domingo, 16 de março de 2025

Zelensky designa equipe para possível negociação de paz com a Rússia

 Informação consta em um decreto publicado neste sábado

Zelensky afirmou que o exército russo está acumulando tropas ao longo da fronteira leste do país | Foto: SERGEY SUPINSKY / AFP


O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, instituiu uma "delegação" com o objetivo de negociar "uma paz justa" com a Rússia. A informação consta em um decreto publicado neste sábado.

De acordo com o texto, a equipe será integrada pelo chefe do gabinete da presidência, Andrii Yermak, o chanceler Andrii Sibiga, o ministro da Defesa, Rustem Umerov, e o vice-chefe do gabinete presidencial, Pavlo Palisa, que terão a missão de conversar com os "parceiros internacionais" da Ucrânia.

Os quatro formaram a delegação nas conversações de terça-feira na Arábia Saudita com representantes dos Estados Unidos, nas quais Kiev apoiou a ideia de propor à Rússia uma trégua de 30 dias.

Zelensky acusa Rússia de querer prolongar a guerra

Mais cedo, Zelensky afirmou que o exército russo está acumulando tropas ao longo da fronteira leste do país. Isso, segundo ele, "indica que Moscou pretende continuar ignorando a diplomacia" e tem a intenção de atacar a região de Sumy.

"Está claro que a Rússia está prolongando a guerra. Estamos prontos para fornecer aos nossos parceiros todas as informações reais sobre a situação no front, na região de Kursk e ao longo de nossa fronteira", disse Zelensky, em publicação na rede social X.

A publicação também afirma que a situação na direção da cidade de Pokrovsk foi estabilizada, e que as tropas ucranianas continuam retendo agrupamentos russos e norte-coreanos na região de Kursk.

Segundo Zelensky, o programa de mísseis da Ucrânia teve "resultados tangíveis", com o míssil longo Neptune testado e usado "com sucesso" em combate. O presidente também disse que o Ministério de Defesa da Ucrânia apresentou um relatório sobre novos pacotes de apoio de outros países. "Sou grato a todos os parceiros que estão ajudando", acrescenta.

AFP e Correio do Povo

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