São US$ 19.443 bilhões a mais que neste ano, uma vez que a projeção das exportações para 2024 está em US$ 339.385 bilhões
A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) projetou um aumento de 5,7% nas exportações do ano que vem na comparação com 2024. Segundo estimativa da entidade, as vendas para o exterior em 2025 devem somar US$ 358.828 bilhões.
São US$ 19.443 bilhões a mais que neste ano, uma vez que a projeção das exportações para 2024 está em US$ 339.385 bilhões.
Em relação a essas coisas, o país deve comprar do exterior US$ 265.780 bilhões no ano que vem, contra os US$ 264.171 bilhões projetados para 2024.
O superávit calculado pela AEB deverá ser de US$ 93.048 bilhões em 2025, um aumento de 23,7% em relação aos US$ 75.214 bilhões previstos para este ano.
“As projeções para o comércio exterior em 2025 sinalizam sustentabilidade aparente com nível de aumento de preços e incremento de volumes, cujas especificidades atuais indicam maior produção de soja, milho, petróleo, carne bovina, carne de frango, entre outros, porém, com possibilidades de ajustes nos preços para patamares inferiores aos atuais”, informa a AEB.
O levantamento da entidade também aponta que as exportações de produtos brasileiros têm seu principal destino nos mercados vizinhos da América do Sul. “Embora neste momento fiquemos atentos a uma política comercial agressiva da China nesta região, retirando a liderança brasileira nas exportações para seus vizinhos.”
O relatório da AEB destaca ainda algumas “particularidades”. Segundo o documento, as exportações de petróleo projetadas deverão atingir em 2024 US$ 44,360 bilhões, um recorde para um único produto, “superando os US$ 43,078 bilhões previstos para a soja” neste ano.
Mas, conforme o estudo, “salvo problemas de queda de safra”, a soja deve recuperar o posto de principal produto exportado do Brasil em 2025, com uma projeção de US$ 49,5 bilhões em vendas ao exterior, com o petróleo permanecendo em segundo lugar, com US$ 44,1 bilhões.
Como nos exercícios anteriores, a soja, o petróleo e os minérios devem responder por 34,04% das exportações totais previstas para 2025, o que significa uma pequena redução diante dos prováveis 37,09% deste ano.
Agência Brasil e Correio do Povo
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