Técnico valorizou empate contra o Flamengo, um dos favoritos
O treinador Roger Machado valorizou o empate conquistado pelo Inter contra o Flamengo, no Maracanã, pela estreia do Brasileirão, na noite desse sábado. Segundo o comandante colorado, este foi “o primeiro degrau de uma escada longa”, referindo-se à briga pelo título da competição. O Inter saiu ganhando, mas cedeu o empate para o time do Rio de Janeiro, por 1 a 1.
“Para a gente que deseja se manter na disputa até o final era importante este primeiro passo”, afirmou. Segundo Roger, o time apostou em manter suas linhas altas para não permitir os passes curtos do advers)rio, forçando as bolas longas. Depois, o Colorado partia para o contra-ataque. Segundo ele, foi assim que nasceu o gol marcado por Bruno Henrique.
O técnico manifestou satisfação com a estratégia escolhida e também pela “parte técnica”, mesmo que alguns erros tenham acontecido, como tentar acelerar demais o jogo e devolver a bola para o adversário. Questionado sobre a próxima partida, afirmou: “Agora, a gente reavalia, vê jogo a jogo e olha com calma para a outra competição que é a Libertadores”.
Perguntado sobre a escolha de Borre e não Enner Valencia para sair jogando no ataque, Roger ponderou que será jogo a jogo: “Vou usar o momento, a estratégia e a gestão (para escolher os jogadores] e, dependendo do caso, terão pesos diferentes”.
As trocas durante a partida foram feitas com a ideia de não perder força de marcação e “continuar andando para dentro do campo de ataque”. Segundo Roger, esse papel foi cumprido pelas entradas de Valencia, Thiago Maia e Carbonero.
Questionado sobre a invencibilidade do time, foi conciso: “O que vai manter a invencibilidade é a solidez que a gente demonstrou dentro de campo. O número da invencibilidade é o menos importante. O mais importante é o que a gente faz dentro dessa invencibilidade”.
Por fim, foi perguntado sobre a tendência de que um treinador estrageiro assuma a Seleção Brasileira. Sobre o tema, afirmou que não é contrário aos estrangeiros, e elogiou os que vêm ao Brasil e trazem novos e criativos métodos de treinamento e jogo. Contudo, segundo ele, precisa haver isonomia entre os treinadores brasileiros e registros quanto à paciência das diretorias e regulamentação da FIFA.
Correio do Povo
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