Confronto deste sábado reserva semelhanças com o do ano passado quando os donos da casa venceram em noite de estreia e dois pênaltis desperdiçados
O mesmo torcedor colorado que hoje franze a testa com quatro jogos sem vitória periga se surpreender ao lembrar que em agosto do ano passado o momento era triplamente pior. Ou até mais, afinal de contas naquela altura o time não ostentava a faixa de campeão gaúcho como agora.
E mais do que isso. Também pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro, como será o jogo deste sábado contra o Juventude, no mesmo Beira-Rio, o conjunto de partidas sem somar três pontos era de 12. Metade delas sob comando de Roger Machado.
Contratado para tirar o time da posição onde ajudava a colocar, o ex-técnico do Juventude, a partir dali de vermelho, reencontrava o algoz do Inter no Gauchão e na Copa do Brasil. Além disso, desde a estreia não tinha ganho nenhum jogo dirigindo o novo time. Para piorar a situação, a noite no Beira-Rio não começou nada bem para o técnico e muito menos para a equipe.
Mais precisamente para Valencia. O centroavante, mais alvo de parte da torcida naquele tempo do que pós-Gauchão 2025, desperdiçou um pênalti que abriria o placar. Gabriel fez a defesa e o 0 a 0 só não foi para o intervalo porque nos descontos, Nenê abriu o marcador para o Ju, no Beira-Rio, sob vaias.
No segundo tempo com Lucas Alario no lugar de Valencia o Inter reagiu. Thiago Maia empatou aos 11 minutos e aos 32 outro pênalti foi marcado. Bruno Tabata, o estreante daquele dia bateu, Gabriel defendeu de novo, mas o meia aproveitou o rebote para fazer o 2 a 1. O resultado sacramentou a vitória fundamental para Roger, para o time e para a recuperação do Inter no Brasileirão.
A escalação da primeira vitória de Roger teve: Rochet; Bruno Gomes, Rogel, Mercado e Bernabéi; Rômulo, Thiago Maia (Fernando), Gabriel Carvalho e Bruno Tabata; Wesley (Gustavo Prado, depois Ricardo Mathias) e Enner Valencia (Lucas Alario). Técnico: Roger Machado.
Correio do Povo
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