Na mínima da sessão, o dólar à vista chegou a R$ 5,9165
A avaliação dos investidores de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, será mais comedido e estratégico na adoção de tarifas de importação - usando-as como ferramentas para atingir os objetivos do governo, e não como armas numa guerra comercial - diminuiu a percepção sobre os riscos à economia global e beneficiou principalmente as moedas de países emergentes exportadores de commodities.
O dólar, porém, caiu mais ante o real que em relação aos pares da moeda brasileira. No mercado à vista, recuou 1,40%, para R$ 5,9465 - menor nível de fechamento desde 27 de novembro, quando encerrou o pregão a R$ 5,9135. No mercado futuro, o contrato do dólar para fevereiro tinha queda de 1,33% por volta das 17h05, a R$ 5,9560.
Na mínima da sessão, o dólar à vista chegou a R$ 5,9165 - menor taxa intradia desde 12 de dezembro. Já o dólar futuro tocou R$ 5,9255.
Ibovespa
Vindo de três altas consecutivas, o Ibovespa permaneceu em margem de variação restrita neste meio de semana, de 940 pontos entre a mínima (122.925,68) e a máxima (123.865,07) da sessão.
Após indecisão entre leves ganhos e perdas, e sem se distanciar muito da estabilidade, o índice tentou se firmar em alta na etapa vespertina, mas acentuou um pouco as perdas em direção ao fechamento, cedendo 0,30%, aos 122.971,77 pontos.
Após duas sessões de giro bem fraco, o volume financeiro subiu para R$ 19,2 bilhões. Na semana, o Ibovespa avança 0,51%.
No acumulado do ano, o fluxo de capital externo está positivo em R$ 3,725 bilhões na B3, conforme dados atualizados até o dia 20. Esta recuperação de fluxo contribui para a relativa melhora do Ibovespa, que acumula ganho de 2,24% em janeiro, comparado a uma perda de 4,79% no mesmo mês do ano passado.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
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