Efetivamente reconduzido ao cargo, Sebastião Melo busca enfrentar difíceis pautas legislativas no primeiro semestre deste novo governo
Sebastião Melo (MDB) foi definitivamente reconduzido ao cargo de prefeito de Porto Alegre. Após o ato de transmissão de cargo ter sido adiado por falta de luz na Usina do Gasômetro e diversos outros locais da cidade em 1º de janeiro, foi efetivamente realizado o evento simbólica que empossa o novo governo.
E um “novo governo” foi o que prometeu o prefeito reeleito em seu discurso, diante do secretariado que foi completado horas antes da cerimônia - agora, faltam apenas titulares de algumas autarquias e gabinetes para o primeiro escalão ficar completo.
Em entrevista coletiva, o prefeito já começou a tratar dos temas da cidade e prometeu, para o primeiro semestre, o enfrentamento dos dois principais temas que devem marcar a pauta legislativa deste início de segundo mandato.
“Mandaremos primeiro o projeto do Dmae. Tem um pré-projeto e vamos finalizá-lo. Tem uma mudança, para ser votada semana que vem, que envolve as diretorias e o conselho. O pedido de concessão irá logo em seguida, provavelmente em fevereiro ou março, estimou Melo”.
“O Plano Diretor, tivemos as enchentes, tivemos aquela decisão de ter que fazer as eleições dos conselheiros, e estamos analisando. Ele irá dentro desse ano, o mais rápido possível. Também irá provavelmente no primeiro semestre à Câmara. Depois da Lei Orgânica, é a lei mais importante da cidade”, disse ainda.
Ainda sobre o Dmae, o emedebista afirma necessidade de reforçar o departamento antes de efetivar a discussão. Também deu a entender que, apesar do projeto ser enviado nos próximos meses, todo o processo deve durar cerca de dois anos.
“Vou mandar para a Câmara um projeto de contratação temporária. Concessão tem um prazo que não é curto e o Dmae é vital para as nossas vidas. Então, tenho que potencializar o Dmae nesses dois anos, para entregar. Vou fazer mexidas em pessoas dentro do Dmae. vai ter diretoria de inovação diretoria de drenagem urbana”, afirmou.
Questionado, Melo também disse não ter visto ainda o teor do requerimento protocolado pela bancada do PCdoB no Legislativo que pede a realização de um plebiscito, em que a população decidiria sobre o futuro do departamento. “Não vi requerimento e não sei seu teor. Os vereadores têm legitimidade para fazer requerimentos”, disse, brevemente.
Correio do Povo
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