Cláudio Humberto
Dos 1,1 mil imóveis funcionais, apartamentos e casas de propriedade da União, ocupados por servidores comissionados, em Brasília, mais de 11% têm o mesmo inquilino há mais de 12 anos. Ou sejam, pessoas que permanecem nos imóveis mesmo após o término dos governos e da vigência de suas nomeações. Seis ocupam os imóveis desde os anos 1970. Há caso de mesma família aboletada na mordomia desde 1973. Mais da metade (723) se localiza na Asa Sul, área muito valorizada.
Milênio passado
Também tem aqueles que, nomeados antes do ano 2000, até já aposentados, seguem desfrutando 51 imóveis funcionais como seus.
Daqui não saio
Como petista adora mordomia paga pelos outros, 60 deles ocupam os mesmos imóveis funcionais desde os dois primeiros mandatos de Lula.
O tempo passa
Imóveis funcionais de Brasília custam caro: 71% são ocupados há menos de 4 anos, o que inclui pessoas nomeadas no governo Bolsonaro.
Desde 1960!
JK instituiu esses móveis para estimular a transferência dos servidores para Brasília. E o pagador de impostos nunca mais se livrou da despesa.
Dívida cresce sob Lula mais que na pandemia
A Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão do Senado que realiza o monitoramento das contas públicas, prevê que, sob o governo Lula (PT), a dívida pública crescerá 2,2 pontos, em 2025. Ou seja, especialistas da advertem que a chamada “Dívida Bruta do Governo Geral” vai representar 82,21% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas do País em um ano. Neste milênio, essa dívida superou a marca dos 80% só uma vez: em 2020, auge da pandemia.
Futuro obscuro
Este ano, o endividamento público é de 80,01%. O crescimento do PIB em 2025, segundo a IFI, será de apenas 1,8%.
Começo
No primeiro ano do governo Bolsonaro, a equipe econômica de Paulo Guedes reduziu a dívida pública de 75,3% para 74,4% do PIB.
Evolução difícil
No primeiro ano da pandemia, a dívida disparou para 86,9%. Em 2021, foi reduzida para 78,3% e em 2022 caiu para 73,5% do PIB.
Involução
No primeiro ano do governo Lula, a dívida pública explodiu em relação a 2022 e fechou o ano em 74,3% do PIB. A expectativa apenas do aumento é de quase 10% do que era há menos de dois anos.
País imóvel
Enquanto não se questionam as intromissões do STF no Legislativo, a patuléia se diverte com a fantasia de que emenda parlamentar é “dinheiro roubado”. E os negócios no governo (Lula!) seguem sem freio.
Primeira-grana
A descoberta do “gabinete paralelo” da primeira-dama Janja, com gastos de mais de R$1,2 milhão somente em viagens, fez o Janjômetro disparar antes da virada do ano: R$66,9 milhões é o novo total de gastos.
Faça o que digo
Em 2024, quem mais viajou no BNDES de avião, a forma mais poluente de transporte, foi Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática: ela fez 118 viagens durante este ano.
Diário do Poder
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