Aristóteles disse: “O homem é um animal social”, e ele asseverou: “Nós somos os animais que precisam viver em sociedade”
Por conta da Internet e de vários outros fatores preponderantes a humanidade caminha celeremente para grave isolamento social, isto é inicialmente observado no desenvolvimento da solitude, na qual o indivíduo, por escolha pessoal, se recolhe a um estado de isolamento e reclusão, reduzindo o contato com outros indivíduos, eliminando laços de dependência que o ata aos outros, Julga-se auto-suficiente para tudo e para tomar decisões, não para agradar os outros que o observa, mas por considerar-se consciente na capacidade de ser, sentir, pensar e agir, repleto de sentimentos positivos associados à alegria de estar sozinho
Todavia isto não é permanente na vida de ninguém, de repente a solitude vai se transformando em solidão, o indivíduo compreende a inutilidade dos passatempos, das viagens, dos convencionalismos e das etiquetas ditada pelo consumismo. Assim sente-se desconectado de um propósito maior, sem um objetivo claro, um motivo ou propósito que o mova, o dia a dia se torna uma repetição sem sentido, onde as ações parecem perder relevância e o futuro se apresenta como um sem nada em constante expansão, portanto com o passar do tempo chega o vazio existencial, causado pelo alto impacto do isolamento social, mental e principalmente espiritual!
O indivíduo não percebeu que a pretensa autonomia, tanto física, emocional, mental e espiritual, está profundamente ligada a conquistas, aprendizagens e experiências construtivas pretéritas, se irradiam para sempre eliminando os falsos laços de dependência neurótica, que o condicionou a viver sem usufruir da autêntica liberdade interior, pois aceitou ser manipulado pelos juízos, modismos, e opiniões alheias!
Aquele vazio existencial poderia ter sido facilmente eliminado pela capacidade, sempre presente na alma humana, de amar ao próximo que para florescer exige maturação da consciência que provoca o aprimoramento dos sentimentos mais puros e eleva o espírito!!
Post de Plínio Pereira Carvalho
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