sábado, 5 de abril de 2025

South Summit 2025 terá app para guiar visitante e estudo de impacto socioeconômico do evento

 Maior evento de inovação, empreendedorismo e negócios do Sul do Brasil inicia nos próximos dias no Cais Mauá, em Porto Alegre

Country Manager do South Summit Brazil, Wagner Lopes, participou da gravação do podcast Direto ao Ponto do Correio do Povo | Foto: Mauro Schaefer


Faltam poucos dias para a edição 2025 do tradicional evento de inovação, empreendedorismo e negócios South Summit Brazil. São esperados milhares de participantes entre os dias 9 e 11 de abril nos armazéns e estruturas que estão sendo montadas no Cais Mauá, em Porto Alegre. Nesta semana, o Country Manager, Wagner Lopes, participou da gravação do podcast Direto ao Ponto do CP e deu mais detalhes da programação, das novidades que o público terá nesta edição do evento e dos desafios superados que nortearão algumas das atividades do South Summit Brazil.

Com o tema “Beyond Resilience”, a edição de 2025 reforça o compromisso do evento em gerar impacto econômico e social por meio da conexão entre negócios e oportunidades e, principalmente, discutir a temática da resiliência diante das questões climáticas. Ao todo, serão cinco trilhas de conteúdos e 800 palestrantes, sendo cerca de 150 deles vindos de fora do Brasil. Entre os destaques da programação estão o presidente da Magnopus e vencedor de uma estatueta do Oscar, Alex Henning, e o fundador de uma das redes sociais mais utilizadas pelos brasileiros nos anos 2000, Orkut Buyukkokten.

As cinco grandes áreas temáticas do evento serão Sustentabilidade, Digitalização, Ecossistema, Mudança Social e The Edge (sobre as tecnologias que estão em voga no momento). “É uma programação bem diversa, que vai de resiliência climática até inteligência artificial, passando por computação quântica e até comportamento de consumido. Tem conteúdo para todos os gostos, para todos os tipos de empresas e para tudo aquilo que o nosso público busca”, explicou Lopes.

O evento ocupará os quatro armazéns do Cais Mauá e contará com 7 palcos de atrações, totalizando 38 mil metros quadrados, uma área similar à utilizada em 2024. Além disso, uma das novidades do South Summit 2024 para este ano é a utilização de parte da estrutura da Usina do Gasômetro para atividades paralelas do evento.

Visita de Wagner Lopes, Country Manager do South Summit Porto Alegre Mauro Schaefer

Novidades para 2025

Outra novidade do South Summit para 2025, segundo Wagner Lopes, é a utilização de um aplicativo que servirá como forma de acesso para a área do evento e também como guia das trilhas e painéis que o visitante percorrerá ao longo dos três dias. A plataforma está disponível em todas as lojas de aplicativo. O Country Manager explica que o QR Code de que comprou ingresso não será encaminhado por e-mail neste ano, justamente para que os visitantes baixem e utilizem o app.

“A primeira dica que eu posso dar é que o público baixe o aplicativo com antecedência. Ele será o guia de todo o evento. Nele, você vai encontrar as empresas que estão expondo, a lista de startups, o mapa do evento e toda a programação dos nossos painelistas, com a possibilidade de fazer uma série de filtros por grupos de temas e conteúdos”, contou.

Além disso, Lopes confirmou ainda que será desenvolvido um estudo de impacto socioeconômico do evento, em parceria com uma empresa de consultoria global. O estudo será lançado cerca de dois meses depois do South Summit Brazil 2025.

“A partir dele, teremos dados mais sólidos sobre o impacto direto que o evento tem na hotelaria, na gastronomia e em toda a cadeia de eventos no RS. Até porque 90% dos nossos fornecedores são gaúchos. Também vamos ter dados do impacto indireto na imagem e reputação da cidade e do Estado. Nossa expectativa é obter resultados bacanas a partir das informações colhidas durante o evento”, completou Lopes.

Desafios e resiliência

A enchente de maio de 2024 e os impactos da tragédia climática no Cais Mauá, local do evento, também foi tema de debate no podcast Direto ao Ponto. Lopes conta que cerca de 70% do investimento feito nos últimos anos na estrutura dos armazéns precisou ser refeito após a cheia, que causou estragos no piso, nos portões, em guarda-corpo e em algumas paredes. Na última semana, o temporal com ventos mais de 100km/h também causou destelhamento na estrutura do cais.

“Os desafios são grandes, mas acreditamos muito no potencial deste espaço e no Centro Histórico. Agora, na última segunda-feira, mais uma tempestade que causou danos no telhado, faltando uma semana para o evento. Foi um momento bem tenso, mas rapidamente conseguimos mobilizar os entes públicos e nosso parceiros para ajustar”, reforçou.

Confira a conversa completa:

Correio do Povo

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