Presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, anunciou que “um grupo de ajuda humanitária seguia rumo a Los Angeles, Califórnia”
O México anunciou neste sábado (11) que enviará reforços aos Estados Unidos para combater os numerosos incêndios que devastam Los Angeles, na Califórnia, perto da fronteira entre os dois países e onde vivem muitos mexicanos.
A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, anunciou na manhã de hoje que 'um grupo de ajuda humanitária seguia rumo a Los Angeles, Califórnia'. 'Somos um país generoso e solidário', escreveu ela na rede social X, onde publicou uma foto de dois aviões de carga na pista de um aeroporto.
'Vamos enviar uma equipe de apoio a Los Angeles, que está formada por combatentes de incêndios florestais', afirmou ela ainda na sexta-feira, lembrando que 'há muitos mexicanos nesta parte dos Estados Unidos'. Os voluntários 'estão esperando os papéis para ir aos Estados Unidos', acrescentou.
En este momento sale el grupo de ayuda humanitaria a Los Ángeles, California. Somos un país generoso y solidario. Gracias al equipo del Plan DN-III-E de la Secretaría de la Defensa, a los combatientes forestales y a @laualzua, coordinadora nacional de Protección Civil. Llevan con… pic.twitter.com/MviVvKCxvE
— Claudia Sheinbaum Pardo (@Claudiashein) January 11, 2025
Os múltiplos incêndios que há cinco dias assolam Los Angeles e causaram pelos menos 11 mortos se estendem neste sábado para áreas que até agora tinham permanecido à salvo das chamas e estão sendo objeto de ordens de evacuação neste momento.
O México é o principal parceiro comercial dos Estados Unidos, onde residem pelos menos 12 milhões de mexicanos. Estes enviaram 66,5 bilhões de dólares (R$ 405 bilhões) a seu país de origem em 2024, 'o que representa 3,7% do PIB nacional', segundo o banco BBVA.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor uma tarifa de 25% às importações mexicanas se o país vizinho não tomar medidas contra o tráfico de drogas e a imigração ilegal. Sheinbaum, por sua vez, garantiu que o México manterá 'boas relações' com Washington.
AFP e Correio do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário