1. Depois de despejar R$ 362 bilhões até 2014 em empréstimos subsidiados do BNDES para a compra de máquinas e equipamentos, o governo encerrou o PSI (Programa de Sustentação de Investimentos) no final do ano passado com uma conta para pagar de pelo menos R$ 214 bilhões.
2. A maior parte desse valor (R$ 184 bilhões) entrará na contabilidade da União como dívida pública. O restante (R$ 30 bilhões) terá de ser coberto pelo Tesouro até 2041 para compensar a diferença entre os juros pagos pelo BNDES à União na captação dos recursos (mais elevados) e as taxas cobradas dos tomadores dos empréstimos (abaixo da inflação).
3. Conhecido ironicamente como "Bolsa Empresário", o PSI não ofereceu à economia um estímulo à altura dos desembolsos realizados desde 2009, quando o programa foi criado para ajudar a tirar o país da crise global.Os benefícios foram pontuais em alguns setores e maiores para grandes empresas, que normalmente têm acesso a outras fontes de financiamento.
Ex-Blog do Cesar Maia
2. A maior parte desse valor (R$ 184 bilhões) entrará na contabilidade da União como dívida pública. O restante (R$ 30 bilhões) terá de ser coberto pelo Tesouro até 2041 para compensar a diferença entre os juros pagos pelo BNDES à União na captação dos recursos (mais elevados) e as taxas cobradas dos tomadores dos empréstimos (abaixo da inflação).
3. Conhecido ironicamente como "Bolsa Empresário", o PSI não ofereceu à economia um estímulo à altura dos desembolsos realizados desde 2009, quando o programa foi criado para ajudar a tirar o país da crise global.Os benefícios foram pontuais em alguns setores e maiores para grandes empresas, que normalmente têm acesso a outras fontes de financiamento.
Ex-Blog do Cesar Maia
Cunha pede fim da relação com PT
O
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, defendeu que o
PMDB concorra, nas próximas eleições, com candidatos próprios e
deixe a parceria com o PT. “Time que não joga não tem torcida”,
discursou na cerimônia de filiação da senadora Marta Suplicy, em
São Paulo. “O PMDB tem de ter candidato à Presidência da
República, não podemos mais ir a reboque de quem quer que seja”,
afirmou.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de
28 de setembro de 2015.
Custo da construção avança 0,80%
O Índice Nacional do Custo da
Construção Civil (INCC-M), da Fundação Getúlio Vargas (FGV),
subiu de 0,66% em julho para 0,80% em agosto. Desde janeiro, o índice
acumula alta de 6,15%. Em 12 meses, de 7,12%. A pesquisa foi feita em
sete capitais e quatro apresentaram aumentos. Em Porto Alegre, o
INCC-M subiu de 0,76% para 3,43%. A alta foi puxada pelos reajustes
salariais da mão de obra.
Fonte: Correio do Povo, página 10 de
28 de agosto de 2015.
Cunha
usa Câmara para fins pessoais, diz Janot
Procurador-geral
nega que prerrogativas legislativas tenham sido violadas
O
procurador-geral da República, rodrigo Janot, acusou o presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de usar a Advocacia-Geral da União
(AGU) e o próprio Legislativo para fins pessoais de defesa das
acusações de envolvimento com a corrupção na Petrobras. Janot fez
acusações ao pedir ao ministro Teori Zavascki, relator do caso no
Supremo Tribunal Federal (STF), que mantenha nos autos cópias de
dois requerimentos de informação que teriam sido usados por Cunha
para extorquir o empresário Júlio Camargo.
Janot
também nega que a Polícia Federal tenha violado prerrogativas do
Legislativo ou a imunidade parlamentar ao buscar no setor de
informática da Câmara o registro dos requerimentos supostamente
usados na extorsão. Em delação premiada, Camargo disse que pagou
US$ 5 milhões para Cunha. O suborno faria parte de acerto sobre um
contrato para afretamento de navio-sonda da Samsung Heavy Industries
pela Petrobras.
O
procurador-geral emitiu o parecer em resposta ao pedido de Cunha para
excluir do inquérito a suposta extorsão. O pedido para a retirada
dos documentos foi formulado pela AGU, a partir da iniciativa do
presidente da Câmara. “O agravo em questão evoca, em pleno século
XXI, decantado vício de formação da sociedade brasileira: a
confusão do público com o privado. O inquérito investiga
criminalmente a pessoa de Eduardo Cunha, que em plenitude de meios
para assegurar sua defesa em juízo”, escreveu Janot em parecer
enviado ao STF. Mesmo assim, segundo Janot, “o investigado
solicitou a intervenção da advocacia pública em seu favor, sob o
parco disfarce do discurso da defesa de prerrogativa institucional”.
Para ele, não faz sentido o presidente da Câmara usar instituições
públicas ara fazer sua defesa em um inquérito em que é acusado de
corrupção. O procurador-geral entende que a medida não tem
precedente histórico e nem amparo na Constituição.
Fonte:
Correio do Povo, página 3 de 14 de agosto de 2015.