Ainda restam dois postes sobre a via, oferecendo risco a motoristas em em rótula recém-inaugurada
Ao menos seis postes que estavam literalmente no meio de duas rótulas recém-criadas na avenida Paraguassu, em Capão da Canoa, foram removidos nas últimas semanas. O problema que começou a partir das obras de duplicação da via, entre a Zona Norte e a praia de Capão Novo, no entanto, o risco de acidentes e outros problemas estruturais ainda persistem.
As obras de duplicação do trecho entre Capão Novo e a Praia do Barco foram finalizadas em dezembro do ano passado, contudo, aproximadamente uma dúzia de postes de concreto restaram dentro da via. Após reclamações de moradores e acidentes de trânsito registrados, as estruturas que ficavam na rótula da Paraguassu com a avenida das Gaivotas foram removidas. O serviço foi executado por empresa contratada pelo município, após impasse entre CEEE Equatorial e prefeitura.
No momento a situação mais crítica ocorre em outra rótula que fica mais próxima do distrito de Capão Novo, onde dois postes ainda permanecem dentro da via. No local, placas alertam para o risco de acidentes foram instaladas junto de barreiras e cones de sinalização ao longo do trecho, mas marcas de pneus e sinalizadores quebrados indicam que os acidentes continuam ocorrendo.
Mesmo os equipamentos posicionados sobre a calçada geram reclamações. Ocorre que a faixa de piso podotátil, instalado para auxiliar o deslocamento de pessoas cegas, está alinhada com os postes. O trecho, de modo tão irônico quanto inusitado, não possui uma luminária pública sequer.
Conforme o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de Capão, Beto Rocha, ainda não há prazo para a retirada dos postes que ainda necessitam ser movidos. Ele reconhece os problemas, porém destaca que a gestão que integra assumiu há apenas 15 dias e está buscando soluções.
Rocha revela que uma das medidas estudadas é a remoção das rótulas recém-inauguradas e que tal definição deve ocorrer na próxima semana.
“Normalmente uma rótula é instalada em cruzamento, mas no trecho em questão não existe ruas que cruzam a Paraguassu”, destaca o secretário, referindo-se ao trecho mais próximo de Capão novo, onde existem apenas terrenos privados e ainda sem urbanização.
Novamente questionada, a CEEE Equatorial reforçou que a responsabilidade do custeio da realocação dos postes é do poder público municipal e diz que colabora encaminhando notificações sobre o problema desde o meio do ano passado.
Correio do Povo
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