Esposa de Lula tem recebido críticas por algumas viagens
A Advocacia-Geral da União (AGU) está elaborando um parecer para delimitar a atuação do cônjuge dos presidentes da República, seja primeira-dama ou primeiro-cavalheiro, em eventos institucionais. Os parâmetros valem para situações em que o chefe de Estado seja representado simbolicamente por seu parceiro ou parceira. A elaboração teria sido uma determinação do Palácio do Planalto. A presença da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, em eventos internacionais tem sido alvo de críticas.
O governo desembolsou R$ 203,6 mil para custear a estadia da comitiva de Janja em Paris, recentemente. A primeira-dama, que não exerce cargo oficial no governo federal, foi representante do Brasil em eventos como as Olimpíada de Paris e a Cúpula do G20. No último mês, Janja também esteve em Roma, na Itália, para participar do evento pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrário, como colaboradora do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). As passagens aéreas de ida e de volta da primeira-dama, que voou de classe executiva de Brasília à capital italiana, custaram R$ 34,1 mil.
A primeira-dama desistiu de viajar para Nova York, na semana passada, para chefiar a delegação brasileira e discursar na Organização das Nações Unidas (ONU), como representante do País. Sem um cargo formal para representar o governo institucionalmente, Janja tem encontrado dificuldades para atuar numa área em que ela tem proximidade, a agenda social.
Na próxima semana, a primeira-dama vai receber uma deferência do presidente francês, Emmanuel Macron. Ao sair do Japão, onde acompanha a visita de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Janja seguirá para a capital francesa. Indicada por Lula, a primeira-dama vai discursar como chefe da delegação brasileira na abertura da cúpula Nutrição para o Crescimento (N4G).
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
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