Real apresentou desempenho melhor que a maioria de seus pares latino-americanos
Após sete pregões consecutivos de baixa, em que acumulou desvalorização de 3,49%, o dólar encerrou a sessão desta quinta-feira, 20, em alta moderada, no nível de R$ 5,67. Operadores afirmam que o avanço da moeda norte-americana no exterior, diante de receios sobre o fôlego da atividade nos EUA com a imposição de tarifas pelo governo Donald Trump, abriu espaço para ajustes e realização de lucros no mercado doméstico.
O real apresentou desempenho melhor que a maioria de seus pares latino-americanos. A avaliação é a de que a sinalização da quarta-feira do Comitê de Política Monetária (Copom) de pelo menos mais uma alta da taxa Selic neste ano tende tornar o real menos vulnerável a uma eventual escalda do dólar no exterior.
Pela manhã, o BC vendeu oferta integral de US$ 2 bilhões em dois leilões de linha para rolar os vencimentos de 2 de abril, mantendo o mercado irrigado em momento de fluxo cambial negativo. Já o Tesouro vendeu 10 milhões de NTN-F, papel preferido pelo investidor estrangeiro, com volume de R$ 8,24 bilhões.
Com máxima a R$ 5,6814, o dólar à vista terminou o dia em alta de 0,49%, a R$ 5,6758.
Apesar do repique nesta quinta, a moeda ainda apresenta queda de 1,18% na semana, o que leva as perdas em março para 4,07%. No ano, o dólar já acumula desvalorização de 8,16%.
Estadão Conteudo e Correio do Povo
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