quinta-feira, 27 de março de 2025

Putin vai morrer logo, diz Zelensky

 Presidente ucraniano deu declaração em entrevista para emissora da França

Zelensky não quer que os EUA cedam às exigências da Rússia | Foto: Ludovic Marin / AFP / CP


Presente em uma reunião de cúpula com quase 30 líderes europeus na França, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, fez uma forte declaração em entrevista a uma emissora francesa. Em meio a especulações sobre a saúde de Vladimir Putin, o ucraniano disse que o chefe de Estado russo irá morrer logo.

"Ele vai morrer logo e isso é um fato. E tudo vai chegar ao fim”, disse Zelensky em referência à guerra. A declaração estaria baseada em rumores que indicariam um acidente vascular cerebral (AVC), câncer e até mesmo doença de Parkinson.

Além da “previsão”, Zelensky aproveitou a entrevista para fazer um apelo aos Estados Unidos, para que permaneça forte e não ceda à exigências do governo russo durante a negociação para o cessar-fogo. “É muito importante que os Estados Unidos não ajudem Putin a sair do seu isolamento global. Eu acredito que isso é muito perigoso. Este é um dos momentos mais perigosos”, ressaltou.

Garantias

Mais cedo, Zelensky fez um apelo nesta quinta-feira (27) ao pedir à Europa para provar que "pode se defender", durante uma reunião de cúpula em Paris, na França, com quase 30 líderes europeus sobre como reforçar a segurança da Ucrânia diante de um possível cessar-fogo com a Rússia.

"A Europa pode se defender. Temos que provar isso", escreveu Zelensky nas redes sociais, em uma mensagem acompanhada por uma foto dele ao lado dos líderes europeus presentes no Palácio do Eliseu, sede a presidência francesa em Paris.

O encontro de cúpula, o mais recente de uma série de contatos impulsionados por Londres e Paris, busca estabelecer as "garantias de segurança" que a Europa poderia oferecer à Ucrânia caso os combates terminem, incluindo o possível envio de forças militares por parte da chamada "coalizão de voluntários".

A iniciativa franco-britânica, na qual os Estados Unidos não participam, também atraiu a Paris 27 líderes europeus, os chefes da Otan e das principais instituições da UE, os embaixadores da Austrália e do Canadá, além do vice-presidente da Turquia.

Correio do Povo

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