré-candidato do DEM para 2022, Mandetta recebeu da cúpula da legenda a promessa de que terá apoio logístico e de comunicação para "rodar o país", na tentativa de obter apoio para a corrida presidencial. Esta fase deve começar depois que a pandemia de Covid-19 arrefecer.

"Mandetta é um quadro muito importante que o Democratas tem. Tornou-se uma figura apreciada pelo Brasil, pelo trabalho do Ministério da Saúde, e é natural que seja uma referência do partido. Não estamos tratando neste momento de 2022, mas o Mandetta é uma figura que vai ter peso interno no DEM, nesse debate", disse ACM Neto. "Agora, mais do que nunca, a palavra dele é uma palavra que tem importância nesse debate sobre a superação da pandemia. Mas todos temos consciência de que, num quadro tão grave como o que vive o Brasil, não dá para falar em eleição agora", completou o ex-prefeito de Salvador.

Após ser demitido do Ministério da Saúde, em abril do ano passado, Mandetta passou a ver seu nome incluído em pesquisas de intenção de voto para 2022, muitas vezes com bons resultados. No fim de janeiro, por exemplo, pesquisa Atlas mostrou o médico com 3,4%, porcentual próximo daquele obtido pelo governador de São Paulo, João Doria (3,6%), do PSDB, e maior que o do apresentador Luciano Huck (1,9%), ainda sem filiação partidária.

Para selar o acordo com o DEM, Mandetta fará uma transmissão ao vivo com ACM Neto às 19 horas desta terça-feira. A transmissão será reproduzida nos perfis de ambos no Instagram.


Agência Estado e Correio do Povo

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

José Dirceu: ‘Não podemos esperar até as eleições de 2022 para remover Bolsonaro do cargo de presidente’

 


Em artigo publicado nesta terça-feira (05), o ex-ministro petista José Dirceu defendeu que o presidente Jair Bolsonaro seja removido do cargo ainda em 2021.

Não há mais dúvidas. Bolsonaro e seu bando não podem e não devem continuar governando o Brasil. É preciso impedir a marcha acelerada do governo em direção ao suicídio nacional”, afirmou o condenado pela Lava Jato em trecho do artigo do site Poder360.

“Não podemos esperar por 2022 para derrotar este desgoverno. Nossa tarefa principal, em 2021, é remover Bolsonaro do cargo de presidente, de forma legal e constitucional, e mobilizar o pais para a vacinação e para um plano de emergência que evite uma catástrofe social já às nossas portas com o aumento do desemprego, da pobreza, da inflação e fim do auxilio emergencial”, afirmou.

“De imediato, devemos barrar todas suas iniciativas no Parlamento e recorrer ao Judiciário para obrigá-lo a vacinar a população e respeitar a Constituição, impedir que continue aparelhando as instituições e que venha a controlar a mesa das duas casas legislativas”, continuou.


“Para isso, é necessário unir todos os democratas, progressistas, nacionalistas na luta contra Bolsonaro e constituir, desde já, uma Frente Popular de esquerda para organizar a resistência popular, lutar pela vacinação pública e gratuita, pelo auxílio emergencial, por um plano de investimentos para criar empregos e renda e para disputar as eleições presidenciais em 2022”, finalizou Dirceu no artigo.


Gazeta Brasil

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Vice de novo, Senado ou governo gaúcho: o que Mourão pretende para 2022

 

Vice-presidente Hamilton Mourão tem três opções políticas para 2022, mas ainda não escolheu o rumo que seguirá nas próximas eleições| Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil


As declarações quase que diárias do vice-presidente Hamilton Mourão a jornalistas não deixam dúvidas das aspirações políticas dele para as eleições de 2022. No Palácio do Planalto, o que se comenta é que Mourão permanecerá falando e aparecendo na imprensa como parte da construção de seu próprio projeto político.

Ele trabalha com três opções: lançar candidatura para o governo do Rio Grande do Sul, para o Senado ou tentar a reeleição como vice-presidente – o que, no momento, é o mais improvável porque depende do presidente Jair Bolsonaro, com quem tem opiniões divergentes com relativa frequência.
 

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Gazeta do Povo