quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Fala de Mark Zuckerberg

 


Juro que não entendo a reação assombrosa da mídia tradicional e do governo instalado no poder à fala de Mark Zuckerberg no dia de hoje.
Estão num misto de espanto e revolta.
Não se conformam com a mudança de atitude do dono da Meta, que disse hoje que FB, Instagram e Treads voltarão a ser locais de plena liberdade de expressão, abolindo checagem de notícias e transferindo seu escritório da Califórnia para o Texas.
Falou com todas as letras que existem tribunais secretos na América Latina - sabemos quais são - que censuram e obrigam essas redes sociais a retirarem conteúdo publicado, mas que isso não mais acontecerá.
Afirmou que estará alinhado às pautas do governo Trump, que terá como prioridade a proteção da liberdade de expressão para os indivíduos do mundo todo.
Tais palavras chegaram como luz ao ninho de coujas globais, que se mostraram desesperados com tal notícia que reformula as regras das redes sociais.
Eles se apavoram visivelmente com qualquer possibilidade de liberdade de pensamento.
Para a turma, isso significa a proliferação do "discurso de ódio da extrema direita", seja lá o que isso for.
Traduza isso como "tudo aquilo que não for dito ou pensado a partir das nossas próprias verdades e percepções merece o fogo do inferno por antidemocrático e fascista que é."
Se não eu, ninguém, é o que sinalizam com seus discursos doentes de vassalos de um Sistema que ameaça ruir.
Da parte do governo, em momento imediato à fala do dono da Meta, aquele que até outro dia era considerado grande parceiro, levantaram-se em resposta ríspida através de um assessor da Secom, que sinaliza que não estão nada dispostos a respeitar essa brisa de liberdade que sopra no ar, e que tudo farão para impedir qualquer discurso dissonante com aquilo que eles determinarem como Verdade a ser seguida sem discussão.
A isso eles chamam de defesa da Democracia, em manipulação criminosa da linguagem.
São ditadores em potencial que nomeiam com títulos inaceitáveis todo cidadão que colocar em dúvida, questionar, se contrapor a qualquer absurdo que tentem impor à população, que deve permanecer silente sob pena de ser perseguido como odioso disseminador de fake news, portador de criminoso discurso de ódio.
Nomeiam o oponente político daquilo que são.
Amanhã o pilantra irá rememorar o 8 de Janeiro.
Não se renda jamais à farsa do golpe.
Conteste sem dó as narrativas da turma.

Sílvia Gabas

Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=9417776721608070&id=100001275065317

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