quarta-feira, 23 de abril de 2025

Quatro jogos sem vencer: Roger vê reação do Inter, mas se diz preocupado com sequência

 Técnico abriu a possibilidade de fazer alterações na equipe para a partida contra o Juventude, neste sábado, no Beira-Rio, pelo Brasileirão

Inter sofreu três gols no primeiro tempo, mas buscou o empate no Beira-Rio | Foto: Fabiano do Amaral


Roger Machado dividiu o jogo em dois. Na primeira parte, o Inter foi mal e sofreu três gols. Depois, reagiu e conquistou o empate diante do Nacional, na noite desta terça-feira, no Beira-Rio, por 3 a 3. De qualquer forma, ele disse que os maus momentos do time em campo, além da sequência de quatro jogos seguidos sem vitórias no Brasileirão e na Libertadores, preocupam.

"A análise depende de que recorte a gente vai analisar. Se a gente pegar os primeiros 15 minutos, tomamos dois gols de bola parada, erramos e sofremos. Se a gente analisar por isso, foi ruim, pois nos tirou força. O gol no final do primeiro tempo nos deu o ensaio de como poderíamos reagir. Mas, no segundo tempo, vencemos por 2 a 0 após as substituições", resumiu o técnico, que continua: "Se analisarmos dois tempos distintos, perdemos o primeiro e vencemos o segundo. A irregularidade do início e a sequência sem vitórias são o que me preocupa um pouco."

Roger também disse que o Nacional veio ao Beira-Rio para jogar em contra-ataques, mas garantiu que o time colorado estava preparado para esse tipo de enfrentamento. Ele disse, inclusive, que sabia a escalação que o adversário usaria no Beira-Rio.

"Não houve surpresa nenhuma. A gente trabalha muito e com todas as informações para o jogo, mas, às vezes, o adversário propõe uma estratégia melhor que a nossa. Eles foram eficientes e tivemos que correr atrás", analisou o técnico.

Agora, o Inter dá um tempo na Libertadores e volta-se para o Brasileirão. No sábado, o time volta a campo para enfrentar o Juventude, no Beira-Rio, precisando da vitória para subir na tabela. Roger admitiu que o desgaste dos jogadores após a sequência de compromissos preocupa: "Eu confesso que o cansaço emocional me preocupa mais que o físico, que demora mais tempo para recuperar. O músculo, bem trabalhado, consegue recuperar. Mas a questão emocional não. Temos que fazer um planejamento para dar um refresco para alguns jogadores e ter um time mais apto em campo", finalizou.

Correio do Povo

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