Equipe de 20 militares devem começar a realizar ações a partir de segunda-feira
Nesta quinta-feira e sexta-feira, 40 militares do 3º Batalhão de Polícia do Exército, sediado em Porto Alegre, passam por capacitação para atuar com equipes da prefeitura em atividades bairros com maior número de casos.
Após pedido da prefeitura de Porto Alegre, o Comando Militar do Sul irá prestar apoio com e 20 militares. A atuação dos militares será integrada às ações já em curso, como os mutirões de limpeza, visitas domiciliares e orientações em escolas, reforçando o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti.
Além do apoio humano, o município solicitou ao Exército a disponibilização de barracas com piso elevado para instalação em unidades de saúde estratégicas: Santa Fé, Camaquã, Modelo, Primeiro de Maio e Timbaúva. Esses pontos funcionarão como estações de hidratação, ampliando os atendimentos para pacientes com sintomas da doença. A instalação das estruturas também começa nesta sexta-feira.
“A parceria com o Exército é fundamental em momentos de maior incidência da doença. A união de esforços é essencial para que possamos ampliar as ações preventivas e proteger a população”, destacou o secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter.
“A colaboração da população segue sendo indispensável. Receba os agentes de saúde, elimine focos de água parada e denuncie situações de risco pelo 156. Juntos, podemos combater a dengue e proteger nossa cidade”, completou a diretora da Vigilância em Saúde, Aline Medeiros, que liderou a capacitação ao lado da chefe da unidade de vigilância ambiental, Roxana Nishimura.
Também serão montadas por militares do 3º Batalhão de Comunicações e Guerra Eletrônica seis barracas. As estruturas ficarão junto a unidades de saúde definidas pelo município para ampliar o atendimento a pacientes com dengue como pontos de hidratação.
Porto Alegre vive um dos momentos mais críticos da epidemia: são mais de 22 mil casos suspeitos notificados, 5 mil confirmados e dois óbitos registrados. A cidade está em situação de emergência em saúde pública desde o dia 17 de abril.
Correio do Povo
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